Antonio
Nunes de Souza*
Lógico
que essa crônica não é no sentido de menosprezar a profissão que tenho o maior
respeito e carinho, e luto, constantemente, para que suas remunerações sejam
dignas e pertinentes ao seu trabalho e sacrifícios!
Mas,
mediante os absurdos que estão aparecendo abertamente, graças aos sapecas dos
celulares, temos que alertar as famílias para que tenham uma atenção maior com
seus filhos e filhas, pois esse comportamento é bastante antigo, já acontecendo
há muitos e muitos anos, por uma gama de mestres que, abusando das suas
autoridades, levam muitos jovens a praticarem atos sexuais em troca das
benevolências nas notas e presentes eventuais!
Com
a tecnologia avançada, qualquer aluno tem seu celular com filmadora, máquina
fotográfica, gravadores, etc., que facilitam as gravações das condenadas cenas,
pois, na hora das pegações, mesmos os mestres mais astutos e sagazes, não ligam
para as gravações, achando que suas vítimas jamais passarão adiante. Mas, que
adianta comer a professora, fazer uma sacanagem com um professor charmoso e não
poder contar para ninguém? Isso não tem a menor graça, pois o orgasmo maior é
se vangloriar da façanha!
Esse
texto está voltado, principalmente, para o recente caso da professora que,
seguindo a risca em dar aulas sobre sexo aos alunos, mandou bala nas aulas
práticas, abocanhando um aluno de treze anos e foi solar “brasileirinho” na
flauta do garoto. Isso como preliminar, pois, logo em seguida, sem a menor
cerimônia, partiu para uma penetração dentro dos padrões do seu livro preferido
e bem ilustrado: “Kama Sutra”!
Tenho
pena dessa pobre moça que, numa modesta cidade do interior, deixou-se levar
pelos incontroláveis desejos e, como uma tola, está servindo de “boi de
piranha”, para um comportamento bastante usual em nossos colégios!
Que
o problema existe, todos nós sabemos, apenas não damos a atenção devida e
deixamos o barco correr e, somente quando os escândalos aparecem é que se fala
desse assunto. Porém, já é tempo de atenções maiores para que essa situação
seja mais fiscalizada e minimizada, pois, acabar, creio que será bastante
difícil em função de muitas alunas usarem de seduções para alcançarem seus
objetivos!
Lamento
que a pobre e errada professora tenha se mudado para outra cidade, pois, com
esse episódio divulgado nacionalmente, ficou apelidada de “língua de veludo”!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna –
antoniodaagral26@hotmail.com
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