Antonio Nunes de Souza*
Para
quem mora em grandes e luxuosos condomínios, não constitui novidade os
envolvimentos afetivos, amorosos e até, em algumas vezes, comerciais, pois,
sempre estamos precisando de um profissional de alguma área e, acidentalmente,
um dos moradores tem tal formação!
Assim
sendo, aconteceu um grande envolvimento com dois casais, moradores de altos
gabaritos, sendo Augusto advogado e sua esposa Maria Karla psicóloga e Abel
engenheiro e sua mulher Luana, excelente médica de clínica geral. Vê-se que
eram de bastante peso social e econômico!
Como
é lógico e comum, sempre se encontravam nas chegadas e saída, se cumprimentavam
e, com o tempo, passaram a ser amigos, saindo juntos para uma pizza, uma
danceteria, shows, teatros, praias, etc., tornando-se tão íntimos que, em
algumas vezes, quando um não podia ir por alguma razão, sua mulher ia sozinha
com o casal amigo. Isso tornou-se tão natural e comum, até que um dia ia ter um
show de Caetano Veloso e Gilberto Gil no Teatro Castro Alves e, por ironia do
destino, Dra. Luana teria que dar plantão no hospital e, por uma enorme
coincidência, o adv. Augusto teria uma reunião inadiável com uma família
riquíssima que ele estava encarregado do inventário!
Então...tranquilamente
ficou combinado que Abel iria com Maria Karla, já que eles não podiam e,
logicamente, não iriam tirar o prazer dos seus cônjuges, já um show seria uma
única apresentação no Teatro Castro Alves!
A
noite Abel foi pegar Maria Karla no apartamento, desceram, pegaram o carro e
seguiram para o Campo Grande, já que moravam em Ondina. Um tremendo trabalho
para arranjar lugar para estacionar, até que pintou uma vaga e Abel parou,
seguindo os dois para a entrada do teatro. Entraram, conferiram a sua fila, que
era bem localizada e, eufóricos e conversando bastante, aguardaram o início do
maravilhoso espetáculo!
As
luzes se apagaram e, como num toque de mágica, abriram-se as cortinas e,
maravilhosamente aparece a orquestra tocando, enquanto começam cantando Caetano
e Gil a linda canção Força Estranha!
Uma
torrente de palmas e gritos sacudia o teatro e Maria Karla vibrando de emoção,
pegava nas mãos de Abel apertando instintivamente, em função do clima delicioso
das músicas cantadas!
Seria
pleonasmo dizer que foi deslumbrante o espetáculo. Saíram sorridentes e felizes
e Karla que era muito desenvolta e gostava muito de agitação, propôs a Abel
para ir a uma danceteria nova que a mídia estava elogiando como o Hot point de
Salvador!
Claro
que Abel aceitou e foram dar continuidade a noite. Lá chegando sentaram-se em
uma mesa privilegiada bem na frente da pista e, logo pediram ao maitre uma
garrafa de vinho de boa safra e um prato de queijos, Camambert, Roquefort,
Brier, Provolone, etc., que logo foram atendidos e começaram a tomar o vinho,
fazendo um brinde inicial.
A
música era ao vivo e o conjunto, curiosamente, começou a tocar “Linda”, a cação
que fez Karla vibrar de emoção. Então, sem pestanejar, chamou Abel para dançar
e ele, naturalmente, aceitou, levantando-se e abraçando Karla, começou a dar
seus passos bem compassados, deliciando a canção, aos poucos os dois estavam
agarradinho de rostos colados e Karla já eufórica beijou o pescoço de Abel e
encoutou-se mais ainda nas partes baixas, já sentindo algo entumecido entre as
suas pernas. E, daí pra frente a coisa começou a esquentar, tomaram mais outra
garrafa de vinho!
Uma
hora depois desse desprendimento amoroso e sensual, pagaram a conta e
resolveram em conjunto irem para um motel. E foram mais que depressa!
A
essa altura a coisa já estava totalmente liberada e os dois já sabiam o que
desejavam, numa liberdade sem limites. E, com certa pressa, Karla tirou logo
sua roupa, ajudou a despir Abel e com ambos completamente nus, ela ligou a
música e pegou Abel para dançar. Dançando ela bem sacana esfregava os seios e
barriga e, na parte baixa, colocou o seu penes entre as coxas, esfregando bem
em seu clitóris, dando a ambos uma sensação gostosa que, se você não tiver
controle, termina gozando antes da hora. Ela, gulosamente, beija a boca de Abel
fazendo dançar sua língua que ia além do céu da boca!
Já
bastante excitado, Abel pegou Karla, jogou sobre a larga cama e bastante
sedento, pulou sobre ela e, com a xoxota bem lubrificada, introduziu tudo que
era possível, fazendo Karla tremer de satisfação, e com um minuto, os dois
gozaram na mesma hora, somente se ouvia os gemidos de prazer de Karla e a
acelerada respiração de Abel!
Ficaram
os dois descansando um pouco, mas, Karla estava sedenta e continuou fazendo
carícias, beijando o penes, alisando os testículos e, como mágica, nova tesão
aflorou, e Karla sem que fosse solicitada, virou-se de conta e disse: coloque
tudo em minha bundinha querido. Abel não se fez de rogado. Só com o pedido com
a voz rouca, a tesão foi pras cabeceiras e, delicadamente, foi penetrando
enquanto masturbava Karla, provocando um novo e delicioso orgasmo ao mesmo
instante!
Não
havia preocupação de hora, pois, o plantão era a noite toda, e a reunião do
inventário era em Cachoeira e ele só voltaria na manhã seguinte!
Foram
tomar um banho na piscina e, por incrível que pareça, Karla nua se esfregou
tanto que terminaram dando mais uma aquática, que Karla quase se afoga de tanto
gozar!
Se
arrumaram, vestiram as roupas, pois já era 2;30 da manhã. Pagaram a conta,
pegaram o carro e seguiram para os seus devidos apartamentos, felizes e
alegres, depois de no caminho jurarem segredo, sendo que Maria Karla bastante
fogosa disse cochichando eu seu ouvido: Eu vou querer outras vezes querido!
Vale
dizer que Augusto não tinha inventario nenhum e Dra. Luana não tinha nenhum
plantão. Armaram essa história para que os dois fossem para um motel transarem
numa boa, enganando os dois bobos. Mas, nunca souberam eles que os dois bobos
foderam tranquilamente a noite inteira!
Resultado
é que ficou elas por elas e os casos continuarão por algum tempo no maior
segredo, se Deus quiser!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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