Antonio
Nunes de Souza*
A
existência do ciúme é algo incontestável que, por mais que tenhamos confiança
em nossa (o), sempre acontece sentirmos pouco, médio, muito, ou exagerado!
Algo
que faz parte de nossa vida, obviamente, pelas vezes que tomamos conhecimentos
de traições absurdas acontecidas em todas as partes da sociedade, quer seja
rica, média, pobre e até a paupérrima!
Aprendi
quando jovem que o que nos faz sentir ciúmes e quando em reuniões, festas, ou
qualquer evento, observamos alguém que é bonito ou bonita, no ambiente, que
você achasse sensual e charmoso (a) e que por essas razões, poderiam despertar
desejo em sua parceira, ou parceiro. Aí você passa a ficar tenso, observando se
seu amor está olhando para essa pessoa, dando “bandeira, ou mole”. E, quando
isso ocorre, o sangue vem logo pra cabeça, você fica estúpido, grosseiro, quer
logo voltar para casa e, se pudesse, esganaria sua companhia na hora, dando uma
lição.
Essa
situação estou referindo-me aos mais calmos, pois os médios, já puxam a mulher
pelo braço dando beliscão e usa da expressão vulgar para dizer: Pare de ficar
se flertando com aquele cara, estou vendo que, cinicamente, você não tira os
olhos dele. Vamos para casa, sua sacana!
Com
os muito e mais exagerados, geralmente a coisa fica mais violenta, pois, esse
tipo de machão quer logo brigar, dar uns tapas na mulher e, em algumas vezes,
parte para o cara dizendo que ele está paquerando sua mulher, criando uma situação
complicada, chegando a lutas corporais e até homicídios!
Esse
exacerbado sentimento sempre cria problemas e animosidades entre parceiros,
casados ou não, que os psicólogos e psiquiatras designam como “falta de
confiança em si próprio”. Eu, leigamente, acho que é falta de confiança no
outro!
O
fato é que ele existe em diversas doses, criando situações, muitas vezes
deploráveis e constrangedoras.
Aqueles
que dizem não ter ciúmes, são, simplesmente, mentirosos!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogaspot.com
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