Redutores ou quebra-molas?
Antonio Nunes de Souza*
Começo minha crônica com uma pergunta bastante pertinente, pois, em função da falta de educação dos nossos condutores de veículos, que não respeitam as velocidades permitidas nas vias urbanas e, grosseiramente, guiam feito loucos, provocando acidentes e atropelamentos cotidianamente, se faz necessário se usar esse bárbaro artifício!
Não sou contra essas armadilhas prejudiciais, exageradamente colocadas em diversas ruas e avenidas, fazendo que as trajetórias urbanas se tornem uma viagem “radical”, já que, se não tivermos cuidado, somos premiados com um prejuízo de amortecedores e suspenções quebradas! Porém, nem sempre é por causa de correrias, avanço de limites de velocidades permitidas, etc., trata-se de uma sinalização super precária, com pequenas placas colocadas exatamente, no local do redutor (?), que quando você vê já está em cima da mortal armadilha! Pior ainda e mais absurdo é que não são pintadas com tintas fluorescente ou amarela, para que tenhamos uma visão a distância do perigo que corremos. Durante a noite, sendo chuvosas piores ainda, com o asfalto molhado, não se enxerga nada absolutamente, principalmente quando deparamos com veículos que vem na pista ao lado com seus faróis acesos!
Sabemos que nos países civilizados, essa estratégia não é mais usada, pois, motoristas educados, respeitam suas leis e sabem que também tem seus dias de pedestres e que as faixas de travessias são essenciais para o público utilizar.
Minha intenção com essa crônica/artigo é chamar e alertar a atenção do Sr Roberto José, Secretário do Trânsito, providencie pintar, vivamente, os redutores (só na Av, Manoel Chaves que transito diariamente tem 14 quebradores de molas), escondidos e confundidos com o asfalto, com plaquetas ridiculamente minúsculas em cima da armadilhas e, as passagens de pedestres, estão apagadas, como as vistas dos fiscais desse precioso serviço!
O secretário Roberto José, que pretende ser prefeito, deveria olhar os detalhes que estamos advertindo e, mais que rapidamente, executar esse trabalho, demonstrando sensibilidade e solidariedade com os munícipes, senão, se deixar no esquecimento, com certeza, encontrará muitos “redutores de votos” na sua eleição, e, para que não haja a desculpa de que não leu nosso artigo, assim como será publicado no jornal e blogs, estou enviando, diretamente, para o e-mail do secretário e Presidente da FICC. Nossa intenção é a mais honesta possível, não acompanhando uma gama de gananciosos do poder que, estupidamente, cultuam o lema sórdido de: “Quanto pior melhor!”
Esperamos que nossa solicitação, encontre eco na consciência do postulante a ser o administrador da cidade!
*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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