Antonio
Nunes de Souza*
Temos
a obrigação, lógica e justa, de quando as coisas vão bem, elogiarmos, ajudar
para que melhorem cada vez mais, louvar seus aplicadores por estarem fazendo
algo em benefício da sociedade e a comunidade em geral, enfim, aplicar nossa
sensatez como cidadãos gratificados. Porém, quando existe uma nova regra de comportamento
que nos impingem e são determinados por leis, temos mais que a obrigação de
exigir que sejam planificadas, testadas rigorosamente, para que os munícipes
sejam benditamente tratados fazendo jus ao preço que estão pagando para tais
serviços!
Embora
existam muitos outros, bons ruins e médios, evidentes e merecedores de
observações e reclamações, nesse caso vou ater-me a ZONA AZUL que, reconhecidamente,
é uma medida correta para melhorar em todos aspectos a circulação e
estacionamento de veículos em nossa cidade. Porém, comprovadamente, por medidas
econômicas da empresa terceirizada exploradora desse serviço, problemas tem
sidos causados aos condutores de veículos, apenas vou citar duas vertentes
irritantes e injustas, que abundantemente sofre-se cotidianamente, mesmo
reclamando aos poucos funcionários nas vias públicas, eles apenas nos dizem que
existe uma série de reclamações nesses sentidos: Paramos o veículo e temos que
sair procurando em um ou dois quarteirões um funcionário que nos atenda,
causando uma certa irritação por esse descaso aos clientes, com atendimento
insólito e desagradável. Aí,
para que não haja a necessidade de fazer essa caça aos “camizinhas amarelas”,
nos é sugerido que se faça um depósito e, que tranquilamente você pode parar,
seguir seu destino, que fiscais da empresa ao passarem, apenas verificam seus
saldos e colocam uma, duas ou mais horas, debitando em sua conta corrente. Mas,
absurdamente, pela falta de treinamento, habilidade ou perversidade (não sei se
eles ganham comissões sobre isso), fulminam com nossos créditos numa rapidez
nada honesta. Estou falando de cátedra, pois fui acintosamente roubado, pois,
coloquei um crédito e, usando apenas uma vez por duas horas, com cinco dias
estava zerado. Ou seja, para ser mais preciso, apenas um centavo. Fiquei fulo
de raiva, falei com uma das moças atendentes e ela me disse que todo mundo está
com essa reclamação e que eu devia ir no escritório na rua Miguel Calmon. Mas,
para não me irritar mais ainda, pois sei que lá me apresentariam dezenas de
justificativas, preferi perder meus suados cinquenta reais que, inocentemente,
coloquei para beneficiar a parte negra da zona azul!
Mesmo
revoltado com tal tratamento, continuo fazendo uso desse serviço mal aplicado,
procurando estar dentro da lei, mas, não poderia deixar de chamar a atenção da
secretaria responsável, que ponha em prática uma observação e fiscalização
nesse serviço que está atendendo mal e saqueando nossos depósitos!
Espero
estar colaborando com a administração, no sentido de ajudar a nossa comunidade
e, consequentemente, ao prefeito Vane que, com certeza, não é favorável a essas
impertinentes atitudes!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
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