quarta-feira, 5 de agosto de 2020

MINHA IRMÃ DO CORAÇÃO!



Ter uma família grande foi um privilégio que, seguramente, nos dias atuais, esse prazer e alegria é quase impossível em função do trabalho, despesas, educação, etc.!
Mas, como somos da “velha guarda”, tivemos essa felicidade de sermos quatorze irmãos. Um time de futebol, ainda com reservas. Entretanto, tenho que contar certos detalhes, que por certo esclarecerá como aconteceu essa filharada toda!

Meus pais, depois de nove anos de vida conjugal, por alguma razão que, realmente, até hoje desconheço, se separaram. Nessa ocasião existiam somente dois filhos: Eu que me chamo Antonio e Alfredo que é o mais velho! Fomos morar com minha tia Lindaura, meu tio Moisés e meu avô Albino Marcelino em Santo Amaro da Purificação, que é a terra de origem de meu pai!
Depois de algum tempo, meu pai veio a casar novamente, com Conceição e, desta feita nasceu Maria Helena. Mas, essa união, durou apenas cinco anos. Indo Conceição e Maria Helena morar em Belo Horizonte e, depois de algum tempo perdi o contado.
Minha mãe, por sua vez, Casou-se com Clovis Dórea e tevê duas filhas: Márcia e Marluce. Também uma união que pouco durou. Se me lembro, foram uns oito a dez anos.
Por sua vez, meu pai de nome Leonardo, casou-se novamente, desta feita com Ana Lúcia e tiveram quatro lindas filhas: Olga, Márcia, Ana e Cristiane.
E, já morando em Salvador, desde a união com Clóvis, minha mãe voltou a ter um novo relacionamento, desta feita com Virgílio que, abençoadamente, nasceram: Marcos, Marcelo, Mércio, Marlice e Marcones, totalizando assim quatorze irmãos!
Mesmo com essas diferenças de idades e distâncias, sempre tivemos contatos, sendo mais com as meninas de meu pai, porém, infelizmente, Maria Helena com sua ida para Minas, praticamente fomos, aos poucos perdendo o contato.
Hoje somos treze, todos vivos e saudáveis, estando Alfredo com oitenta e dois anos e Cristiane a mais moça com aproximadamente uns quarenta e poucos anos.
Obviamente, em função das maternidades e paternidades serem diferenciadas, assim como as moradias, os contatos não são muitos, porém, mesmo sem muitos carinhos e aconchegos, somos todos bons amigos!

Creio que essa explicação inicial foi bem esclarecedora de como nasceu e cresceu a nossa família!

Logicamente, em função dos contatos, por mais que não queiramos, sempre nos identificamos mais com aqueles que temos mais oportunidades de ter maiores contatos e, para mim, a irmã por parte de pai que mais adoro e admiro é a Olga que, carinhosamente, todos a tratam de Olguinha.
Mulher bonita, inteligente, trabalhadora, não deixa passar as oportunidades, sensual e, como puxou ao nosso pai, uma eximia casamenteira.
O primeiro com Guima que demorou menos de um ano, o segundo com Romeu, ocasião que nasceu meu querido sobrinho Gabriel, hoje já casado com filhos e com a formação de jornalista, morando em Santo Antonio de Jesus. E o terceiro relacionamento foi com um médico, que agora esqueço o nome, gerando meu adorável e simpático sobrinho Rodrigo. Engenheiro com formação no exterior, muito inteligente, que na brincadeira lhe apelidei de Camões!
Pensamos com similaridade e solidariedade e, como somente as pessoas que gostam e nos admiram, está sempre me dengando. Quando passei seis anos atrás em Salvador trabalhando, tratou-me a “pão de ló” como diziam os do meu tempo. Saíamos, passeávamos, praias, bares, pizzarias, restaurantes, etc. e ela fazia questão de me oferecer tudo isso, além de amainar a minha solidão, já que minha mulher estava em Nova Yorque, onde mora meu filho mais velho há 15 anos. Minha gratidão será eterna!

Mesmo depois que retornei para Itabuna, ela continuou preocupada comigo, já que eu estava me divorciando e iria morar sozinho. De todos os irmãos, ela se destacou e se destaca pelo carinho e humildade, tornando-se até amiga de minha mãe Alice que, com as graças de Deus, está lúcida, apesar dos seus noventa e nove anos, com luta e labuta para criar essa filharada, dando uma educação exemplar para todos, além de um exagerado e encantado amor!

A minha querida maninha Olguinha, ofereço essa crônica, com uma simplificada história de nossa família, aproveitando para demonstrar a admiração, carinho e respeito que tenho por você, reconhecendo em sua pessoa, quanto de valor você tem no coração!

Parabéns pelo seu aniversário, 13 de agosto, e que Deus sempre lhe ilumine para que possas melhorar cada vez mais com as pessoas que estão em sua volta!
Te amo querida irmã. Beijos e abraços!
Seu mano querido,

Antonio Nunes de Souza




Um comentário:

Unknown disse...

Antonio belo relato,
Sou amiga de Olga de há muito tempo, e gostei muito de saber mais sobre a história de sua família.
Olga sempre fala de você com muito carinho e afeto.
Abraços