Antonio Nunes de Souza*
Não gosto de contar minhas aventuras do tempo de menino, uma vez que acham logo que fui um garoto tarado e pernicioso. Mas, sinceramente, hoje com quarenta e um anos, bem casado, com filhos e feliz, sentado numa confortável cadeira na beira da piscina, pensando na chegada da estação das flores, me lembrei que muitos anos atrás, nós íamos passar as férias na fazenda do meu pai e, para minha felicidade, minha querida e saudosa prima Vera também ia, e ficava um mês como nossa hóspede. Eu devia ter uns 13 anos e ela, mas velha e experiente moradora da capital, uns dezoito anos. Praticamente, uma mulher, ainda mais que era dessas pessoas altas e corpo avantajado, dava até a impressão de ser mais velha. Não era lá essas belezas todas, mas bonita e simpática.
No primeiro ano, eu ainda meio inocente, ficava fascinado com as estórias que ela me contava, principalmente, as aventuras com os namorados, o que faziam, onde se pegavam e se alisavam, as vezes que ele botava seu membro em suas coxas e ela ficava com as pernas fechadas, indo para frente e para traz até os dois gozarem. Ela falava sem a menor vergonha, eu é que ficava todo escabreado, pois, para mim, aquilo tudo era uma novidade, que pensei só existia na cabeça dos meus tolos colegas de escola. Como só éramos nós dois, os adultos iam cuidar da fazenda, nós tínhamos todo dia para conversar, fazer aventuras nos matos e tomar banho numa deliciosa queda d’água de uns quatro metros de altura, formando uma gostosa piscina na parte baixa, proporcionando uns banhos inesquecíveis.
Muito embora ela como uma narradora sexual perfeita, eu me excitava e escondia para ela não notar. Eu era apenas um curioso ouvinte.
Até que um dia, fomos tomar banho na cachoeira, bem no fim da tarde e, nos seus mergulhos, começou a esfregar a sua linda e grande bunda em mim, fazendo eu ficar com o pau latejando mais que rabo de lagartixa quando é cortado! Ela sagaz e safadinha, meteu a mão em meu short e garrou com vontade e começou a me masturbar, enfiando suas coxas em minha virilha. Pensei em mandar ela parar, pois fiquei assustado com a surpresa, imaginando que eu era apenas seu confidente e parente. Mas, sem demora, do jeito que ela era carinhosas e professora na arte, gozei logo, vendo o espermatozoide vir a tona e os pobrezinhos morrendo afogados. Ela me puxou, me deu um beijo na boca e disse, agora vc vai fazer comigo também. Disse isso com o maior sorriso sem a menor dose de pudor.
Fomos para uma pedra, onde a água era bem rasa, ela sentou, baixou o biquíni e falou, me mostrando como eu deveria fazer para que satisfizesse o seu prazer. Comecei a alisar, ela colocou meu dedo médio da mão direita em um determinado lugar que depois ela me disse que era seu clitóris, e comecei a massagear. Ela pediu que eu acelerasse mais, obedeci e, ela voltando a pegar em meu membro que já estava duro outra vez, baixou a boca e começou a fazer um boquete, que na época não tinha esse nome, era chupar mesmo. E não deu outra! Gozou ela tremendo de tesão e eu gozei pela segunda vez já em sua boca.
Eu morria de prazer e de vergonha. Que nem encarava ela de tão escabreado com o que estava fazendo. Mas, super feliz, pois tratava-se da maior e primeira sensação sexual de minha vida!
Continuamos durante o resto das férias, praticando as mais gostosas sacanagens, até com penetrações anais e vaginais. Eu, já compenetrando-me como se fosse um homem de verdade, quase toda hora a convidava para nossos divinos banhos.
Esperei o segundo ano, doido que chegasse as férias, mas, infelizmente, ela foi morar em Sampa e nunca mais soube notícias dela!
Hoje, a chegada da estação das flores, fez me lembrar com saudades da minha “querida prima...Vera!”
*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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