Antonio Nunes de Souza*
Falar
sobre esses assuntos, que em algumas ocasiões se faz necessário, não para ser
um “discriminador” a mais, querendo discriminar outras pessoas ou crenças,
hábitos e costumes. Pois, se assim fizermos, cairemos no popular ditado, que
diz: “o torto falando do aleijado”, já que todos nós pertencemos a alguma das
correntes!
Entretanto,
sempre precisará que esse péssimo hábito e procedimento, completamente
enraizado nas cabeças e mentes das pessoas, sejam refletidos de uma maneira
mais humana, mais justas e lógicas, para também não cair no outro adágio
popular, que se usa comumente: “macaco não olha para o rabo!”
Tem-se
e presenciamos fortemente, cotidianamente, o enorme preconceito racial e
discriminação com a etnia negra, comportamento completamente injustificado,
pois, estatisticamente, já somos considerados um país mestiço, dada nossa
miscigenação crescente, e o acatamento em nosso país de pessoas de todas as
partes do mundo!
Raríssimos
podem se considerar como de etnias puras, por estarem chegando agora em nossa
terra, mas, rapidamente, se misturam e se agregam familiarmente, dando
continuidade as nossas deliciosas e maravilhosas florescências multicores!
Então...como
pode-se ter o direito nocivo de cultivar preconceitos nessa vertente?
Simplesmente
um comportamento tolo e descabido, uma vez que, quando esses bobos menos
esperam, suas filhas se enamoram e casam com mulatos, pretos ou sararás, lhe
dando netinho com cabelos pixaim, ou narizinhos chatos. Portanto, se faz mister
que fiquemos mais dóceis nos julgamentos, e aceitar com carinho todas as
pessoas com as igualdades merecidas. Não existe etnias superiores. O que existe
são as oportunidades escassas para as classes mais pobres, que normalmente são
negras e negros descendentes dos sofridos escravos!
Quanto
a discriminação na área do sexo, essa é mais que descabida, pois, devemos e
muito, respeitar as preferências de cada um, desde que não ultrapassem os
limites, envolvendo ou prejudicando outras pessoas. A liberdade desse
comportamento, hábito, preferência, ou costume, trata-se de uma escolha livre e
cheia de direitos, não só sociais, como atualmente, perante as leis!
O
preconceito social é, simplesmente, o mais asqueroso de todos, pois, trata-se
de um egoísmo cruel, falta de solidariedade, omissões nas ajudas necessárias,
fazendo com que essas pessoas sejam oportunizadas, e possam alcançar e realizar
seus desejos, projetos e sonhos!
Nessa
área, se procedida de uma forma mais humana, teríamos uma resposta deslumbrante
e, consequentemente, maior e melhor crescimento do nosso lindo país,
mostrando-se mais humanizado!
Que
tal vocês pensarem e refletirem se não estão sendo, erroneamente, “preconceituosos
e discriminadores”?
“Nunca
esqueça que você tem todo direito de olhar e não gostar. Mas, tem o dever de
ver e respeitar!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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