Antonio
Nunes de Souza*
Passar
quatro dias sem ele é uma tortura inigualável, para quem está completamente
viciado a lidar com ele e, inesperadamente, ele falha lhe deixando na mão, ou
melhor, no desespero perto da loucura!
Obviamente
que não estou falando de meu amante, homem que, traiçoeiramente, me faltou nas
horas mais precisas da minha cansada e bem vivida vida!
Estou
referindo-me ao meu adorado e querido computador! Que, sorrateiramente,
apresentou um pane, exatamente num fim de semana, quando a minha assistência técnica
estava fechada. Imagine vocês o meu cruel fim de semana, sem poder usar essa
poderosa máquina moderna!
Para
pessoas como eu, setenta e oito anos, divorciado há cinco anos, aposentado,
adm. de empresas, professor de história e escritor (já escrevi 12 livros) Membro
da Academia Grapiúna de Letras, escrevo para jornais, revistas e blogs. Tenham vocês
uma ideia de como fiquei por estar tolhido, mas, por mais que exagerem, a coisa
foi muito pior e desastrosa, pois, fiquei numa tristeza tão grande que parecia tinha
morrido um parente próximo.
Pelo
que expus acima, minha consideração a esse equipamento é de namorada, amante,
esposa, filhos (tenho dois morando fora e maiores), amigos, companhia,
informativos, contatos, pesquisas e mais uma série de coisas que a internet
oferece aos seus usuários que sabem desfrutar!
Essa
confissão sincera e honesta é para que todos saibam que, eventualmente, podemos
ser atingidos pelas suas falhas e devemos não enlouquecer, pois, até as
máquinas precisam de manutenções eventuais para que possam atender dignamente
aos seus friccionados!
Não
quero mais passar, tão cedo, por mais quatro sem ele!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteigablogspot.com
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