quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Meu rio Cachoeira
                                                           Antonio Nunes de Souza*

Quando olho o meu rio cachoeira
Triste seco sem eira nem beira
Vagando nas baronesas.
Meus olhos lacrimejantes
Choram lágrimas incessantes
De dores e muitas tristezas!

Seu lindo manto transparente
Transformou-se em um barro ardente
O que outrora era uma piscina.
Uma obra por Deus criada
Foi pelo homem acabada
Hoje é uma triste sina!

Aquelas águas cristalinas
Viraram resíduos de latrinas
Sujeira sem nenhum encanto.
Suas corredeiras viraram filetes
Mas, não como se fossem enfeites
São as lágrimas do seu pranto!

*Escritor (Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)

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