Antonio Nunes de Souza*
Escrevi
tempos atrás sobre os assaltos que duas mulheres estavam fazendo na entrada do
Supermercado Bompreço em Salvador (nem lembro o nome da crônica). Bem vestidas,
bonitas e, com algumas compras, quando saía algum homem sozinho, elas pediam
caronas (lógico que eram dadas), e logo adiante, puxavam um revólver e mandava
que fossemos para uma estrada vicinal sem movimento, e abusavam sexualmente da
gente, fazendo tudo que tinha direito. Depois tomavam nossos celulares e iam
embora. Disseram-me que todas as terças feiras elas faziam isso. Então...eu
avisei que todos tivessem cuidado, mas, toda terça feira eu comprava um celular
barato e ia para o Bompreço no horário que já sabia, e fui assaltado cinco
vezes!
Infelizmente
sumiram, depois que elas, por engano, pegaram um gays que fez o maior escândalo,
e chamou a polícia, que prendeu as maravilhosas assediadoras sexuais!
Mediante
sofrerem as picadas dos mosquitos, bastante prejudiciais e contaminadoras de
dengues e outras doenças, ainda sofrerem os ataques das “picadas” dos homens,
em atos de estupros horripilantes e desumanos, que a mídia escandalosa brada
toda hora, se aproveitando de atos criminosos maléficos e hediondos, no sentido
maior de ampliar suas audiências, que, verdadeiramente, proteger a população,
resolveram preparar uma estratégia vingativa!
Então,
como represália e mostrar de perto o que é ser abusadas, bolinadas,
desvirginadas ou possuídas sem seus consentimentos, as mulheres criaram o MRF
(Movimento de Represália Feminina), com a finalidade exclusiva de atuar,
corajosamente, mostrando quanto é constrangedora essa maldade que, atualmente,
as mulheres estão sofrendo exageradamente!
O
MRF, com mulheres treinadas, bonitas e malhadas, reúne-se todas as sextas
feiras das 20 às 02 da manhã no Largo do Farol da Barra e, de duas em duas, vão
para a pista e pedem carona dizendo uma alegação qualquer. Mas, para o homem
que gosta da fruta, não precisa maiores convencimentos ou explicações. Abre a
porta, manda que entrem e já vão puxando conversas, etc., mas, em dado momento,
uma delas saca um revólver e manda que entremos numa rua deserta ou no Jardim
dos Namorados e, sem nenhuma compostura ou pudismo, começam a nos abusar, tirar
nossa roupa e as delas também, praticam todos tipos de sexo meigos e selvagens,
quase não deixando que respiremos ou descansemos entre um orgasmo e outro, nos
deixando completamente satisfeitos, porém, totalmente arrasados!
Depois
saem sorrindo, pegam um taxi e voltam para suas funções, nos deixando
exauridos, cansados, mas, bastante felizes pela experiência completamente
inusitada e incrédula!
Sinceramente,
não vou negar, eu toda sexta feira vou para o Farol da Barra, chego cedo, pois,
a fila de aguardo para serem atacados, chega a começar no cair da noite, indo
até o Porto da Barra. Filas bem maiores que as do SUS!
Já
fui estuprado sete vezes e dou todo apoio ao MRF, pois, tenho certeza, que
sentindo as mesmas emoções das pobres sofredoras, terminará essa loucura de
atacar as maravilhosas e belas criaturas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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