Antonio
Nunes de Souza*
Reconheço,
fidedignamente, que não sou um analista político, que vive a cata de
informações e notícias para escrever suas crônicas, ou textos esclarecedores
dos fatos. Mas, sem nenhuma dúvida, sou um brasileiro patriota que, vendo os
desmandos administrativos e legislativos, não posso calar-me deixando os barcos
correrem a deriva, sem pelo menos, dar meu grito de descontentamento e de alerta
para os distraídos, ou os que ficam encima dos muros, no sentido de tomarem
atitudes e posições contra os atos e ações que prejudicam o país e, obviamente,
todo povo brasileiro!
Nesse
momento, segundo as pesquisas publicadas, 67% do povo está contra a
administração de nosso presidente Jair Messias Bolsonaro. Prova que contando os
que votaram contra ele (43%), uma média de 24% que votaram nele, já estão
arrependidos, vendo que ele não tem nada de “Messias” a não ser no nome.
Verdadeiramente
a gama de insatisfeitos é bem maior, mas, infelizmente, muitos estão com
vergonha de mostrar seus arrependimentos, dando o braço a torcer, ainda com uma
remota esperança que as coisas possam mudar. Sinceramente, como estão sendo as
decretações, nomeações e demissões, atos super controvertidos, desmoralizações
de Ministros e homes dos mais altos escalões, etc., tudo leva a crer que,
lamentavelmente, “a vaca vai para o brejo”!
Além
dos posicionamentos com relação ao uso das “armas”, dando uma demonstração de
guerrilheiro, que devemos sair nos matando e cometendo justiça com as próprias
mãos, estamos vendo, ouvindo e lendo notícias escandalosas com relação ao
procedimento do Juiz Moro, hoje ministro que, sem dúvida, levantam as maiores
desconfianças da sua integridade e imparcialidade. Na gíria policial se diz: “a
casa caiu”!
Pobre
Brasil que, depois do golpe contra Dilma, a descoberta de políticos de vinte e
três partidos diferentes que abocanhavam o dinheiro da nação, inclusive os
golpistas, tenha que aturar um presidente com ideias tragicômicas e contraditórias,
deixando o povo sobressaltado.
Nem
vou me ater as atitudes com relação as restrições na área da educação, pois,
está claríssimo, que é um grande pecado mortal. Se existem desencontros nas
aplicações, que haja fiscalizações e coloquem as coisas nos trilhos, mas, reter
verbas, desmoronar cursos, pesquisas, reformas arquitetônicas e equipamentos,
trata-se de umas ações imperdoáveis!
Que
Deus tenha piedade de nós. Pois, somos um país rico cheio de pobres e
desempregados!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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