Antonio Nunes de Souza*
Lembro quando me banhava
Com água
doce, límpida e alva
Pelo meu
corpo escorrendo.
Era para
mim uma alegria
Essa
rotina de todo dia
No fim da
tarde morrendo!
Como você
era carinhoso
Cheirando,
claro e gostoso
Mergulhando-me
em sua corrente.
Eu sorria
de alegria
Sua ilha
era uma magia
Que me
deixava contente!
De
repente sua ilha sumiu
A limpeza
de sua água partiu
Hoje vive
abandonado
Cheio de
baronesas, com certeza
Para minha
grande tristeza
Virou um
córrego desprezado!
Ah! Meu
rio Cachoeira
Como o
homem faz besteira
Destruindo
a natureza.
Depois
para consertar
Ninguém
quer ajudar
É uma
pena, uma tristeza!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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