sexta-feira, 14 de outubro de 2022

PROFESSOR O HERÓI NACIONAL!

 

Antonio Nunes de Souza*

Sem nenhum favorecimento, deveríamos comemorar todo os dias como o “Dia do Professor”, com as maiores honras e glorias, olhando essa profissão com orgulho, respeito e admiração, uma vez que, estamos diante de uma montanha de mestres, divididos em milhares de batalhões por esse país, se esforçando para transferir seus saberes, tirar dúvidas, ouvir milhões de perguntas, opiniões, curiosidades, discutindo ideias e projetos, tudo isso em nome de uma formação digna para os seus alunos, sentindo no fundo da sua alma, uma grande alegria pelos resultados dos seus importantes trabalhos!   Lamentavelmente, não podemos enfatizar o trabalho do nosso atual governo, temos que reconhecer os grandes esforços negativos que estão sendo direcionados, para ampliar as injustiças, não oferecendo melhorias à toda classe, em benefício de educar o povo que, consequentemente, valoriza e faz crescer uma nação!

Em muitos países esse fascinante trabalho é reconhecido como verdadeiro sacerdócio, em função dos sacrifícios, muitas vezes absurdos e descabidos, que são surgidos no decorrer das suas atividades e, com esforços redobrados, apertam até seus orçamentos familiares, para fazer com que as escolas funcionem, ou não falte materiais básicos para que as aulas fluam normalmente, ou pelo menos, não sofram soluções de continuidades. Sem sombras de dúvidas, o exercício da profissão de professor é algo santificado, pois, os reconhecimentos públicos (e também privado) em termos financeiros, são tão aviltantes e desqualificados, quanto o grande peso de serem obrigados a cuidar da educação doméstica dos alunos, já que os pais, por razões diversas, não tem condições de oferecer. É publico e notório, repetido por diversas vezes, esse problema de cobrança aos colégios, dos comportamentos descabidos e absurdos de alunos mal educados e sem orientações familiares, esses procedem desrespeitosamente nos colégios, colocando as unidades de ensino perante a sociedade, como culpadas dos acidentes de percursos, cotidianamente, acontecidos nas salas de aula, ou dependências dos colégios. Acusações grosseiras e descabidas em sua maioria (fui testemunha de várias) e, lamentavelmente, o ministério público, seguindo as instruções e estatutos do menor, tem dificuldades de tomar atitudes que não sejam favorecedoras a uma juventude que nem sempre, é merecedora!

Vamos continuar lutando para um reconhecimento mais digno, não só pensando em dar uma melhor condição aos mestres, como para que o nosso ensino brasileiro não precise tanto de leis de distribuição de vagas, baseando-se em etnias (negros e índios), assim como, para aqueles que estudaram, ou estudam nos colégios públicos, bastando para isso que seja oferecido um ensino de qualidade em todas as áreas, uma rigorosa fiscalização com os professores, para alijar aqueles que acham seus salários ínfimos, então, não ligam, ou não se esforçam para agir com dignidade, já que seus salários são indignos!

Vamos estender tapetes vermelhos para esses heróis, fazer pressões com os políticos de todos os partidos, já que todos eles usam a educação como um grande escudo de suas promessas, mas, quando eleitos, não conseguem, ou não cumprem com o dever patriótico de oferecer dignidade e nobreza à base do crescimento de uma nação!

Aos mestres, com carinho, meu grande abraço!

*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!

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