QUEM SERÁ NOSSO PREFEITO?

Antonio Nunes de Souza*

 

Embora estejamos com onze candidatos a prefeito e vices, todos sabemos que a maioria deles não tem a mínima chance, são apenas os espertos que, na última hora, unissem aos prováveis vencedores em troca do famoso: “toma lá dá cá”! Ou seja: Passo meus eleitores e recebo em troca alguns cargos com boas remunerações. Todo isso resolvido tranquilamente, com o dinheiro do próprio povo, que é negociado para as velhas e famigeradas negociatas!

 

Podemos dizer que, entre eles, as figuras de Fernando Gomes, Geraldo Simões, Augusto Castro, Mangabeira e o Capitão Azevedo são em verdade os que podem, numa reviravolta inesperada, ser uma das candidaturas vencedoras!

 

O povo, como sempre, não une forças em um único candidato. Uns querem e tem esperanças nos novos, outros nos antigos e experientes, outros para agradar seus partidos, enfim, terminam escolhendo alguém que nunca é uma unanimidade e, infelizmente, sempre deixam a desejar!

Imagino que, aquele que contar com o apoio do Governador Rui, poderá ser agraciado com a vitória, uma vez que, pelas obras feitas em toda Bahia, inclusive algumas aqui, lógico será estar ao lado dele nos primeiros dois anos de governos, fazendo novas obras e, consequentemente, uma boa administração!

 

Porém, tudo isso não passa de suposições, expectativas baseadas no passado, pois já tivemos surpresas curiosas, quando Geraldo Simões no terceiro lugar nas pesquisas, derrubou desastrosamente as pretensões de Ubaldo Dantas e José Oduque. Uma prova evidente que na política não se pode fazer previsões exatas, lidando com um povo pouco esclarecido e passivo de mudar de ideia até na hora de digitar o número dos candidatos!

A partir de hoje a cidade estará com centenas de carros, motos e bicicletas, munidos de auto falantes potentes, alardeando e elogiando os pretensos candidatos!

Nas esquinas, veremos mocinhas empunhando bandeiras partidárias e com fotos, sacudindo para os carros e pedestres, no intuito de angariar uns votos dos indecisos!

 

Tenham seus cuidados, prestem a atenção e escolham depois de analisar seus passados e presentes. Lembre-se que se ele for péssimo, não só lhe prejudicará como a toda cidade!

Basta o que estamos sofrendo com essa perigosa endemia e algumas ações federais cheias de polêmicas e contradições!

 

Saiba que seu voto é responsável pelo crescimento do país e a manutenção de uma democracia!

 

*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

 

LÚCIA E CAMILA!

Antonio Nunes de Souza*

 

Coisas curiosas acontecem conosco, que somente ao longo da vida, passamos a entender completamente as razões de terem acontecidas!

Acho-me ainda bastante jovem e saudável, aparência boa e agradável, tenho uma família linda com um marido maravilhoso e, completando, dois filhos médicos que somente nos dá alegrias e uma assistência de primeiríssima qualidade, muito embora eu e Lício meu marido termos apenas 48 anos!

 

Mediante o que aconteceu na minha infância e juventude, jamais imaginei um quadro de família como a minha, pois, pelas facilidades e condescendências dos meus e muitos pais eu tinha uma coleguinha que vivia direto lá em casa, brincando, estudando e as vezes até dormia em meu quarto, depois que fazíamos os deveres de casa.

Essa amizade foi crescendo cada vez mis que, praticamente éramos como se fôssemos namoradas, pelos chamegos e carinhos que tínhamos uma com a outra. E aí começaram a despertar as curiosidades sobre o sexo e passamos a nos tocar e nos alisar nas partes que mais tínhamos algumas sensações diferentes, como nos seios, vagina e alguns beijos pelo corpo!

A curiosidade foi aguçando e também o desejo de saber um pouco mais, começamos a ir a biblioteca e ler livros sobre sexo, onde aprendemos sobre as sensações do orgasmo e as maneiras de alcança-lo numa relação, ou masturbando-se. Essas novas descobertas nos deixaram aflitas e desejosas de fazer experiências o mais depressa possível.

 

E, logo na primeira oportunidade resolvemos colocar em prática os novos ensinamentos, caprichando para obter bons e deliciosos resultados. E foi uma delícia, pois começamos a chupar os peitinhos uma da outra, com as mãos massageando o clitóris na medida certa, depois uma subiu na outra e começamos a nos roçar com sofreguidão e luxúria, até que gozamos sentindo uma maravilhosa sensação que nunca havíamos sentido! Uma experiência das mais deslumbrantes que, sinceramente, passou a ser praticamente todos os dias, já que tínhamos a liberdade de uma dormir na casa da outras, pela invejável amizade de ambas, que era elogiada pelas duas famílias!

 

A coisa enraizou-se por tanto tempo que, com 18 anos quando fizemos vestibular, favorecidos pelos nossos pais, eles alugaram um apartamento perto da faculdade, para que nós, como grandes amigas e colegas, fôssemos morar. Aí, caiu a sopa no mel. Ficamos com maior liberdade, independentes e morando como se fôssemos um verdadeiro casal. Logicamente, já adultas, as sacanagens eram bem mais salientes, pois, além de nossas mãos, bocas e esfregações, ainda usávamos vibradores e pênis eficientes para penetrações as vezes vaginais e outras anais, aproveitando assim todas as delícias disponíveis nas variações sexuais!

 

O tempo foi passando, nos formamos em Geologia, fizemos um concurso e passamos, indo ambas trabalhar em uma companhia de mineralogia internacional e, para encurtar, eu conheci um americano de nome Clark, comecei a namorar, minha querida amiga Camila conheceu um francês chamado Antoine e, com isso, sem brigas ou ciúmes, terminou em dois casamentos no mesmo dia, com nossas famílias reunidas e orgulhosas, sem terem a mínima ideia do que vinha acontecendo no passado!

Hoje eu continuo trabalhando com Clark na mesma multinacional, Camila e Antoine foram para Paris, somos muito felizes e guardamos em nossas mentes momentos deliciosos e inesquecíveis que, na época, achávamos que nosso amor seria o definitivo de nossas vidas!

 

Presumo eu, pela minha experiência que acabei de confessar que, muitos desses casos, acontecem e as famílias não tem a mínima ideia!

 

*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

 

 

PRIMA...VERA!

Antonio Nunes de Souza*

 

Não gosto de contar minhas aventuras do tempo de menino, uma vez que acham logo que fui um garoto tarado e pernicioso. Mas, sinceramente, hoje com quarenta e um anos, bem casado, com filhos e feliz, sentado numa confortável cadeira na beira da piscina, pensando na chegada da estação das flores, me lembrei que muitos anos atrás, nós íamos passar as férias na fazenda do meu pai e, para minha felicidade, minha querida e saudosa prima Vera também ia, e ficava um mês como nossa hóspede. Eu devia ter uns 13 anos e ela, mas velha e experiente moradora da capital, uns dezoito anos. Praticamente, uma mulher, ainda mais que era dessas pessoas altas e corpo avantajado, dava até a impressão de ser mais velha. Não era lá essas belezas todas, mas bonita e simpática.

 

No primeiro ano, eu ainda meio inocente, ficava fascinado com as estórias que ela me contava, principalmente, as aventuras com os namorados, o que faziam, onde se pegavam e se alisavam, as vezes que ele botava seu membro em suas coxas e ela ficava com as pernas fechadas, indo para frente e para traz até os dois gozarem. Ela falava sem a menor vergonha, eu é que ficava todo escabreado, pois, para mim, aquilo tudo era uma novidade, que pensei só existia na cabeça dos meus tolos colegas de escola. Como só éramos nós dois, os adultos iam cuidar da fazenda, nós tínhamos todo dia para conversar, fazer aventuras nos matos e tomar banho numa deliciosa queda d’água de uns quatro metros de altura, formando uma gostosa piscina na parte baixa, proporcionando uns banhos inesquecíveis.

 

Muito embora ela como uma narradora sexual perfeita, eu me excitava e escondia para ela não notar. Eu era apenas um curioso ouvinte.

Até que um dia, fomos tomar banho na cachoeira, bem no fim da tarde e, nos seus mergulhos, começou a esfregar a sua linda e grande bunda em mim, fazendo eu ficar com o pau latejando mais que rabo de lagartixa quando é cortado!  Ela sagaz e safadinha, meteu a mão em meu short e garrou com vontade e começou a me masturbar, enfiando suas coxas em minha virilha. Pensei em mandar ela parar, pois fiquei assustado com a surpresa, imaginando que eu era apenas seu confidente e parente. Mas, sem demora, do jeito que ela era carinhosas e professora na arte, gozei logo, vendo o espermatozoide vir a tona e os pobrezinhos morrendo afogados. Ela me puxou, me deu um beijo na boca e disse, agora vc vai fazer comigo também. Disse isso com o maior sorriso sem a menor dose de pudor.

Fomos para uma pedra, onde a água era bem rasa, ela sentou, baixou o biquíni e falou, me mostrando como eu deveria fazer para que satisfizesse o seu prazer. Comecei a alisar, ela colocou meu dedo médio da mão direita em um determinado lugar que depois ela me disse que era seu clitóris, e comecei a massagear. Ela pediu que eu acelerasse mais, obedeci e, ela voltando a pegar em meu membro que já estava duro outra vez, baixou a boca e começou a fazer um boquete, que na época não tinha esse nome, era chupar mesmo. E não deu outra! Gozou ela tremendo de tesão e eu gozei pela segunda vez já em sua boca.

Eu morria de prazer e de vergonha. Que nem encarava ela de tão escabreado com o que estava fazendo. Mas, super feliz, pois tratava-se da maior e primeira sensação sexual de minha vida!

Continuamos durante o resto das férias, praticando as mais gostosas sacanagens, até com penetrações anais e vaginais. Eu, já compenetrando-me como se fosse um homem de verdade, quase toda hora a convidava para nossos divinos banhos.

Esperei o segundo ano, doido que chegasse as férias, mas, infelizmente, ela foi morar em Sampa e nunca mais soube notícias dela!

 

Hoje, a chegada da estação das flores, fez me lembrar com saudades da minha “querida prima...Vera!”

 

 

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com