Antonio
Nunes de Souza*
Das
reações que sentimos, talvez ou com certeza, a maior causadora de insegurança é
sem dúvida o medo!
Esse
sentimento que vive a flor de nossa pele, nos traz uma série de transtornos
diariamente, ou a cada instante, nos deixando inseguros e a mercê de uma grande
vertente de atos e fatos, muitas vezes desagradáveis!
Na
atualidade estamos atravessando guinadas rápidas e cheias de modificações que,
obviamente, se faz necessário uma atenção completa voltada para nossas ações,
já que, seguramente, não dependem somente de nós os êxitos na caminhada
diuturna!
Ter
simplesmente que ir a rua, quer seja para trabalhar, assistência médica, lazer,
ou outra coisa qualquer, tornou-se um esporte “radical”, já que temos de ficar
na expectativa de ter um acidente no trânsito, atropelar alguém distraído, ou
que esteja “dedilhando” o celular, não encontrar vaga para estacionar, passar
raiva com o “flanelinha” e, se for a pé, tomar um bruto cuidado para quando
atravessar as faixas próprias, não ser atropelado por uma moto ou carro, ou até
uma bicicleta. Nem estou considerando os carrinho de vendedores ambulantes, que
não obedecem nenhuma sinalização para passar!
Estamos,
inegavelmente, numa constante síndrome de “pânico” se incorporamos essa
situação como lógica, comum e normal.
Sair
de casa? É ótimo, porém, tanto que não seja uma aventura, pois ninguém é Tarzan
para viver numa cidade/selva cheia de perigos!
Com
relação aos bancos comerciais, estes, grosseiramente, ganhando bilhões por
trimestre, não tem a responsabilidade de ter um ou dois seguranças nos caixas
eletrônicos durante a noite e feriados, nos deixando ao bel prazer dos
assaltantes das “saidinhas bancárias”
Inegavelmente,
nosso texto não é um legado, ou manual sobre o medo, feito através de estudos
ou pesquisas. Trata-se de umas opiniões e observações, baseando-se na
experiência de vida, participações em centenas de ocasiões, e em muitas
situações vexatórias, provocadas pelas facilidades e faltas de atenções nas
horas precisas!
Que
fazer então?
Evidentemente,
não deixar de fazer as suas necessidades e obrigações, bastando para isso ser
bastante previdente, atencioso, procedendo com cuidado em suas indispensáveis
manobras!
Para
não assombrar, nem falei no cruel medo de “ficar doente”
Acima
de tudo, nunca “tenha medo de ser feliz”!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga-blogspot.com
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