Antonio
Nunes de Souza*
Sem
querer exagerar para que não pareça um preconceito, temos de reconhecer que
jamais poderíamos imaginar, uma quantidade tão vultosa de cantores e artistas
no mundo e, principalmente, em nosso querido e musical Brasil!
Digo
“nosso musical Brasil” em função do reconhecimento internacional dos nossos
grandes astros e estrelas que sempre estão abocanhando prêmios e “gramys” pelo
mundo a fora. Lógico que estou me referindo aos reconhecidos pelos seus
quarenta e cinquenta anos de carreira, como Gil, Caetano Milton, Chico,
Bethânia, Simone, Fafá, Gal, Djavan, Toquinho e os saudosos Jobim, Cauby, Caymi,
Gonzaga pai e filho e Vinicius de Moraes. Claro que existem outros poucos que,
pela minha fraca memória, deixo de citar!
Parece
que me preocupei apenas com a MPB mais clássica, deixando de lado os outros
gêneros, demonstrando claramente, que não valorizo as outras vertentes
musicais. Porém, não é nada disso. Trata-se apenas do grande “avalanche
artístico” que está assolando o nosso país, com os gêneros que “bombam” na
mídia. Parece graça, mas, qualquer jovem bonitinha, ou bonitinho, desponta como
cantor e artista de novelas, provavelmente, apadrinhados por diretores de TV,
ou amantes abastados!
Vale
também citar os conjuntos de pagode que, simplesmente, a maioria junta um
grupinho cheios de boças nas periferias e, calmamente, passam a fazer suas
apresentações ao som de pandeiros e cavaquinhos.
Pelo
lado feminino, muitas que não tem nenhum talento, mas, bunda bem torneada, num
piscar de olhos transforma-se em verdadeiro sucesso e estrela deslumbrante nos
grandes shows. Acompanhando o modismo temos aos montes, MCs, Hip-hop, não
faltando os grupos de danças de ruas que já encheram até as maiores avenidas,
além de nossas paciências!
Com
relação as duplas sertanejas, podemos, tranquilamente, enumerar milhares, pois,
mesmo sem ser de Goiás, dois irmãos quando não estudaram e sem profissão
definida, logo logo se transformam na mais nova dupla de canções sertanejas, ou
de sofrências arrochadas.
Pode
parecer que sou retrógrado, obsoleto, ultrapassado, porém, não se trata disso
de nenhuma forma. Sou apenas um admirador das coisas belas e qualificadas e,
graças Deus, meus ouvidos não são penicos!
“TEM
MUITA GENTE, MAS, POUCOS TALENTOS!”
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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