sexta-feira, 17 de junho de 2016

Lei Maria da Penha!

Antonio Nunes de Souza*

Criada e oficializada para dar uma punição mais severa aos homens que, estupidamente, maltratam as mulheres, quer seja moralmente como, principalmente, fisicamente. Esta é uma síntese do que seja, logicamente com maiores precisões, se for descrita por um jurista enfronhado na área!
Então, com essa possibilidade de condenações severas, esperava-se que fosse minimizado os ataques, ou até fossem sanados, já que ninguém quer saber de castigos e represálias jurídicas, bastando apenas controlar os nervos nas horas necessárias. Mas, estranhamente e inesperadamente, nada disso aconteceu, e está acontecendo ao contrário!
Temos o dissabor e tristeza de ver, cotidianamente, vários casos absurdos de maus tratos morais, encadeando tapas, murros, pontapés, estupros, esfaqueamento, chegando ao clímax dos assassinatos, utilizando métodos dos mais horripilantes. Logicamente, demonstrando que essa lei não os amedrontam e nem refrearão os seus instintos bestiais!
Todos sabemos que somos animais, com o diferencial de sermos racionais. Isso quer dizer que raciocinamos, refletimos, analisamos todos os nossos comportamentos e, logicamente, procedemos de maneiras pertinentes e de acordo com as determinações sociais. Porém, enfaticamente, posso dizer que não ocorre!
Até algum tempo imaginava que a falta de educação doméstica e escolar eram as culpadas desse e outros comportamentos execráveis, mas, com o decorrer, venho percebendo que tais fatos e atos, estão sendo praticados por pessoas com formações universitárias, ricos e medianos, que receberam tais atenções, sendo apenas que a maioria ocorre nas classes menos privilegiadas ou favorecidas!
Será que isso é mais uma prova que os homens estão regredindo e tornando-se selvagens?
Usando da força bruta para impor seus desejos incomuns e sórdidos perante a mulher?
Infelizmente essas dúvidas pairam em nossas cabeças, já que, estupidamente, nesse momento deve estar acontecendo mais um fato dos citados. Devemos, como medida de ajuda e colaboração, nos cotizarmos com nossos modestos saberes, fazer palestras nas escolas ou grupos organizados das comunidades dos bairros, para que nossas crianças e juventudes percebam quanto são abomináveis essas agressões indistintas que ocorrem no nosso dia a dia!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

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