Antonio
Nunes de Souza*
Como
o comércio criou dias especiais para todas vertentes familiares, mais que
lógico que criar um dia também especial dedicado aos namorados, uma vez que,
essa classe é enorme e, normalmente, cheia de paixões iniciais, e sem parcimónias
se enchem de presentes, muitas vezes caros, até acima das suas condições, no
sentido único de agradar as suas atuais amadas e amados!
E
aí acontece que a pandemia que vem sacaneando tudo e a todos, joga uma bacia de
água fria na comemoração, com a determinação cautelar e correta de se evitar,
beijos, abraços, agarrações, saídas, etc., ficando cada um em suas casas,
esperando a morte chegar, ou passar mais um pouco o perigo que assola o mundo,
para voltar a circular!
Graças
a deus, já comemorei esse dia diversas vezes, com buquê de rosas, presentes,
noitadas nos motéis, que tinham de ser reservados com antecedência, ou então
ficar nas filas já praticando as preliminares, muitas vezes, a depender da
demora, chegávamos aos finalmente nos bancos dos carros. Tudo era uma delícia,
já que, como namorados, as tesões eram fortes de lado a lado!
Uma
pena que tenhamos esse ano um festejo ridículo, inesperado e sem graça.
Provavelmente, longe de nossas amadas, principalmente, aqueles que não possuem
apartamentos, ainda não estão se relacionando libertamente e, somente nesse
dia, iriam quebrar o pouco de pudor que ainda restava!
De
qualquer forma só nos resta parabenizar o pessoal que está vivenciando esse
momento de só amores e carícias, aconselhar que aproveitem bem, pois tudo passa,
repentinamente, muitas vezes deixando arrependimentos, marcas, mágoas e
sequelas!
*Escritor-Historiador-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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