Antonio Nunes de Souza*
Enquanto
são descobertas dezenas de coisas nas áreas da medicina, indústria, etc.,
paralelamente, ocorrem fatos que, além de desagradáveis e perigosos, nos enchem
de medos e receios, colocando uma grande dúvida em nossas mentes, se essas
inovações e descobertas são benéficas ou não.
Embora
já tenha falado sobre esse assunto anteriormente, quando iniciaram a tal da
inseminação artificial na tentativa de desprestigiar a nossa tão conceituada e
milenar transa, trocando-a por uma seringada de esperma congelada, volta e meia
eles voltam à baila, obrigando-me a rechaçá-los em nome de todos os homens.
Minha alegria é que jamais eles conseguirão substituir o digníssimo e bravo
pênis que, além de proporcionar um prazer inigualável, ainda faz o delivery de
milhões de espermatozóides quentinhos e fresquinhos, nadando que nem o Gustavo
Borges nos seus áureos tempos.
Pois
é! Desta feita os paspalhos dos cientistas resolveram fazer inseminações com
espermatozóides especiais nos casos que parecem ser impossíveis bons
resultados, depois de desmoralizadas todas as suas tentativas anteriores.
Provavelmente, para não se sentirem desprestigiados nos circuitos mundiais da
ginecologia e obstetrícia, apelam para as técnicas mais absurdas possíveis e,
lamentavelmente, conseguindo resultados atípicos, inusitados e estranhos.
Agora
mesmo, depois de uma mulher já ter tido seis filhos pelo método mais gostoso do
mundo, deu um “revertério” em seu útero e ovário e, não conseguindo mais
engravidar, procurou um desses substituidores de pintos por seringas e entregou
todo sem mecanismo maternal ao aventureiro da ciência. E o cara, por mais
incrível que pareça, fez com a maior frieza e tranqüilidade o que passo a
relatar:
Depois
de recolher uma quantidade de espermatozóides do marido, através de uma sem
graça masturbação numa sala do consultório, utilizando técnicas microscópicas,
começou a treiná-los durante dias seguidos para que nadassem mais rápido e com
eficiência. E, achando pouco, chegou ao inacreditável ato de fabricar micros
roupas de banho com aquele tecido especial usado atualmente pelos campeões
mundiais de natação, deixando os espermatozóides numa velocidade espantosa como
se tivessem motores de polpa aclopados na bunda.
Depois
dessa peripécia digna de uma olimpíada sexual/científica, nosso louco e
extravagante médico colocou sua paciente em um hospital, levou seus bem
treinados pupilos todos uniformizados e preparado para a disputada corrida
afrodisíaca e, para encurtar a conversa, colocou todos, cuidadosamente, em uma
seringa e sem cerimônia e um sorriso de satisfação nos lábios, começou a
introduzir na vagina, aplicando sua carga preciosa que, em fila indiana, iam
mergulhando naquela gruta em busca da vida.
E o
resultado todos nós vimos e ouvimos nas televisões e jornais do mundo inteiro:
A
mulher pariu oito filhos de uma só vez!
Será
que essa tecnologia é sensata?
Acho
que não, e continuo dizendo: Criança sadia se faz é com putaria!
*Escritor
(Blog Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)
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