Antonio Nunes de Souza*
Eu, nem verde
nem muito maduro,
Vendo tudo
claro mesmo no escuro,
Vivi anos
com um encanto na mente.
Embora sendo
homem forjado,
De gosto
puro e muito aprimorado,
Queria uma
boneca que me deixasse contente!
Ela falava,
sorria, escrevia,
E somente
através do vídeo eu a conhecia,
Alimentando
meu encanto profundo.
Será que
essa boneca existe?
Pensar assim
me deixava triste,
O mais
infeliz desse mundo.
Mas, um dia
inesperado,
Digo a Deus
muito obrigado,
Tomou vida
meu encanto.
Porém foi
tão rápido o conhecer,
Minha
boneca, meu bem querer,
Que a
saudade virou um pranto.
Foram
momentos de felicidade,
Mesmo com
diferença de idade,
Parecíamos
inocentes crianças.
Sorrisos,
abraços e beijos,
Conversas,
afagos e festejos,
Pelas nossas
semelhanças.
Deixaram
marcas profundas
Que até hoje
abundam
Minha mente
de homem não santo.
Peço a Deus
constantemente
Que um dia
me faça contente
Trazendo
outra vez meu encanto.
*Escritor -
Membro da Academia Grapiúna de Letras
antoniodaagral26@hotmail.com –
antoniomanteiga.blogspot.com
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