Antonio
Nunes de Souza*
Em
outra oportunidade, há bastante tempo, cheguei a falar sobre esse fato
observando alguns pontos de vista, naturalmente indo de encontro de muitas
pessoas, inclusive as orientações governamentais e seus decretos, para mim,
impensados!
Imagino
que seria muito mais justo e correto, oportunizar com igualdades de condições
os negros, pardos e índios, dando para eles as mesmas condições de escolas
qualificadas, creches, auxílios financeiros e assistência médica, pois, com
essas proteções, temos certeza que serão melhorados os níveis de
intelectualidades, tornando as oportunidades iguais para todos!
Por
que razão instituir “cotas” para os negros, mestiços e índios?
Será
que eles são menos inteligentes?
Com
certeza absoluta são tão inteligentes como qualquer outra etnia, ou raça como
comumente se diz. Apenas são completamente esquecidos, mal assistidos,
enfrentam discriminações sociais, moram e se alimentam pessimamente e, pela
pobreza e falta dos itens citados, aqueles que conseguem estudar, tornam-se
péssimos alunos porque passam o dia trabalhando para ajudar a manutenção da
família. Aí entra a desproposita “cota”, colocando nas universidades alunos sem
as qualificações necessárias, somente porque são negros, mestiços ou índios.
Isso é uma incoerência absurda! E o que ocorre normalmente é que essas pessoas
“cotistas” não conseguem acompanhar o seguimento das aulas e, infelizmente,
desistem antes de terminar as suas formações!
Discriminar
dando “cotas” é uma demonstração de que essas pessoas são uns coitadinhos e
merecem benevolências! Creio ser isso um absurdo e falta de um critério justo e
sensato!
Tenho
convicção que não estou sozinho nessa opinião, uma vez que muitas associações
já se rebelaram e são completamente contra essa atitude insólita de com uma
forma paliativa, agradar uma fatia dessa perseguida e desprezadas de pessoas!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-Agral-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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