Antonio Nunes de Souza*
Não havia
nenhum pranto
Somente
alegria e felicidade.
Nem
parecia esse mundo
Com
aquele amor profundo
Nem de
longe existia maldade!
Amor,
paixão e muitos ardentes desejos
Com
afagos e beijos, seguidos de festejos
Não
existia união mais completa.
Tanto na
noite como no dia
O calor
do corpo ardia
Com
aquela felicidade discreta!
Gerações
foram brotando
Os afetos
sempre reforçando
Com
aquele amor sem igual.
Mas, como
tudo na vida
Sempre
aparece uma ferida
Que nos
atinge como um animal!
Um cruel acidente
maldito
Que
apenas ouvi um grito
Último
som que meu amor exclamou.
Morreu
imediatamente
Deixando-me
tristemente
Nem uma
palavra falou!
Hoje
choro essa saudade
De ver tanta
maldade
Indo ao
enterro da minha querida.
Pois,
tudo isso aconteceu de ruim
Fazendo-me
estar sofrendo assim
Graças a
uma bala perdida!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos fundadores da Academia Grapiúna de
Letras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário