segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Entenda, ajude e não condene!


Antonio Nunes de Souza*

Dificilmente colocamos nossa compreensão em certas situações que nos aparecem, eventualmente, mas, com certas regularidades, já que lidamos, cotidianamente, com pessoas de personalidades diferentes, hábitos nem sempre corretos de procedimentos, poucas oportunidades educacionais, estudos escassos e os meios de convivências!

Fui bem explícito e claro relatando, praticamente, todos os fatos que levam a formação comportamental de um indivíduo, fazendo com que, dentro da sociedade e na família, sua postura seja correta ou errada e, para ela, está sendo corretamente adequado e certíssimo!

Dessa forma, o primeiro que devemos fazer é analisar se a pessoa passou por essas coisas citadas, se foi por esforços ou outros caminhos, bem informada posteriormente, ou, o que é o mais certo, estagnou nos princípios básicos recebidos e, fatalmente, não mudou em nada com o tempo. Suas verdades já estão incrustradas na mente e seus comportamentos são os corretos para sempre!

Essas reações muitas vezes são despojadas dentro da família, dando preferências a mais para outros filhos, diferenciando as atenções e generosidades, na maioria das vezes até sem perceber ou, em alguns casos, para demonstrar certas hostilidades pelos outros que são privilegiados, principalmente na questão cultural, distanciando-se dela pela dificuldade de diálogo.

Nessas horas das nossas percepções das razões, devemos mais que depressa entender o “por que” do comportamento, procurar ajudar de uma forma sutil, orientando, até através de exemplos, procurando ampliar a visão da pessoa sobre o fato. Essa é uma forma de entender e, com esforços e paciência, compreender plenamente que não existe maldade na atitude. Simplesmente, para a pessoa, ela está corretíssima E, se você for uma pessoa inteligente, tem a obrigação de reconhecer as causas que levaram a essa formação de caráter! E, a partir daí, ajudar para tirar os antolhos da pessoas, dando-lhe novos conhecimentos, provando que, aquele tipo de procedimento não condiz com uma realidade correta e justa! Não gosto de citar exemplos nas minhas crônicas, mas, nesse caso cabe um fato que vivenciei pouco tempo atrás: Conheci um mulher inteligente, agradável, boa aparência, formação universitária, bom humor, etc. Uma pessoa distinta e qualificada, mas, por ironia do destino, certamente, por não ter prestado a atenção devida ou não ter recebido tais informações educativas, procede de uma maneira nada convencional e elegante, marcando compromissos e, sem ter a delicadeza de ligar desfazendo antecipadamente, dando qualquer razão, ou a razão real, fica silenciosa, provavelmente, pera ela, essa é a maneira correta de se comportar! Tenho entendido, compreendido e, sempre que possível tento ajudar, pois, essa atitude é de uma postura grotesca e condenável! Mas, na sua concepção mental, a coitada acha que está certíssima! Sinto, sinceramente que não é maldade sua falta de cumprimentos, apenas, para ela, agir assim é corretíssimo!

Para que possamos entender as pessoas, não bastam apenas alguns conhecimentos superficiais, temos que analisar profundamente, procurar as justificativas e, consequentemente, entender, compreender e ajudar!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com



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