Antonio
Nunes de Souza*
Morador
de Aracaju há doze anos, desde que fui para estudar e fazer meu curso
universitário, mas, depois da minha formatura, continuei com meu emprego, fora
da minha área de Educação Física, mas, pela minha prática, clientela e
experiência, me dava grande vantagem, inclusive porque me identifiquei muito
como vendedor!
Na
verdade já não era um emprego, pois eu já tinha um carro baú, que eu comprava
ou por consignação, enchia de confecções masculinas e femininas e, sem destino
certo seguia pelas estradas parando nas lojas, butiques e até camelôs e,
tranquilamente, efetuava minhas vendas sempre a vista, com entrega imediata da
mercadoria. Mesmo com a concorrência da Net, consigo, até hoje, me dar bem com
meu antigo conceito de negociação direta e objetiva, pois meus clientes gostam
de pegar e analisar as mercadorias ao vivo e ao mesmo tempo recebe-las de
imediato.
Cheguei
em Aracaju com 22 anos para trabalhar e estudar, pois sou de família pobre e
saí da minha terra (Pernambuco) em busca de melhoras. Graças a Deus consegui,
pois já cheguei com meu curso secundário e logo que me empreguei, entrei para a
faculdade! Hoje com 36 anos, posso dizer que levo uma vida agradável e
independente!
Mas,
o que quero falar é sobre uma viagem inesperada que me aconteceu que, por mais
que queira, jamais esquecerei!
Estava
eu de partida no dia seguinte para Salvador e região do recôncavo, quando dona
Belinha, minha vizinha há bastante tempo, me pediu para dar uma carona para sua
sobrinha que iria procurar emprego e, como eu, entrar para fazer um curso
universitário. Parecia que estava me vendo há 14 anos atrás, com os mesmos
pensamentos e planos na cabeça. Lógico que não poderia dizer que não a minha
querida vizinha, mesmo eu sendo taxativo nesse particular de jamais levar
caronas. Mas, desta feita, era uma situação especial. Ela mandou chamar a moça
para me apresentar, uma vez que ela era do interior do Estado e havia acabado
de chegar, trazendo recomendações da mãe para a tia, que a ajudasse no que
fosse preciso. Adiantou que ela estava levando uma quantia em dinheiro para
pagar dois ou três meses de pensionato, até se aclimatar na capital e começar a
trabalhar! Parecia um filme da minha vida, apenas com a diferença que eu não
tinha nenhum parente em Aracaju para me dar apoio. Vim no peito e na raça!
Quando
conheci a moça, não posso negar de jeito nenhum. Tratava-se de uma tesão de
mulher, bonita, sedutora, daquelas que os homens, pecaminosamente denominam de
“gostosa”! Claro que controlei meus ímpetos e desejos, demonstrando o que a sua
tia esperava, um comportamento de cavalheiro respeitador.
-Muito
prazer, meu nome é Sabrina!
-E
o meu é João Lemos, as suas ordens!
Conversamos
um pouco e combinamos que sairíamos no dia seguinte as 16 horas, uma vez que
tinha de esperar uma partida de calças e bermudas que a fábrica só me
entregaria as 15:30 horas.
No
dia seguinte, no horário determinado, estava Sabrina de bermuda, com umas
lindas coxas de fora, meia blusa e um lenço no cabelo. Uma mala média e uma
grande expectativa em conhecer uma capital tal falada no norte/nordeste!
Entramos
no carro e seguimos nosso caminho, conversando e eu lhe falando quanta coincidência
havia entre a minha vida e a dela, eu desejando que as coisas corressem como
comigo e ela logo conseguisse uma colocação, entrasse para a faculdade e, em
breve, queria ver a doutora Sabrina. Ela riu bastante agradecida pela força que
eu estava dando e, aos poucos, pegando maiores intimidades, eliminando a
timidez inicial das apresentações. Com duas horas já estávamos íntimos que
parecíamos amigos de infância. De vez enquanto, com um pouco de malícia,
disfarçando como se fosse um gestual sem querer, eu falava e alisava suas coxas
rapidamente, como se quisesse lhe chamar a atenção. Ela nada dizia e, pelo
visto estava já sentindo as minhas intenções que, provavelmente, eram as dela
também!
Nisso,
começou a anoitecer e eu, evito sempre dirigir a noite, com receio não só de
assaltos, como também, se ocorrer o carro ter uma pane, ninguém pára para dar
socorro! Resolvemos na cidade que paramos ir pra um hotel médio, nos hospedar
e, na manhã seguinte, seguir nossa viagem. Por iniciativa dela, falou que
poderíamos ficar em um só quanto com duas camas, pois seria a metade do preço
e, para ela, fazer economia era importante. Eu ia até me prontificar em pagar o
seu quarto, mas, com essa monumental ideia, preferi aprovar imediatamente,
achando claro que seria uma noite inesquecível!
E
foi meus amigos! Pela intimidade que passamos a ter durante as 3 horas de
viagem, já não havia mais aquelas bobagens de pudores tolos e nem de esconder
que deveríamos aproveitar essa oportunidade e fazer com que nossa viagem fosse
algo mais agradável e com maiores prazeres.
Pedi
para tomar um banho antes dela, pois estava bastante suado por ter guiado
horas, ela consentiu e aí tomei um banho daqueles que você já vai esperando se
sujar todo depois. Saí do banheiro vestindo uma bermuda com uma camiseta regata
e falei que ela poderia ir. Ela acenou que sim e dirigiu-se ao banheiro dizendo
que iria aproveitar e lavar os cabelos.
-Tudo
bem Sabrina. Esteja a vontade e espero que eu não esteja lhe inibindo de algum
forma. Depois do seu banho vamos sair para você conhecer a cidade e jantar!
Como
ela demorou quase uma hora, terminei deitando-me em frente tv e cochilava,
tranquilamente, quando ela, enrolada em uma toalha curta que mostrava quase seu
corpo todo, sentou-se na beira da minha cama e perguntou se ela estava bonita.
Isso
foi a conta pra eu pegá-la nos braços, beijá-la e sem medir consequências ou
recusas, tirei a tolha e, começamos uma sessão de sexo das mais ardentes, sem
os limites de posições, maneiras, quer sejam orais, varginais e anais, numa
cadência das mais loucas e prazerosas, com penetrações nas formas, papai/mamãe,
vovô/vovó/, titio/titia e marido e mulher! Gozamos tanto que parecia mais uma
disputa de tesão: eu com meus 36 anos e ela com seus 22.Quando olhei para o
relógio já era 23;00 horas. Os dois cansados, mas felizes demais pelo ocorrido!
Tomamos
um novo banho os dois já juntos e, por incrível que pareça, ainda demos mais
uma gozada embaixo do chuveiro quentinho. E, para encurtar a conversa,
resolvemos em conjunto dela continuar a viagem comigo, para ela conhecer outras
cidades e o meu trabalho. Ligou para tia, dizendo que estava tudo bem e o que
faria, pedindo que avisasse a sua mãe a mudança temporária de ideia.
A
verdade é que estamos morando juntos há dois anos, ela trabalha comigo nas
minhas viagens, fazendo controle de estoque, fichas de clientes, produtos mais
consumidos, pagamentos bancários, etc., e, ao mesmo tempo, faz seu curso a
distância de educação física, pois, pretendemos em breve nos acomodar e
abrirmos nossa academia.
Isso
é uma prova que, muitas vezes, um pequeno e inesperado detalhe, modifica
completamente a nossa vida, dando guinadas de 360 graus!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário