quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A professora "boqueteira"!

Antonio Nunes de Souza*

Lógico que essa crônica não é no sentido de menosprezar a profissão que tenho o maior respeito e carinho, e luto, constantemente, para que suas remunerações sejam dignas e pertinentes ao seu trabalho e sacrifícios!
Mas, mediante os absurdos que estão aparecendo abertamente, graças aos sapecas dos celulares, temos que alertar as famílias para que tenham uma atenção maior com seus filhos e filhas, pois esse comportamento é bastante antigo, já acontecendo há muitos e muitos anos, por uma gama de mestres que, abusando das suas autoridades, levam muitos jovens a praticarem atos sexuais em troca das benevolências nas notas e presentes eventuais!
Com a tecnologia avançada, qualquer aluno tem seu celular com filmadora, máquina fotográfica, gravadores, etc., que facilitam as gravações das condenadas cenas, pois, na hora das pegações, mesmos os mestres mais astutos e sagazes, não ligam para as gravações, achando que suas vítimas jamais passarão adiante. Mas, que adianta comer a professora, fazer uma sacanagem com um professor charmoso e não poder contar para ninguém? Isso não tem a menor graça, pois o orgasmo maior é se vangloriar da façanha!
Esse texto está voltado, principalmente, para o recente caso da professora que, seguindo a risca em dar aulas sobre sexo aos alunos, mandou bala nas aulas práticas, abocanhando um aluno de treze anos e foi solar “brasileirinho” na flauta do garoto. Isso como preliminar, pois, logo em seguida, sem a menor cerimônia, partiu para uma penetração dentro dos padrões do seu livro preferido e bem ilustrado:  “Kama Sutra”!
Tenho pena dessa pobre moça que, numa modesta cidade do interior, deixou-se levar pelos incontroláveis desejos e, como uma tola, está servindo de “boi de piranha”, para um comportamento bastante usual em nossos colégios!
Que o problema existe, todos nós sabemos, apenas não damos a atenção devida e deixamos o barco correr e, somente quando os escândalos aparecem é que se fala desse assunto. Porém, já é tempo de atenções maiores para que essa situação seja mais fiscalizada e minimizada, pois, acabar, creio que será bastante difícil em função de muitas alunas usarem de seduções para alcançarem seus objetivos!
Lamento que a pobre e errada professora tenha se mudado para outra cidade, pois, com esse episódio divulgado nacionalmente, ficou apelidada de “língua de veludo”!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

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