Antonio
Nunes de Souza*
Depois
dos acordos mal, ou bem feitos, em função das conveniências, começa logo a
velha mania de falar mal uns dos outros candidatos, parecendo uma briga de
comadres, cada um querendo colocar podres, ou até inventar coisas que vão
denegrir as imagens dos adversários perante o eleitorado!
Infelizmente,
o povo ainda cai nesse engodo obsoleto e vergonhoso, na maioria das vezes
acreditando, piamente, que trata-se de verdades e, idiotamente, dão os seus
preciosos votos para aqueles que tem uma maior competência de desgastar as
imagens alheias, usando dos menores aos maiores artifícios!
O
tolerante e pobre povo, sem informações precisas, sempre se deixa enganar,
pois, por incrível que pareça, com um mês já não sabem em quem votou, pois nem
lembra os nomes, principalmente dos legisladores das câmaras de vereadores e
deputados. Senador, esses nem se fala!
Quanto
aos presidentes esses eles se lembram muito bem, uma vez que, na maioria, são
inoperante em todas as funções básicas do país, refletindo na pele de todos,
principalmente dos pobres!
O
importante é apresentar projetos qualificados e bem estudados, soluções para os
problemas crônicos, maneiras de conseguir numerários, apoios das indústrias,
comércio, sociedade, clubes de serviços, associações comerciais, etc., para
que, caso seja eleito, já tenha em mãos um plano de trabalho bem elaborado, sem
que seja necessário um semestre para fazer esse trabalho inicial de grande valia!
Além
disso, para que no futuro não fiquem com as caras de “taxo”, fazendo acordos
partidários com esses adversários e tenham que ficar abraçados no mesmo
palanque, aí, nessa vexatória posição, passam a se considerar pessoas limpas e
puras!
Creio
que ainda veremos muitas ofensas nessas eleições, e talvez em outras pela
frente, pois, tristemente, essa é uma peculiaridade dos nossos velhos políticos
e, os novos que aparecem como soluções, já enumeram os erros cometidos pelos atuais,
inventam para confundir, seguindo a mesma cartilha!
Infelizmente,
creio que morrerei na dúvida “se para ser político precisa ser canalha, ou para
ser canalha precisa ser político!”
Obviamente,
temos raríssimas e honrosas exceções!
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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