quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Eu disse que as águas iam rolar!

Antonio Nunes de Souza*

E estão rolando numa proporção não vista nos últimos oito anos, em função do descaso das administrações anteriores que, infelizmente, não se dedicaram com afinco para resolver os problemas novos e antigos relativos aos fornecimentos do líquido precioso, tão importante para a sobrevivência humana, dando inclusive uma condição higiênica a população!
O que não é possível é atender como se a nova presidência, entregue ao Engenheiro Ricardo Pereira, seja cercada de mágicos e fadas madrinhas, para com dez meses solucionar todas as necessárias e justas reivindicações dos munícipes. O que é importante nesse caso é que a equipe técnica da empresa está atenta, catalogando os problemas de maiores essencialidades e já atacando em suas raízes e, ao mesmo tempo, tratando da manutenção básica para um funcionamento a contento, não deixando nenhuma vertente da cidade sem seus bombeamentos, mesmo em quantidades somente paliativas, até que as coisas se normalizem por inteiro.
Esse é um trabalho técnico e profissional que se fazia necessário, já que anteriormente as direções foram inteiramente políticas, onde os interesses pessoais ocupavam os primeiros lugares e as “águas” apenas jorravam para seus tanques privativos e particulares. A preocupação de vender a EMASA sempre foi sinalizada como a finalidade precípua e ideal. E, talvez por essa razão, prestava-se um serviço totalmente a desejar, provavelmente para demonstrar que a venda seria o ideal e uma necessidade, livrar a cidade de um órgão deficitário. Felizmente, dado aos esforços e denúncias de algumas pessoas e entidades, não foi concretizado essa negociação!
Estamos vendo em todos os bairros e na parte central, os equipamentos, máquinas e homens, trabalhando bastante e, sem querer ser gentil, essa administração está fazendo jus à ocupação do cargo. Tenham paciência, pois não será com um ano que teremos todos os resultados e soluções, mas, com certeza, assim como diversas melhorias já estão sendo feitas, melhores dias virão quando as águas começarem a rolar! Esse artigo fez me lembrar de um Hai Kai que vi e li na revista o Cruzeiro há mais de cinqüenta anos, do nosso saudoso Millor Fernandes, que era assim:
Nessa eu não me engano, o destino da água é entrar pelo cano!”
E Ricardo, nosso “Pereirão” não está medindo esforços para que isso aconteça!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

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