Antonio Nunes de Souza*
Hoje,
graças a Deus, estou radicado em uma grande cidade da região sul da Bahia,
vindo da minha cidade natal Campina Grande na Paraíba, que como acontece
normalmente com pessoal do norte, viajam procurando outras regiões mais
prósperas, e que dão maiores oportunidades e, graças ao bom Deus, me dei muito
bem no ramo de informática, estando numa situação bem estabilizada em virtude
também dos meus grandes esforços!
Na
verdade o que quero confessar para vocês, é um fato que aconteceu comigo na
puberdade que, por mais que queira, não consigo esquecer e, como nunca comentei
com pessoa alguma, agora já com mais de cinquenta anos, senti vontade de
desabafar esse fato, que com certeza, não tem nenhum precedente!
Na
minha cidade natal eu era chamado de Mendoncinha, porque era filho do velho
Mendonça, e nessas cidades de interior os filhos são sempre apelidados pelo
diminuitivo do nome os pais. E quando eu cheguei aos 15 pra 16 anos, meus
amigos e colegas que tinham condições melhores, recebiam suas gordas semanadas
dos país, e iam todo sábado ao puteiro transar. A tabela no mulheril era de
vinte a vinte cinco cruzeiros, que era a moeda da época. Mas, eu por ser de
família pobre, minha semanada era de 5,00, e não dava para acompanhar a turma.
Geralmente eu ficava puto da vida, por ter que me aliviar me masturbando.
Então, como meu desejo era grande, resolvi economizar sem gastar nada, para ter
a oportunidade de ir dar a minha primeira foda com uma mulher!
E
como prometi, guardei a primeira semana, e na segunda já com 10,00 na mão,
resolvi aventurar, indo ao puteiro ver se conseguiria comer alguém por um preço
módico, já que fui numa segunda feira, dia que o movimento é fraco, e eu
poderia encontrar uma boceta em promoção!
Me
arrumei todo, peguei um perfume de minha irmã e, sem falar nada com ninguém,
nem aos meus amigos, segui tranquilamente para minha primeira viagem ao reino
sexual. Cheguei, Dona Terezão que era dona do puteiro estava na janela, aí eu
todo nervoso, falei para ela que estava afim de dar uma, mas que eu só tinha
10,00, se era possível?
Ela
me olhou de cima a baixo, pensou um pouco e disse: Espere aí que vou ver se
Donana topa!
Fiquei
cheio de expectativa, esperando a resposta, até que ela apareceu na janela e disse:
Tudo bem meu filho. Donana vai lhe servir com carinho. Entre e me dê logo o
dinheiro adiantado, e pode ir para o quarto 05 que ela está lá a sua espera!
Entrei
cheio de emoção, já me sentindo nos braços de Donana amando loucamente! Cheguei
na porta do quarto, dei duas batidas, e ouvi uma voz rouca dizer: pode entrar.
Peguei na maçaneta, rodei e abri a porta, logo me deparando com a tal Donana.
Ela estava sentada numa cadeira de balanço, com um chale longo cobrindo as
pernas e, quando me olhou e deu um sorriso com apenas 2 dentes na frente, vi
que era uma mulher de pelo menos 60 anos! Tomei um puto susto, mas, já tinha
dado meu dinheirinho suado, não podia recusar a transa. Só veio em minha cabeça,
a ideia que eu ia comer a minha avó. Mas, como nunca tinha ido lá, imaginei que
todas elas eram daquela idade. Dei boa noite, ela mandou que fosse tirando a
roupa e eu, obedientemente, comecei a me despir, tremendo pela emoção. Mas,
minha maior emoção foi quando ela se levanto tirando o chale do colo, e eu vi
que a desgraçada só tinha uma perna, a outra era cortada na altura do joelho.
Fiquei mudo olhando aquela cena felliniana, ela pulando numa perna e se
deitando na cama. Levantou o vestido, já estava sem calcinha e, com a boca
mole, disse: Venha meu filho!
Olhei
entre suas uma e meia pernas, vi que sua xoxota era cabeluda parecendo uma
aranha caranguejeira, que além de me fazer arrepiar, me deu um nojo desgraçado.
Mas, pensando em meu dinheiro, resolvi transar assim mesmo, realizando minha primeira
trepada oficial, mesmo com alguém que deixava a desejar. Mesmo assim, deixando
de lado essas trágicas surpresas, subi na velhinha e comecei o meu vestibular
de fodião. A danada perneta tinha uma
xereca parecendo uma boca de cisterna, que meu modesto pinto sambava dentro sem
nem sentir um pequeno atrito que me fizesse gozar. Mas, sem dar tréguas, continuei
no vai e vem, enquanto ela com a perna cortada dava batidas em minhas costas e
gemia de alegria. Pelo visto, aquela desgraçada há muito que não via uma rola!
Depois
de muito custo conseguir chegar aos finalmente, olhei pra ela meio escabreado,
ela toda sorridente olhou pra mim e disse: Apareça meu querido, pois, gostei de
você!
Saí
dali com duas sensações: Uma porque tinha tido minha primeira experiência sexual
que era minha intensão há muito tempo, e a outra que me deixou puto por ter
sido com uma capenga velha, pentelhuda e feia pra caralho!
Na
verdade, em todas as coisas de nossas vidas, nem sempre a primeira vez é
maravilhosa. Temos algumas decepções, que, com certeza, marcam durante nossa existência,
como foi essa minha aventura com a incrível Donana!
Agora,
já adulto, realizado, casado, não sou mais o Mendoncinha do passado. Sou o
Mendonça, e espero que meu filho quando chegar a sua hora da primeira vez, seja
bem mais sucedido!
*Escritor
– Historiador, Cronista e Poeta!
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