Antonio Nunes de Souza*
Foi
assim que conheci Regina: Estava fazendo uma corrida na praia e, por distração,
me bati de frente com ela, derrubando-a desastrosamente!
Ela
estava levando nas mãos um suco e um sanduiche natural para seu filhote, que
derramou e o lanche se encheu de areia. Rapidamente a levantei, pedi milhões de
desculpas e, como uma pessoa educada, ofereci-me para pagar o lanche, como uma
compensação da minha desagradável atitude!
Ela
meio irritada, olhou-me e concordou a minha restituição, com uma cara fechada,
como se estivesse condenando minha atitude de falta de atenção. Aí, fomos a
barraca que ela indicou e, percebendo que ela estava mais calma, sugeri que
tomássemos um copo de cerveja geladinha, para amenizar o calor e brindar o
nosso desastroso encontrão. Regina deu um sorriso percebendo que eu era um
homem gentil, educado e, como complemento, bonito e bem malhado!
Bebemos
a cerveja e me ofereci para levar, como castigo, o lanche do seu filho até onde
ela estava com uma amiga. Lá chegando, sua amiga Roberta me olhou com estranheza,
mas, imediatamente Regina contou o acidente e a maneira estranha que havíamos
nos conhecido. Ela riu bastante e disse: vou caminhar na praia para ver se
alguém se bate comigo rs rs rs! Curiosamente, olhei para as mãos delas e vi
que não usavam alianças, e seu garotinho tinha uns cinco anos!
Como
eu estava sozinho, me ofereci para ficar junto a elas e, tranquilamente,
sentei-me na areia e começamos a conversar para que nos conhecêssemos melhor.
Fiquei sabendo que Regina era arquiteta e Luzia era enfermeira. Eu disse que
era geólogo e trabalhava na plataforma da Petrobras, ficando quinze dias no mar
e quinze dias de folga em terra e, curiosamente, tinha acabado de chegar pela
manhã e vim direto para a praia!
O
fato é que ficamos na praia até as quinze horas, pois, o sol ficou meio ameno
e, embaixo da sombrinha dava para suportar, molhando-se eventualmente. A essa
altura já nos tratávamos como amigos, convidei-as para almoçar, mas, elas disseram
que não, porém, como era sábado, preferiam jantar e dar um giro na noite.
Combinamos, elas me deram o endereço e fiquei de busca-las as vinte e uma
horas, pois, ambas moravam no mesmo edifício na Barra Avenida, e eu na Graça!
No
horário determinado, cheguei liguei para Regina e eles logo desceram, entraram
no carro e seguimos para a orla, já todos estávamos com vontade de comer uma
moqueca de peixe ao molho de camarão!
Comemos,
bebemos, tomamos um licor digestivo e, já animados pela linda lua, resolvemos
ir ao ensaio do Olodum no Pelourinho. Fomos, uma agonia para estacionar numa
vaga no terreiro, e seguimos para o meio da loucura musical. Já chegamos nos
sacudindo e dançando ao sons das maravilhosas batidas dos tambores, toda multidão
cantando, dançando num aperto que mesmo sem querer, passei a me esfregar hora
em Regina, hora em Luzia, as vezes nas duas e, com a continuação e algumas
latinhas de cerveja, já estávamos os três na maior liberação possível. Beijos
na boca, carinhos em todas as partes, uma esfregação das mais deliciosas
possível. Já entrando pela madrugada, eu já estava na maior tesão depois de
quinze dias na plataforma, com meus trinta anos, minha vontade era de tirar a
diferença, principalmente com duas mulheres ao mesmo tempo!
Como
Regina tinha deixado o filho com a mãe, não havia preocupação para a hora de
voltar e, quanto a Luzia, ela morava sozinha e era muito independente. Eu, como
elas, bastante excitados, sugeri que ficássemos num hotel no próprio
Pelourinho. Elas toparam na hora e, mais que depressa, fomos a um bem próximo,
nos registramos, subimos para o apartamento, entramos os três no banheiro e, já
dentro do box, começamos a liberar nossas tesões, nos agarrando sem pudores!
Mesmo
nus e molhados deitamos os três na cama e o que você puder imaginar aconteceu. Nunca
tinha tido essa experiência em minha vida, mas, posso dizer que foi uma loucura
e quase morro de tanto gozar penetrando em todos os buracos possíveis. Elas,
com minhas penetrações, se retorciam de orgasmos e, quando menos esperava, as
duas passaram a se roçar impetuosamente, gozando aos beijos e abraços. Uma cena
incrível que jamais esqueci. Depois elas me disseram que nunca tinha
acontecido, mas, a loucura da música, bebida, transa “menage à trois”,
estimulou para que não existisse barreiras sexuais!
Já
no cu da madrugada, nos banhamos, nos vestimos, paguei o hotel e seguimos para
o carro!
Levei
elas para casa, nos beijamos abraçamos e ficamos de nos falar mais tarde.
Fui
para casa cansado pra caralho, mas, feliz pela aventura inesperada e
maravilhosa. De agora em diante, vou sempre me bater com uma mulher na praia,
para ver se acontece a mesma coisa. É bom que eu diga, que esse delicioso
babado demorou alguns meses, depois foi esfriando, e hoje somos apenas bons e
queridos amigos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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