sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O comportamento humano!

Antonio Nunes de Souza*

Falar ou escrever sobre os comportamentos humanos, sempre foi de uma grande audácia e ousadia dos que se dispuseram a estudá-los, analisá-los, fazer pesquisas e, apresentar pareceres que com pouco tempo já estão obsoletos e superados por outros novos pronunciamentos e publicações. Essas ocorrências, que vêm ao longo de milhares de anos, serviram de preocupação dos antigos filósofos até hoje, com as mais avançadas tecnologias da medicina, principalmente, os psicólogos, neurologistas, além dos analistas com seus “divãs” mágicos que se esmeram para chegarem a conclusões concretas com relação a esse comportamento abstrato!
A verdade mais simples que devemos acreditar é que somos ultra mutantes, cada personalidade foi adquirida em função do seu ambiente de criação, seus conhecimentos escolares, hábitos e comportamentos familiares e, literalmente, os exemplos que a própria sociedade lhe apresenta, numa atitude hipócrita, mas no fundo, que os resultados sejam em seus benefícios próprios. Essa sociedade já contaminada, procede de uma forma aviltante achando que as outras pessoas são cegas e idiotas! E, infelizmente, presencia-se abertamente a falta de caráter da grande maioria das pessoas que seguem essas regras do jogo, logicamente, não querendo que sejam mudadas.
O indivíduo sem caráter já está tão contaminado que, para ele, seu vil comportamento está sendo completamente normal e, levar vantagem desonestamente com os seus semelhantes é algo normalíssimo, pois apenas prova que ele é esperto e sabe negociar ou administrar suas atividades com maestria e pura honestidade! E ai daquele que disser ao contrário ou queira lhe abrir os olhos. É logo taxado de invejoso, tolo e idiota.
Ousadamente acordei com esse pensamento, dado a minha experiência de vida e convivência inevitável com esse tipo de pessoa, que aproveitei para apenas dar mais uma opinião entre as muitas existentes, sem nenhuma pretensão de ser algum dono de verdades, numa seara que nosso grande Freud tentou explicar e quase enlouquece!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna antoniodaagral26@hotmail.com

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