quinta-feira, 20 de novembro de 2025

QUANTA SAUDADE! (Clique e leia)

 

                         Antonio Nunes de Souza*

Lembro quando me banhava

Com água doce, límpida e alva

Pelo meu corpo escorrendo.

Era para mim uma alegria

Essa rotina de todo dia

No fim da tarde morrendo!

 

Como você era carinhoso

Cheirando, claro e gostoso

Mergulhando-me em sua corrente.

Eu sorria de alegria

Sua ilha era uma magia

Que me deixava contente!

 

De repente sua ilha sumiu

A limpeza de sua água partiu

Hoje vive abandonado

Cheio de baronesas, com certeza

Para minha grande tristeza

Virou um córrego desprezado!

 

Ah! Meu rio Cachoeira

Como o homem faz besteira

Destruindo a natureza.

Depois para consertar

Ninguém quer ajudar

É uma pena, uma tristeza!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

 

 

 

 

 

 

 

 

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