Ter
uma família grande foi um privilégio que, seguramente, nos dias atuais, esse
prazer e alegria é quase impossível em função do trabalho, despesas, educação,
etc.!
Mas,
como somos da “velha guarda”, tivemos essa felicidade de sermos quatorze
irmãos. Um time de futebol, ainda com reservas. Entretanto, tenho que contar
certos detalhes, que por certo esclarecerá como aconteceu essa filharada toda!
Meus
pais, depois de nove anos de vida conjugal, por alguma razão que, realmente,
até hoje desconheço, se separaram. Nessa ocasião existiam somente dois filhos:
Eu que me chamo Antonio e Alfredo que é o mais velho! Fomos morar com minha tia
Lindaura, meu tio Moisés e meu avô Albino Marcelino em Santo Amaro da
Purificação, que é a terra de origem de meu pai!
Depois
de algum tempo, meu pai veio a casar novamente, com Conceição e, desta feita
nasceu Maria Helena. Mas, essa união, durou apenas cinco anos. Indo Conceição e
Maria Helena morar em Belo Horizonte e, depois de algum tempo perdi o contado.
Minha
mãe, por sua vez, Casou-se com Clovis Dórea e tevê duas filhas: Márcia e
Marluce. Também uma união que pouco durou. Se me lembro, foram uns oito a dez
anos.
Por
sua vez, meu pai de nome Leonardo, casou-se novamente, desta feita com Ana Lúcia
e tiveram quatro lindas filhas: Olga, Márcia, Ana e Cristiane.
E,
já morando em Salvador, desde a união com Clóvis, minha mãe voltou a ter um
novo relacionamento, desta feita com Virgílio que, abençoadamente, nasceram: Marcos,
Marcelo, Mércio, Marlice e Marcones, totalizando assim quatorze irmãos!
Mesmo
com essas diferenças de idades e distâncias, sempre tivemos contatos, sendo
mais com as meninas de meu pai, porém, infelizmente, Maria Helena com sua ida
para Minas, praticamente fomos, aos poucos perdendo o contato.
Hoje
somos treze, todos vivos e saudáveis, estando Alfredo com oitenta e dois anos e
Cristiane a mais moça com aproximadamente uns quarenta e poucos anos.
Obviamente,
em função das maternidades e paternidades serem diferenciadas, assim como as
moradias, os contatos não são muitos, porém, mesmo sem muitos carinhos e aconchegos,
somos todos bons amigos!
Creio
que essa explicação inicial foi bem esclarecedora de como nasceu e cresceu a
nossa família!
Logicamente,
em função dos contatos, por mais que não queiramos, sempre nos identificamos
mais com aqueles que temos mais oportunidades de ter maiores contatos e, para
mim, a irmã por parte de pai que mais adoro e admiro é a Olga que, carinhosamente,
todos a tratam de Olguinha.
Mulher
bonita, inteligente, trabalhadora, não deixa passar as oportunidades, sensual
e, como puxou ao nosso pai, uma eximia casamenteira.
O
primeiro com Guima que demorou menos de um ano, o segundo com Romeu, ocasião
que nasceu meu querido sobrinho Gabriel, hoje já casado com filhos e com a formação
de jornalista, morando em Santo Antonio de Jesus. E o terceiro relacionamento
foi com um médico, que agora esqueço o nome, gerando meu adorável e simpático
sobrinho Rodrigo. Engenheiro com formação no exterior, muito inteligente, que na
brincadeira lhe apelidei de Camões!
Pensamos
com similaridade e solidariedade e, como somente as pessoas que gostam e nos
admiram, está sempre me dengando. Quando passei seis anos atrás em Salvador
trabalhando, tratou-me a “pão de ló” como diziam os do meu tempo. Saíamos, passeávamos,
praias, bares, pizzarias, restaurantes, etc. e ela fazia questão de me oferecer
tudo isso, além de amainar a minha solidão, já que minha mulher estava em Nova Yorque,
onde mora meu filho mais velho há 15 anos. Minha gratidão será eterna!
Mesmo
depois que retornei para Itabuna, ela continuou preocupada comigo, já que eu
estava me divorciando e iria morar sozinho. De todos os irmãos, ela se destacou
e se destaca pelo carinho e humildade, tornando-se até amiga de minha mãe Alice
que, com as graças de Deus, está lúcida, apesar dos seus noventa e nove anos,
com luta e labuta para criar essa filharada, dando uma educação exemplar para
todos, além de um exagerado e encantado amor!
A
minha querida maninha Olguinha, ofereço essa crônica, com uma simplificada
história de nossa família, aproveitando para demonstrar a admiração, carinho e
respeito que tenho por você, reconhecendo em sua pessoa, quanto de valor você
tem no coração!
Parabéns
pelo seu aniversário, 13 de agosto, e que Deus sempre lhe ilumine para que
possas melhorar cada vez mais com as pessoas que estão em sua volta!
Te
amo querida irmã. Beijos e abraços!
Seu
mano querido,
Antonio
Nunes de Souza
Um comentário:
Antonio belo relato,
Sou amiga de Olga de há muito tempo, e gostei muito de saber mais sobre a história de sua família.
Olga sempre fala de você com muito carinho e afeto.
Abraços
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