Antonio
Nunes de Souza*
Quem me conhece de perto,
sabe perfeitamente que dispenso, sistematicamente, os “salamaleques e clichês”
habituais para falar sobre essas datas expressivas, interessantes e
maravilhosas que, simplesmente, foram criadas pelo comércio, indústria,
empresas publicitárias, etc., com a pretensão lógica de ampliar suas vendas,
mostrar suas novas sugestões e, mesmo não sendo ou fazendo parte dos seus
interesses, termina criando um hábito e costume de dar e receber presentes que,
seguramente, termina contribuindo para desabrochar uma maior aproximação
familiar, um carinho necessário que durante o ano não foi dispensado,
unificando um pouco mais os troncos familiares. Uma maneira sábia e lucrativa
que amplia seus grandes lucros e nos fazem usar nossos cartões de crédito para
que possamos enfrentar com orgulho o compromisso de dar ou receber as
lembranças carinhosas!
Acho isso tudo genial,
pertinente e bonito, pois se trata de uma maneira meiga e reconhecedora de
quantas vezes nossos pais foram benevolentes, nos beijaram no colo, nos levaram
para passeios, como também, centenas de vezes fomos desobedientes furtivamente
e nossos queridos pais passava a mão na cabeça e nos dava conselhos que até hoje
não esquecemos, em função das utilidades durante nossas vidas!
Portanto, nada de expressões
poéticas e românticas, adjetivações nababescas, pois, todos nós sabemos que por
toda nossa vida, todos os dias são dias dos pais e nossos filhos jamais deixarão
de serem nossos meninos e nossas meninas!
Parabenizo a todos com fortes
abraços, desejando paz, saúde, tranqüilidade e, principalmente, jamais esqueçam
ou deixem de lado os seus, pois, bons ou ruins foram os geradores das suas
lindas vidas e, muitas vezes, algumas das suas atitudes vocês reflitam e sejam
compreensivos, pois, talvez, eles não tiveram as oportunidades de educarem-se e
se sacrificou anos e contiveram desejos e sonhos das suas vidas para educá-los!
*Escritor – Membro da Academia
Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
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