quinta-feira, 19 de julho de 2012

A tecnologia nos assusta!


                                                                                   Antonio Nunes de Souza*

Enquanto são descobertas dezenas de coisas nas áreas da medicina, indústria, etc., paralelamente, ocorrem fatos que, além de desagradáveis e perigosos, nos enchem de medos e receios, colocando uma grande dúvida em nossas mentes, se essas inovações e descobertas são benéficas ou não.
Embora já tenha falado sobre esse assunto anteriormente, quando iniciaram a tal da inseminação artificial na tentativa de desprestigiar a nossa tão conceituada e milenar transa, trocando-a por uma seringada de esperma congelada, volta e meia eles voltam à baila, obrigando-me a rechaçá-los em nome de todos os homens. Minha alegria é que jamais eles conseguirão substituir o digníssimo e bravo pênis que, além de proporcionar um prazer inigualável, ainda faz o delivery de milhões de espermatozóides quentinhos e fresquinhos, nadando que nem o Gustavo Borges nos seus áureos tempos.
Pois é! Desta feita os paspalhos dos cientistas resolveram fazer inseminações com espermatozóides especiais nos casos que parecem ser impossíveis bons resultados, depois de desmoralizadas todas as suas tentativas anteriores. Provavelmente, para não se sentirem desprestigiados nos circuitos mundiais da ginecologia e obstetrícia, apelam para as técnicas mais absurdas possíveis e, lamentavelmente, conseguindo resultados atípicos, inusitados e estranhos.
Agora mesmo, depois de uma mulher já ter tido seis filhos pelo método mais gostoso do mundo, deu um “revertério” em seu útero e ovário e, não conseguindo mais engravidar, procurou um desses substituidores de pintos por seringas e entregou todo sem mecanismo maternal ao aventureiro da ciência. E o cara, por mais incrível que pareça, fez com a maior frieza e tranqüilidade o que passo a relatar:
Depois de recolher uma quantidade de espermatozóides do marido, através de uma sem graça masturbação numa sala do consultório, utilizando técnicas microscópicas, começou a treiná-los durante dias seguidos para que nadassem mais rápido e com eficiência. E, achando pouco, chegou ao inacreditável ato de fabricar micros roupas de banho com aquele tecido especial usado atualmente pelos campeões mundiais de natação, deixando os espermatozóides numa velocidade espantosa como se tivessem motores de polpa aclopados na bunda.
Depois dessa peripécia digna de uma olimpíada sexual/científica, nosso louco e extravagante médico colocou sua paciente em um hospital, levou seus bem treinados pupilos todos uniformizados e preparado para a disputada corrida afrodisíaca e, para encurtar a conversa, colocou todos, cuidadosamente, em uma seringa e sem cerimônia e um sorriso de satisfação nos lábios, começou a introduzir na vagina, aplicando sua carga preciosa que, em fila indiana, iam mergulhando naquela gruta em busca da vida.
E o resultado todos nós vimos e ouvimos nas televisões e jornais do mundo inteiro:
A mulher pariu oito filhos de uma só vez!
Será que essa tecnologia é sensata?
Acho que não, e continuo dizendo: Criança sadia se faz é com putaria!
                                                  
*Escritor (Blog Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)


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