quinta-feira, 26 de setembro de 2019

CONT. DE FUI AO SUS ME CURAR!

Antonio Nunes de Souza*

Como trata-se de um depoimento de um gay e uma lésbica, é importante que se leia a primeira parte, para melhor compreensão da miraculosa história envolvendo o homossexualismo, hoje taxado pelo Juiz Federal Waldemar como uma doença, simplesmente curável!

Dia seguinte acordando cheio de expectativas, embora achando as drogas prescritas bem estranhas, comecei minha caminhada com afinco, pois, na verdade, gostaria de mudar minha linha sexual, mas, que fosse garantida a reversão, sem perigo de recaídas!
Uma hora depois, liguei para minha amiga que, exageradamente, já estava achando algum efeito dos medicamentos! Imaginei logo que me pareceu que o danado do juiz, entende mesmo de viadagem, e tinha descoberto algo que a ciência não tinha conseguido com centenas de anos de pesquisas, físicas e laboratoriais!

O fato é que continuamos obedecendo todas as instruções, nos dias e horas determinadas, minha amiga recebeu pelo Sedex dez ampolas de Picatol B12, para que fosse aplicada em suas nádegas, em dias alternados, assim como eu, que recebi também dez ampolas de Grelociclina D24 para que me aplicassem na veia. Obedecemos piamente mais essa indicação, pois, o importante era ver a cura realizada!
Nesse interim a televisão bombou com a notícia que uma equipe de cientistas chegou a conclusão que, realmente, o dr. Waldemar Cláudio de Carvalho tinha toda razão. No homossexualismo masculino detectamos um vírus que batizamos de CHIBUNGODIUM VIADORUM e no feminino capturamos uma perigosa bactéria que batizamos de SAPATODIUM ROÇARIUS e que, com essa descoberta, breve já teríamos uma vacina para ser aplicada, imediatamente, no nascimento da criança! Vejam vocês, o tal juiz tinha razão!
Ficamos felizes, mas, em todo Brasil e no mundo, foram milhares de passeatas GAYs protestando contra os cientistas e a tal vacina, pois, categoricamente, dar a bunda e colocar as aranhas para brigar, já tinha fé de oficio e, verdadeiramente, estavam quebrando a lei da liberdade: QUEM TEM O QUE É SEU, DÁ A QUEM QUER!

Nós não entramos nessa briga, terminamos nosso tratamento, começamos a namorar os dois durante a medicação, chegamos até transar algumas vezes e, curiosamente, me apaixonei pelas vaginas, assim como minha amiga que não largava meu pau, terminamos fazendo um casal perfeito.
Nos apresentamos no dia determinado, já com alianças de noivado, aos beijos e abraços que, até o médico ficou estupefato e feliz por ver o resultado do seu tratamento. Com isso, sendo o primeiro a me apresentar totalmente curado, ganhei o carro de presente, além de uma lua de Mel no Morro de S. Paulo patrocinado pela Revista Caras!
E olhe que tudo isso foi feito pelo SUS. Uma prova que o governo não se preocupa apenas de roubar. Interferem também em outras sacanagens!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

Cont. de “Fui ao Sus me curar!
Antonio Nunes de Souza*
Como trata-se de um depoimento de um gay e uma lésbica, é importante que se leia a primeira parte, para melhor compreensão da miraculosa história envolvendo o homossexualismo, hoje taxado pelo Juiz Federal Waldemar como uma doença, simplesmente curável!

Dia seguinte acordando cheio de expectativas, embora achando as drogas prescritas bem estranhas, comecei minha caminhada com afinco, pois, na verdade, gostaria de mudar minha linha sexual, mas, que fosse garantida a reversão, sem perigo de recaídas!
Uma hora depois, liguei para minha amiga que, exageradamente, já estava achando algum efeito dos medicamentos! Imaginei logo que me pareceu que o danado do juiz, entende mesmo de viadagem, e tinha descoberto algo que a ciência não tinha conseguido com centenas de anos de pesquisas, físicas e laboratoriais!

O fato é que continuamos obedecendo todas as instruções, nos dias e horas determinadas, minha amiga recebeu pelo Sedex dez ampolas de Picatol B12, para que fosse aplicada em suas nádegas, em dias alternados, assim como eu, que recebi também dez ampolas de Grelociclina D24 para que me aplicassem na veia. Obedecemos piamente mais essa indicação, pois, o importante era ver a cura realizada!
Nesse interim a televisão bombou com a notícia que uma equipe de cientistas chegou a conclusão que, realmente, o dr. Waldemar Cláudio de Carvalho tinha toda razão. No homossexualismo masculino detectamos um vírus que batizamos de CHIBUNGODIUM VIADORUM e no feminino capturamos uma perigosa bactéria que batizamos de SAPATODIUM ROÇARIUS e que, com essa descoberta, breve já teríamos uma vacina para ser aplicada, imediatamente, no nascimento da criança! Vejam vocês, o tal juiz tinha razão!
Ficamos felizes, mas, em todo Brasil e no mundo, foram milhares de passeatas GAYs protestando contra os cientistas e a tal vacina, pois, categoricamente, dar a bunda e colocar as aranhas para brigar, já tinha fé de oficio e, verdadeiramente, estavam quebrando a lei da liberdade: QUEM TEM O QUE É SEU, DÁ A QUEM QUER!

Nós não entramos nessa briga, terminamos nosso tratamento, começamos a namorar os dois durante a medicação, chegamos até transar algumas vezes e, curiosamente, me apaixonei pelas vaginas, assim como minha amiga que não largava meu pau, terminamos fazendo um casal perfeito.
Nos apresentamos no dia determinado, já com alianças de noivado, aos beijos e abraços que, até o médico ficou estupefato e feliz por ver o resultado do seu tratamento. Com isso, sendo o primeiro a me apresentar totalmente curado, ganhei o carro de presente, além de uma lua de Mel no Morro de S. Paulo patrocinado pela Revista Caras!
E olhe que tudo isso foi feito pelo SUS. Uma prova que o governo não se preocupa apenas de roubar. Interferem também em outras sacanagens!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com



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