quarta-feira, 28 de junho de 2017

Elas estão apelando!

Antonio Nunes de Souza*

Normalmente, quando se fala das mulheres ficamos cheios de “dedos”, pisando em ovos e, sempre procurando externar suas bondades, virtudes, características, hábitos e comportamentos em geral, qualificando-as como as maiores nobrezas da terra!
Lógico que somos gentis, meigos e, costumeiramente, usamos desse manjado papo para conquista-las ao nosso bel prazer carnal! Temos que ser sinceros e honestos, uma vez que reconhecemos que essa maravilhosa mulher, construída no começo do paraíso através de nossa divina costela, traz em sua imagem um apelo sexual nato na formação cheia de curvas, partes mamárias sedutoras e bundas provocantes pelos andares abundantes de remelexos e insinuações!

Entretanto, com a evolução do tempo, a pretensão histórica dos anos 60, todas estão procurando preencher os seus devidos espaços e, mais que depressa, não só nas profissões, esportes e educação, passaram também a fazer suas iniciativas no que diz respeito as conquistas masculinas (femininas também), sem se preocupar com os comentários condenatórios da tal “sociedade organizada”!
O importante é se dar bem, ser bem acolhida, obter boa receptividade e, finalmente, ir as vias dos fatos, ter seus prazeres, sem que seja preciso nenhum compromisso sério. Apenas uma troca de favores sexuais, na maioria sem custos, ou em alguns casos, elas pagam até o motel e um jantar para seu parceiro!
 Não considero isso uma sacanagem mundana. Creio ser a verdadeira libertação feminina em mais um ponto, que no passado era um forte tabu!
Não é mais novidade muitos homens dizerem que foram cantados, literalmente, por mulheres lindas, jovens, meia idade e, também coroas! Verdadeiramente, trata-se de mais um espaço alcançado pelas belas mulheres, ficando por fora e tolamente, uma gama de tímidas, pudicas e retraídas, que, no futuro, ficarão “putas” da vida, pelas séries de orgasmos perdidos!
Aderir aceitando essas atitudes, estamos demonstrando que somos cada dia mais iguais, em comportamentos e direitos. Nesse particular que me refiro agora nessa crônica, tenho absoluta certeza que os homens aprovam com a maior felicidade e fé de ofício!
Agora mesmo, vou me arrumar, usar um perfume e, sorrateiramente, para o shopping na esperança de receber uma calorosa “cantada”! Eu sempre aceito e nunca me faço de rogado. Fazer “docinho”? Jamais meu amigo!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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