Antonio Nunes de Souza*
O presidente Jair Messias Bolsonaro está exatamente, tão otimista quanto
um homem, que estava no décimo andar de um edifício e, infelizmente, por não
ter os cuidados necessários com o que estava fazendo, escorregou e caiu das
alturas. Aí, na queda, ao passar pelo quinto andar, tinha alguém na janela olhando
assustado vendo o trágico acidente, e ele caindo gritou: “até agora está tudo
bem!”
Esse fato simplifica o máximo do otimismo que alguém possa ter. Ver
que está se despencando, mas, tem esperanças e acha que se salvará. Isso pode
parecer algo rídiculo, engraçado ou debochado, porém, se seu pensamento e comportamento
é esse, deve-se ter todas cautelas e cuidados, já que estamos disputando com um
homem sem nenhum caráter, cheio cartas nas mangas, muitas delas falsas e
mentirosas, que estão servindo de útil paraquedas, para que não haja ferimentos
e sua chegada ao solo seja suave, tranquila e vitoriosa, mesmo pela grande
altura, ora representada pela sua brutal rejeição popular!
O que devemos nesse momento é não deixar o otimismo exagerado tomar
posse de nossas mentes, achando que a vitória é certa e tranquila, inclusive,
se essa vitória ocorrer, mesmo assim, ainda teremos uma série de dissabores,
pois estamos tratando com um pretenso ditador fascista, e não um político
normal candidato a presidente. E por ele ser o que é e vem demonstrando ser ao
longo do tempo, com ações execráveis e corruptas, pode-se esperar que tudo possa
ocorrer até o fim do ano!
Nosso papel nesse crucial e pouco tempo é mostrar, esclarecer,
convencer, no sentido de aumentar nosso arsenal de votos, que é nosso único caminho
em direção a proteção da democracia e nosso país!
Que cada um dê sua parcela, não se omitam, não fiquem em cima do muro
esperando “a morte chegar”, como disse o cantor Raul Seixas. Ou esperando0 o
mar pegar fogo, para poder pescar peixe frito!
Vamos deixar que ele fique com seu grande otimismo, que é o desejo de
ocorrer uma possibilidade. E vamos nos ater ao trabalho e a esperança, pois,
essa eu sei com certeza, que é a última que morre!
*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!
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