Antonio
Nunes de Souza*
Logo
no início das passeatas municipais, estaduais e nacionais, tive oportunidade de
externar através artigos que, infelizmente, tudo não passava de estímulos das
oposições vencidas nos pleitos eleitorais, procurando dificultar o início de
novas administrações no sentido de mostrar ao povo que votaram errado.
Obviamente, com essas atitudes imaginam ganhar novos adeptos e a simpatia
popular para o futuro!
Mas,
esse desgastado e insípido comportamento, usado religiosamente há dezenas de
anos, mesmo atrapalhando muito o início das gestões, são com algum trabalho e
coragem superados, já que toda classe política e partidária usa desse velho
expediente, nunca renovando com novas idéias e atitudes mais consistentes e
verdadeiras. E, sabedores que enfrentarão essa mesma revoada de greves,
passeatas, reivindicações, ameaças, etc., sempre se preparam para refutar os
comportamentos de atos que também fariam se perdedores tivessem sido!
Praticamente
já completando um ano nas prefeituras, aqueles prefeitos que, realmente, têm
compromissos com as comunidades, passadas as agonias iniciais, regaçaram as
mangas e estão suando suas camisas para fazer algo cumprindo suas promessas de
campanha e, claro, reestruturando o que encontrou em abandono. Entretanto,
mesclando essa gama de homens sérios e qualificados, temos a tristeza de ver
uma série desses aproveitadores, que somente entraram na política para levar
vantagens pessoais e financeiras. São uns pulhas covardes, que desconheço as
razões de Deus ter dado a essas figuras a capacidade de arrebanhar ao seu
favor, milhares de eleitores cheios de fidelidades!
Quando
me refiro à volta a normalidade é exatamente por ter convivido por mais de um cinquentenário, assistindo e também participando, pois, ninguém pode dizer que
nunca foi passivo de ter passado por “Maria vai com as outras” em função da
inexperiência na juventude! E, muito embora o caos geral continue gerando em
todas as áreas, principalmente a da segurança, todos já estamos nos acostumando
a ver e ouvir tantas barbaridades, políticas e criminosas, que chegamos ao
ponto de ter que encarar tudo isso como uma coisa normal no novo comportamento
humano que, numa loucura geral, preferem a selvageria insana, lastreada nos
hediondos crimes, peculatos e corrupção! Para esses, não existem pessoas boas.
E sim, idiotas!
Se
cada um dos chamados “idiotas” desejarem e deixarem de ser omissos, fazendo
suas modéstias parcelas de ajuda, pode até acontecer algum milagre e, com a
graça de Deus, voltaremos a uma normalidade invejável e digna de todos e para
todos!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
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