quarta-feira, 21 de setembro de 2022

MINHA PRIMA...VERA!

 

Antonio Nunes de Souza*

Chegando essa estação deslumbrante, maravilhosa e bastante esperada, estando eu sentado à beira da minha piscina, tomando um drinque e saboreando uns salgadinhos, veio a minha mente uma lembrança inesquecível da minha puberdade, quanto eu tinha em torno de quatorze anos e morava numa cidade agrícola do interior. Hoje já estou com meus quarenta e um anos!

Meu pai tinha uma fazenda de cacau, que é chamada de roça e, em nossas férias, sempre íamos todas para lá! Todos que digo era eu, meu pai, minha mãe e as vezes minha avó ou uma tia. Eu sou filho único e tinha uma prima já com 18 anos que morava em Salvador, e resolveu ir passar o mês de férias conosco. Todos ficaram alegres, meu pai foi busca-la na rodoviária e, no dia seguinte, seguimos todos para roça curtir as delícias diferentes das zonas urbanas!

Os adultos ficavam em casa cuidando das alimentações, meu pai com os trabalhadores, olhando as barcaças, etc., e eu minha prima Vera pegávamos os cavalos e íamos passear nos pastos, e depois tomar um gostoso banho numa pequena queda d’agua de uns três metros, que formava uma pequena piscina embaixo, que nós nos deliciávamos na maior alegria. Vera era praticamente uma mulher, além de ser avantajada, era muito mais esperta que eu, matuto do interior. E ela sem nenhuma vergonha, me contava que já tinha tido muitos namorados, que eles pegavam seus membros e colocavam em suas coxas e ficavam pra frente e para trás e terminavam os dois gozando. Eu, sinceramente, morria de vergonha de ouvir ela dizer essas coisas, que para mim era algo que já tinha ouvido na escola, mas imaginava que era mentira da turma. Tomávamos banho, montávamos nos cavalos e voltávamos para casa. Eu corria para o banheiro e batia a maior punheta, pensando nas coisas que Vera me confessava com a maior simplicidade, mas, eu ficava assanhado, porém, com o maior respeito!

Até que um dia, já no meio das férias, nós fomos tomar nosso banho diário e, como o espaço da piscina natural não era tão grande, ela começou a esfregar a bunda em mim, eu fiquei morrendo de vergonha, porque meu pau ficou duro e não queria que ela visse e pensasse que eu era ousado. Mas, sem eu esperar, ela meteu a mão em meu calção e começou a me masturbar. Eu escareadíssimo, nem olhava para ela, porém, acho que pela prática, batia numa cadência perfeita que eu logo gozei, vendo os espermatozoides boiando e morrendo afogados. Eu continuei de cabeça baixa morrendo de vergonha. Mas, sabe o que aconteceu? Ela, no maior cinismo falou: Agora você vai fazer comigo a mesma coisa, isso com um sorriso safado no rosto. Então...pegou a minha mão, mesmo sem tirar o maiô, afastando apenas para o lado, colocou minha mão em sua xoxota, pegou meu dedo indicador, colocou em um lugar e mandou que eu começasse. Meio sem jeito, aí ela segurou minha mão e foi acelerando e me falando para não parar e, num gesto louco para mim, baixou a boca e começou a chupar o meu pau numa gulodice, que logo gozei novamente. E ela vendo eu tremendo, também gosou apertando minha mão com as coxas, numa pressão descomunal. Ficamos abraçados respirando, porém eu, mesmo com essa sacanagem toda, continuava inibido e não me sentindo à vontade, pois, era a primeira vez que eu tinha tido alguma intimidade sexual com uma mulher. Como sempre voltamos, eu sempre calado, mas ela vinha falando que foi ótimo, que a sensação foi maravilhosa, etc., e eu apenas dava um sorriso amarelo, ainda sem me sentir à vontade!

O fato é que do dia seguinte em diante, passamos a ir direto para nossos banhos, as sacanagens foram aumentando, Vera que já tinha experiência e uma grande tendência a putaria, terminamos com relações vaginal, anal e até oral os dois ao mesmo tempo, que ela me disse que se chamava 69. Nisso passaram os dias das férias, ela voltou para Salvador, eu para Itabuna e, não nego não, pois, todas as tardes eu me lembrava dos nossos banhos e aí, eu ia para o banheiro e batia uma punheta pensando em minha querida “Prima Vera!

Ela foi estudar em São Paulo, por lá ficou e eu nunca mais soube notícias dela. Porém, nunca na vida a esquecerei, principalmente quando chega a primavera!

*Escritor – Historiador, Cronista e Poeta!

 

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