Antonio
Nunes de Souza*
Estamos
atravessando o mês de junho, um dos mais festivos do ano, com a abrangência do
Santo Antonio e seu novenário, São João com suas fogueiras e foguetórios e São Pedro
com fogos, comilanças e protegendo as viúvas!
E,
por uma inesperada coronavírus, ficou transformado em um mês, parecendo um dia
de “finados” com uma noite de milhares de horas, nos fazendo sofrer,
aprisionados dentro de nossas casas, ainda correndo o risco brutal de sermos
contaminados!
Todos
completamente assombrados, principalmente os mais idosos e pobres que, os
primeiros morrerem por falta de assistência adequada e equipamentos de socorro,
e os segundos, além dos riscos iguais, ainda o pânico da perda de seus empregos
que, inevitavelmente, acontecerá em grande parte da população!
Ficam
em nossas mentes as duras dúvidas de como será o futuro, quando acalmar essa
pandemia, se é que vai acabar, ou teremos que nos adequar a essa nova
modalidade de vida com aprisionamentos, máscaras, lavatórios de mãos
initerruptamente, distanciamento entre pessoas, etc., nos fazendo mudar todo
nosso comportamental de três meses atrás!
Nossas
esperanças é que com essa reviravolta de procedimentos, hábitos, obrigações,
sofrimentos e óbitos, tudo isso seja para sensibilizar e voltar a humanizar
mais as pessoas, florescendo uma necessária, bendita e desejada solidariedade,
juntamente com o pensamento de que, se todos passam bem, esse bem é para todos!
Não
queremos ser repetitivos, nem tão pouco chatos, porém se faz mister, entender
que tudo que estamos passando é um aviso para chamar a atenção daqueles que só
olham os seus umbigos, não enxergando quem está em sua volta!
Pobre
junho, lamentavelmente, morreu sufocado pela tenebrosa e satânica coranavírus-19!
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@htmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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