Antonio
Nunes de Souza*
E
estão rolando numa proporção não vista nos últimos oito anos, em função do
descaso das administrações anteriores que, infelizmente, não se dedicaram com
afinco para resolver os problemas novos e antigos relativos aos fornecimentos
do líquido precioso, tão importante para a sobrevivência humana, dando
inclusive uma condição higiênica a população!
O
que não é possível é atender como se a nova presidência, entregue ao Engenheiro
Ricardo Pereira, seja cercada de mágicos e fadas madrinhas, para com dez meses
solucionar todas as necessárias e justas reivindicações dos munícipes. O que é
importante nesse caso é que a equipe técnica da empresa está atenta,
catalogando os problemas de maiores essencialidades e já atacando em suas
raízes e, ao mesmo tempo, tratando da manutenção básica para um funcionamento a
contento, não deixando nenhuma vertente da cidade sem seus bombeamentos, mesmo
em quantidades somente paliativas, até que as coisas se normalizem por inteiro.
Esse
é um trabalho técnico e profissional que se fazia necessário, já que
anteriormente as direções foram inteiramente políticas, onde os interesses
pessoais ocupavam os primeiros lugares e as “águas” apenas jorravam para seus
tanques privativos e particulares. A preocupação de vender a EMASA sempre foi
sinalizada como a finalidade precípua e ideal. E, talvez por essa razão,
prestava-se um serviço totalmente a desejar, provavelmente para demonstrar que
a venda seria o ideal e uma necessidade, livrar a cidade de um órgão
deficitário. Felizmente, dado aos esforços e denúncias de algumas pessoas e
entidades, não foi concretizado essa negociação!
Estamos
vendo em todos os bairros e na parte central, os equipamentos, máquinas e
homens, trabalhando bastante e, sem querer ser gentil, essa administração está
fazendo jus à ocupação do cargo. Tenham paciência, pois não será com um ano que
teremos todos os resultados e soluções, mas, com certeza, assim como diversas
melhorias já estão sendo feitas, melhores dias virão quando as águas começarem
a rolar! Esse artigo fez me lembrar de um Hai Kai que vi e li na revista o
Cruzeiro há mais de cinqüenta anos, do nosso saudoso Millor Fernandes, que era
assim:
“Nessa eu não me engano, o destino da água é
entrar pelo cano!”
E
Ricardo, nosso “Pereirão” não está medindo esforços para que isso aconteça!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna –
antoniodaagral26@hotmail.com
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