Antonio Nunes de Souza*
Em 1945 o filósofo, dramaturgo, poeta e escritor alemão Bertold Brecht
disse: “O pior analfabeto é o analfabeto
político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do
aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto
político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a
política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, o corrupto e o
lacaio das empresas nacionais e multinacionais!”
E, lamentavelmente, ainda perdura esse tipo de pessoa que, com
certeza, poderia ser mais atuante e, seguramente, estaria ajudando a melhorar a
vida de todos, inclusive a sua própria!
Quando se refere ao analfabeto político, abrange uma vertente muito
grande, pois, essas pessoas, são geralmente de classes meias ou privilegiadas,
muitos até com formações universitárias que, como estão ganhando bem, olham
somente para seus umbigos, se esquecem das dificuldade que passou no passado, e
por essa razão pouco importa os sofrimentos alheios!
A solidariedade não é um sentimento. Ela é uma grande obrigação moral
e humana, pois demonstra que você pode e deve ajudar a alguém, como também lhe
faz lembrar que alguém ou muitos, algum dia lhe ajudou a chegar onde você hoje
está!
Nada mais solidário e aprazível que participar das escolhas políticas,
usando dos nossos conhecimentos, orientando os menos esclarecidos, no sentido
de melhorar suas visões do mundo, principalmente pensando no futuro dos nossos
descendentes, assim como do nosso próprio presente!
Pense, reflita com sensatez e, mais que depressa, se redime desse
brutal egoísmo, modifique seu comportamental, comece a ser mais participativo,
esqueça essa expressão popular idiota dos acomodados, que diz: “Política, religião e futebol não se
discute!" Todos os assuntos são discutíveis, pois, através das
discursões e diálogos é que nós tiramos dúvidas e ampliamos nossos conhecimentos.
Apenas, devemos agir sempre educadamente, sem colocar na frente um fanatismo
cego, como está acontecendo no momento. Centenas de graves erros claríssimos, e
a cegueira não deixa que os seguidores fanatizados se apercebam ou admitam. Uma
triste vergonha e muito lamentável!
Espero que essa crônica, com minhas modestas palavras, enxertadas com
a sabedoria de um gênio, faça você mudar seu comportamental, mostrando a
sensibilidade do seu lado humano!
*Escritor – Historiador, Cronista e Poeta!
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