Antonio
Nunes de Souza*
Não
tenho defeitos graves, mas, desde pequeno que tenho provado não ser “baú”,
pessoa de guardar segredos. Se for segredos, não me contem, pois, logo logo,
deixarão de ser!
É
esse o assunto da minha crônica hoje, de um assunto que está escondido por mais
de “sete chaves”, porém, um velho e conhecido amigo, de tanto “sofrer”, nos
estertores da morte, por fraqueza corporal, me confessou no pé do ouvido:
-Antonio
meu amigo, um grupo de mulheres bonitas, saradas e sedutoras, criaram a AVDf
(Associação Vingativa da Defesa Feminina) que, a finalidade principal, é se
vingar dos homens em geral, das malditas agressões, ataques, estupros, ou mesmo
aproveitamentos do sexo considerado mais fraco!
Elas
atuam da seguinte forma: Escolhem o homem/vítima, seja de qualquer idade e, sem
nenhuma vergonha ou pudor, ficam duas no caminho quando você se aproxima do seu
carro, e pedem uma carona. Lógico que com mulheres tão charmosas e belas, você
logo se prontifica. Então elas começam a lhe guiar para seus endereços e,
minutos depois, puxam uma arma e mandam você encostar. Nesse instante vem mais
duas e entram no carro. Mandam eu seguir para uma estrada vicinal meio deserta
e, chegando lá, a que vinha nos seguindo no carro delas fica com o revólver
apontado para mim, e elas me tiram a roupa e começam a fazer todos tipos de
sacanagens com você, inclusive boquete nas três, assim como elas fazem com você,
mesmo já tendo gozado mais de um vez e, quando você já não aguenta mais, voltam
para seu carro e seguem viagem sorrindo de felicidade pela vingança cometida,
depois de terem sentido orgasmos múltiplos!
-Eu
saí aos pedaços, precisei de meia hora de descanso para pegar o carro e voltar
para casa, chegando tomei um banho e cai na cama completamente mortificado.
Mas, pela manhã, já restabelecido, como me pareceu um pesadelo, resolvi ir
novamente no mesmo lugar que tinha ido e acontecido o encontro. E não é que fui
abordado novamente, já por duas diferentes, porém lindas, não resisti a
tentação de ver se pegava detalhes do “por que” estava aquilo acontecendo. Abri
o carro dei a carona e, logo em seguida a cena se repetiu: a arma, dirigir para
estrada deserta, etc. E foi minha tragédia, pois, no carro que me seguia,
vinham mais duas e desta feita, foram as quatro que me agarraram e fizeram de
mim “peteca”. Tive que comer todo mundo (oral, anal e vaginal), me deram dois
comprimidos de viagra para eu poder manter a tesão, não tendo nenhuma
preocupação com a minha saúde.
Terminado
tudo, eu estava desmaiado no banco trazeiro e, somente acordei umas duas horas
depois, com o corpo todo dolorido e o pau mais mole que canjica, além de
encolhido, como se estivesse assustado. Voltei para casa, comi alguma coisa,
nem tomei banho, pois caí na cama e adormeci até o dia seguinte.
-Como
sacanagem é uma grande tentação, terminei, no dia seguinte voltar ao lugar dos
ataques. Resumindo, passei a ir todos os dias, durante trinta dias, e hoje
estou aqui a beira da morte, com fraqueza generalizada em todos os órgãos pelos
abusos de abundância sexual e esforços desmedidos!
-Fazendo
essa confissão, já falando com dificuldade, virou a cabeça para o lado e,
lamentavelmente, morreu!
Saí
do quarto do hospital e, como ele tinha me dito o endereço dos ataques
femininos, senti uma sensação de desejo de ir comprovar e fui.
-Depois
de tudo que aconteceu igualzinho ao que Felipe me contou, voltei para casa,
procurei me recuperar e, como sou mais jovem que ele, creio que aguentarei mais
umas duas vezes, antes de abandonar essas maravilhosas criaturas!
Vingança
com as próprias mãos, ou com os próprios corpos, mas, de qualquer forma, temos
que aplaudir essa associação feminista e, maravilhosamente, atuante!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antonmiodaagral26@hotmail.com-antoniomanteigablogspot.com
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