Antonio Nunes de Souza*
Sempre
que pretendemos dar uma opinião sobre os hábitos, novos ou antigos, em
princípio deixamos transparecer uma grande dose de exageros, uma vez que, não
medimos nossas palavras para amenizar os verdadeiros atos e ações!
O
comportamento relativo ao sexo desenvolveu-se de uma maneira tão brutal que,
sem pestanejar, podemos chama-lo de grande e forte ‘imperador”!
O
curioso é que desde os antigos impérios romanos, as sexualidades eram já
acirradas, com menos preconceitos, maiores liberdades e, consequentemente,
maiores libertinagens!”
Quem
já leu atentamente as histórias dos Césares, tem conhecimento dos
comportamentos sexuais, não somente entre casais, como também relacionamentos
entre seus Imperadores, Conselheiros, Governadores e generais, as ligações e
orgias entre pessoas do mesmo sexo, quase em sua totalidade, tinham entre suas
aventuras, lindos soldados e damas de companhias, para gozarem tranquilamente,
nos dias de eventos e noitadas festivas!
Tudo
era encarado com certa naturalidade, já que os ditames para tais comportamentos,
dependiam simplesmente das cortes imperiais, fazendo a aceitação do povo, como
algo interessante e normal. Se era bom para todos, consequentemente era
praticado sem maiores regras comportamentais. Vale dizer que não desejo dar
aula de história, aprofundando-me no assunto, apenas, uma passagem rápida e
sensata das ocorrências nas épocas citadas, sobre esse assunto que,
miraculosamente, sempre teve seu lugar privilegiado entre as pessoas!
E
as regras, como até hoje, são determinadas por quem está por cima das
situações.
Com
as quedas dos Impérios Romanos e as estruturações, colonizações e criações de
novos países, reinados e com normatizações de outras culturas e hábitos, essas
cortes criaram suas novas maneiras de comportamentos, praticando o sexo
fervorosamente, mas, usando de maiores discrições!
Passou
então aos palacianos as determinações do que deveria ser praticado,
transformando em “pecado”, alguns dos velhos e conhecidos atos. Sabe-se,
tranquilamente, que, por trás dos ‘panos”, as coisas continuavam a existir.
Apenas os mais escandalosos e flagrados eram castigados severamente, com
alegações de falso pudor.
Finalmente,
o tempo foi passando e, sem mais pudores e precauções, ou respeito as regras
sociais, o sexo voltou a reinar o seu “império” com uma grande liberdade,
talvez até, colocando no “chinelo” as volúpias das libertinagens romanas.
Não
se tem mais regras comportamentais, a liberdade sexual entre todos os gêneros é
livre e sem medidas, os casamentos e uniões oficializados, ou não, são aceitas
de bom grado, tornando-se os atos normais e corriqueiros. Creio que não existe
mais tabus perante o comportamento sexual e suas variadas “variações” entre
cores, credos, gêneros e graus. Tudo é permitido, desde que ofereçam prazeres e
felicidades, mesmo que sejam momentâneas!
O
importante é que pinte a tal da química, ou identificação de peles, o bom mesmo,
para complementar, chama-se “ficar” numa boa!
Tudo
leva a crer que, desta feita, não haverá retrocessos e nem mais a tolice de
repúdios e recriminações. A aceitação está nas mãos e nos olhos de cada um, sem
o perigo de recriminações “caretas”!
Podemos
afirmar com segurança, que o sexo destruiu todos os seus tabus, demonstrando
continuar sendo um audacioso e delicioso “IMPERADOR DO PRAZER!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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