Antonio Nunes de Souza*
Embora, ousadamente, estou
sempre me atirando ao meu povo com assuntos da maior seriedade, na verdade o
que gosto mesmo é de escrever e criar as minhas loucas crônicas, onde me
divirto com estórias picantes, abundantes e vaginantes. Essa trilogia exerce um
fascínio nas pessoas, deixando florescer nas mentes humanas, desejos, invejas e
algumas mudanças comportamentais às escondidas, principalmente entre os pudicos
envergonhados! Muitos experimentam e, verdadeiramente, nunca mais voltam as
suas condições anteriores, além de sentirem certas raivas por terem perdido
tanto tempo!
Desta feita vou contar as
aventuras de uma mulher tesudíssima, mulata de uma brasilidade impecável, com
corpo invejável, bunda, peitos firmes e empinados, barriga inexistente e um
andar sedutor que enchia de tesão até algum eunuco que passasse ao seu lado! No
popular, era qualificada pelos homens do pedaço como: Uma puta mulher! Assim
era Larissa!
E ela, realmente, era as duas
coisas: mulher e puta. Não trepava com a mão na cabeça para não perder o juízo,
porque o seu juízo estava no seu útero pecador que, através do seu assanhado
clitóris, lhe levava aos maiores gozos quase cotidianamente. Podem até achar
que estou exagerando, mas, tenham certeza que ela quando estava acordada, não
perdia a oportunidade de estar sentada em um penis, rebolando e fazendo algum
homem enlouquecer.
De cara não era tão bonita,
pois tinha uma linda dentadura olhos vivos, porém o seu nariz era achatado e
umas narinas grandes parecendo duas garagens de fusca. Mas, quem gosta de nariz
é corize e gripe. E isso parece que lhe dava vitalidade, pois, cada respirada,
acelerava a mexida dos quadris fazendo aquela linda bundinha executar uma
excitante dança sexual. E, essa fatídica mulher, transava porque gostava. Saía,
jantava fora e depois ia para o apartamento ou motel servir de sobremesa. Muito
embora, pela sua destreza encima de uma cama, logicamente, ela era,
verdadeiramente, o prato principal.
Havia muito tempo que não via
minha querida e inesquecível amiga e, depois da copa do mundo, casualmente me
bati com ela num shopping, nos abraçamos, matamos a saudade, ela que era muito
mais jovem que eu e estava ainda um monumento invejável e desejável. Aí, no
decorrer da conversa, bastante orgulhosa me disse sem o menor pudor ou
cerimônia em função da nossa velha intimidade e saber que sou super liberal:
-Antonio, com a visita de
milhares de turista na copa, transei com argentinos, franceses, portugueses,
japoneses, alemães e até costarriquenhos. Sinto-me realizada, pois hoje, minha
xoxota é, literalmente, poliglota!
Ri bastante pela sua vaidade
sexual e, depois de mais algumas conversas, nos despedimos e ela seguiu o seu
caminho. Fiquei com os olhos vidrados em sua linda bunda, pensando com meus
botões: “Essa bunda não deve, em hipótese alguma, peidar fedendo!”
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
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