sábado, 4 de maio de 2019

PÂNICO OU MEDO?


Antonio Nunes de Souza* 

Das reações que sentimos, talvez ou com certeza, a maior causadora de insegurança é sem dúvida o medo!
Esse sentimento que vive a flor de nossa pele, nos traz uma série de transtornos diariamente, ou a cada instante, nos deixando inseguros e a mercê de uma grande vertente de atos e fatos, muitas vezes desagradáveis!
Na atualidade estamos atravessando guinadas rápidas e cheias de modificações que, obviamente, se faz necessário uma atenção completa voltada para nossas ações, já que, seguramente, não dependem somente de nós os êxitos na caminhada diuturna!
Ter simplesmente que ir a rua, quer seja para trabalhar, assistência médica, lazer, ou outra coisa qualquer, tornou-se um esporte “radical”, já que temos de ficar na expectativa de ter um acidente no trânsito, atropelar alguém distraído, ou que esteja “dedilhando” o celular, não encontrar vaga para estacionar, passar raiva com o “flanelinha” e, se for a pé, tomar um bruto cuidado para quando atravessar as faixas próprias, não ser atropelado por uma moto ou carro, ou até uma bicicleta. Nem estou considerando os carrinho de vendedores ambulantes, que não obedecem nenhuma sinalização para passar!

Estamos, inegavelmente, numa constante síndrome de “pânico” se incorporamos essa situação como lógica, comum e normal.
Sair de casa? É ótimo, porém, tanto que não seja uma aventura, pois ninguém é Tarzan para viver numa cidade/selva cheia de perigos!
Com relação aos bancos comerciais, estes, grosseiramente, ganhando bilhões por trimestre, não tem a responsabilidade de ter um ou dois seguranças nos caixas eletrônicos durante a noite e feriados, nos deixando ao bel prazer dos assaltantes das “saidinhas bancárias”
Inegavelmente, nosso texto não é um legado, ou manual sobre o medo, feito através de estudos ou pesquisas. Trata-se de umas opiniões e observações, baseando-se na experiência de vida, participações em centenas de ocasiões, e em muitas situações vexatórias, provocadas pelas facilidades e faltas de atenções nas horas precisas!
Que fazer então?
Evidentemente, não deixar de fazer as suas necessidades e obrigações, bastando para isso ser bastante previdente, atencioso, procedendo com cuidado em suas indispensáveis manobras!
Para não assombrar, nem falei no cruel medo de “ficar doente”

Acima de tudo, nunca “tenha medo de ser feliz”!




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