Antonio
Nunes de Souza*
Depois
de uma espera de mais de um ano, fomos agraciados com uma empresa para explorar
e administrar os estacionamentos centrais e periféricos, no sentido de ordenar
mais o trânsito, liberando as vagas como rotativas e, maravilhosamente, nos
livrando dos malditos “flanelinhas”, que por conta própria e assentimento da
administração pública, se transformaram em donos absolutos das ruas, nos saqueando
e provocando riscos e desgastes nos veículos, caso você tenha a idiota idéia de
dizer que não vai pagar nada e que a rua é pública. Essas expressões,
seguramente, lhe gratificam com desagrados em suas pinturas e pregos nos pneus
nas posições de furá-los assim que você siga seu destino!
Entretanto,
depois de iniciado essa prestação de serviço, deixando a desejar em alguns
aspectos que citarei, outra empresa que me parece criada especialmente para
receber esse benesse da administração itabunense, presumo que não tem
experiência comprovada para nos atender com a eficiência que esperamos e
precisamos, mas, jamais quero ser um julgador antecipado, apenas desconheço a
empresa citada, que se diz lesada na licitação, e agora pela segunda vez, foi
agraciada com o julgamento da lei, para que suspenda os trabalhos da atual que
está atendendo, no sentido de esclarecer corretamente, como foi que a empresa
foi vencedora!
Lógico
que é justíssimo fazer as coisas funcionarem dentro de um padrão de clareza e
honestidade. O que não podemos é deixar de ter esse necessário serviço, com a maior
brevidade e dentro das regras justas e corretas, funcionando a contento.
Quanto
à empresa atual, embora utilize um sistema moderno dentro das tecnologias de
ponta, colocou um número restrito de funcionários nas ruas, fazendo com que
tenhamos que estacionar e gastar dez ou quinze minutos procurando um dos seus
atendentes, senão somos passivos de multas. Isso é um absurdo grande! Certo e
correto seria mais funcionários ou, mais tranqüilo seria colocar uma guarita
visível em cada quarteirão e, quando parássemos, saberíamos onde nos dirigir
para efetuar nossos pagamentos. A questão de colocar créditos na empresa é
inadmissível, pois não temos obrigações de antecipar créditos e, muitas vezes, são
usuários de outras cidades, que eventualmente, aqui aparecem.
Assim
sendo, vê-se que a zona azul está preta e, em alguns momentos, uma verdadeira
“zona”!
Vale
a pena o senhor prefeito tomar a frente desse caso, juntamente com o secretário
pertinente, e atender aos seus munícipes!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna –
antoniodaagral26@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário