Antonio Nunes de Souza*
A resposta imediata que vem para essa pergunta é que
é para nos divertir!
E, claro que é talvez, a razão primordial da
dança. Mas, por que será que nos divertimos quando movimentamos o corpo, usando
todas flexibilidades com muitas nuances, expondo nossos reflexos corporais,
sentimentos, expressões faciais e sensibilidade?
Porque estamos nos desnudando dos nossos
complexos, soltando anseios, mostrando o lado interno das nossas mentes, e nos
livrando das repressões mentais que habitam em nossos egos, impostas pela
timidez que sempre vivemos, graças ao exigente meio social que fomos criados!
Na dança nos liberamos dos preconceitos
enrustidos dentro de nós, conseguimos ao mesmo tempo nos divertir, externar
nossas personalidades, nossos humores, conquistar e ser conquistado, com graça,
beleza e fascínio!
Por essas razões é que a dança espelha com
clareza, a imagem da vida!
Através de estudos e pesquisas, chegou-se à
conclusão, que dançar era algo muito essencial ao ser humano, sendo sua relação
com a vida bastante intrínseca, indo muito além de uma movimentação corporal,
que traz somente beleza, diversão e entretenimento!
E, partindo desses claros comprovados resultados,
os muitos estudos foram aperfeiçoados, introduzidas normas, parâmetros, cursos
de habilitações, livros com experiências práticas e científicas, congressos nacionais
e internacionais, direcionados e específicos ao assunto, chegando à conclusão lógica
que acabava de ser oficializada a “BIODANÇA”. Que na realidade sempre existiu,
desde os primórdios tempos, mas, sem nenhuma estrutura, e era utilizada apenas como
diletantismo nos momentos de prazer, sem que os praticantes tivessem a
consciência real e clara, que os bons resultados psíquicos advindos, eram
graças aos seus movimentos ritmados!
A “BIODANÇA” hoje, com comprovação mundial, tem
ajudado a milhares de pessoas a se encontrarem, se modificarem e se identificarem,
mudando seus comportamentos perante todos, firmando suas personalidades, que
outrora viviam adormecidas, ou presas em redomas de preconceitos. Seus benefícios
são percebidos com bastante clareza que, quando alguém se propõe a praticá-la, assim
que passa o período inicial de inibição, encontra um prazer relativo a um
orgasmo mental!
Jamais esqueça que dançar é viver. E a “BIODANÇA”
é nada mais que a dança da vida, e nos ensina a impor o ritmo e a cadência que
desejamos, queremos e precisamos dar ao nosso cotidiano!
*Escritor – Historiador, Cronista e Poeta!
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