s depois!
Antonio
Nunes de Souza*
Caro Coroa, Claro que não viajei por mar. Aqui se chega bem de buzu, queixando carona ou carango próprio. Optei pela última por gostar de conforto (que não sou de ferro), já que estou sendo bancado pelo Além Mar e não tem ninguém aqui para controlar as despesas. Fui tomado de impacto ao adentrar, após 512 anos do descobrimento nesta cidade de Porto Seguro. Cheguei pela parte histórica, onde o velho Cabral construiu algumas obras até hoje conservadas, ou recuperadas. Daqui de cima já comecei a imaginar a delicia que me espera, pela beleza do mar que desbundou em minha frente. O ar é pouco e saudável, emanado pelo que resta da Mata Atlântica. Preparei logo minhas narinas, porque aqui eu sei que vou “cheirar” à vontade. Haja pulmão e cabeça para resistir à tentação. Ao descer a ladeira, indo de encontro à cidade propriamente dita, o movimento de carros de todos os lugares do mundo fez-me parecer que errara de caminho e estava no trânsito confuso de Sampa. Dezenas de homens, meninos e mulheres correm atrás dos carros para oferecer panfletos indicativos de pousadas, cabanas e casas noturnas, onde você pode descansar e cansar respectivamente. Gatas e gatos (como são apelidados aqui as raparigas e os gajos) desfilam em roupas ínfimas, partindo nas mais diversas direções em busca dos prazeres que essa cidade pode oferecer. Até agora não vi um índio, nem para remédio. Creio que os Pataxós estão mais espertos, para que os brancos não descubram o caminho "mais íntimo" das índias. Estou passando neste momento na artéria principal, denominada Passarela do Álcool. Pelo nome, Reizaço, tu podes imaginar que é aqui que o couro come e a mãe não vê. Neste bendito trecho encontra-se os mais diversos tipos de pessoas, caminhando como formigas, buscando coisas e prazeres. Queimam-se todas as tristezas e as “fumaças” perde-se nas cabeças, fazendo a alegria estourar em todos os ambientes, provocando a euforia geral dos grupos que, gentilmente, são denominados de Galera. Música ao vivo brada nos bares e cabanas, destacando-se um ritmo alucinante e sensual chamado lambada que, pelo remelexo e esfregação ao dançar, pode levar ao orgasmo num abrir e fechar d'olhos, mesmo que você não sofra de ejaculação precoce. E é aí que mora o perigo! Depois da mistura do álcool, um tapinha no fumo, muito brilho da noite, lambadas e lambidas, todos chegam ao pico da animação, desejando logo um local, adequado ou não, para a prática do sexo nas mais variadas maneiras e posições. Normalmente esquecendo-se das precauções devidas com relação às doenças transmissíveis. Pô Magesta, pude perceber que ainda existem babacas que não usam a camisinha. E, na hora de afogar o ganso, não protegem o pinto! As raparigas nativas, inibidas, também têm vergonha de exigir tal procedimento. Esse vacilo, lamentavelmente, é quase generalizado: homens, mulheres, brasileiros e estrangeiros. Eu não diria que é uma promiscuidade. Mas não deixa de ser pois (com o perdão da palavra) uma puta ignorância, meu Rei. Aqui, como em todo universo, já descobriram que o sexo é maravilhoso. Contudo, esqueceram que também é perigoso em razão das doenças venéreas e a fatídica AIDS. Meu conselho para todos será: na hora da tempestade do amor, calmaria, meus caros gajos. Calmaria e camisinha não fazem mal a ninguém. Finalmente, meu Rei, termino dizendo: aqui a terra continua linda e maravilhosa. Seu povo é bonito, hospitaleiro e meigo. E, se educando, todos vão usar (camisinha, claro).
Pero Vai Com Calminha
*Escritor (Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
Carta de Caminha 512 anos depois!
Será que estou ficando velho?
Antonio
Nunes de Souza*
Não! Estou
ficando experiente,
Mais charmoso e atraente,
Olhando o tempo passar.
Aumentando anos em minha vida,
Ela torna-se mais querida,
Mesmo aproximando-me da partida,
Meu desejo é o tempo desfrutar.
Não gosto de estar o tempo contando,
Como se estivesse esperando,
Quanto tempo serei abençoado.
Prefiro viver os momentos,
Pondo em prática meus intentos,
Sem a dúvida do inesperado.
Ah! Como é gostosa essa vida,
Que passa rápida e despercebida,
Quase ou pouco a gente sente.
O bom é não viver na rotina,
Entrar até na política,
E viver perigosamente.
*Escritor (Blog
Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)
Será que estou ficando
velho?
Antonio
Nunes de Souza*
Não! Estou
ficando experiente,
Mais charmoso e atraente,
Olhando o tempo passar.
Aumentando anos em minha vida,
Ela torna-se mais querida,
Mesmo aproximando-me da partida,
Meu desejo é o tempo desfrutar.
Não gosto de estar o tempo contando,
Como se estivesse esperando,
Quanto tempo serei abençoado.
Prefiro viver os momentos,
Pondo em prática meus intentos,
Sem a dúvida do inesperado.
Ah! Como é gostosa essa vida,
Que passa rápida e despercebida,
Quase ou pouco a gente sente.
O bom é não viver na rotina,
Entrar até na política,
E viver perigosamente.
*Escritor (Blog
Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)
Será que estou ficando
velho?
Antonio
Nunes de Souza*
Não! Estou
ficando experiente,
Mais charmoso e atraente,
Olhando o tempo passar.
Aumentando anos em minha vida,
Ela torna-se mais querida,
Mesmo aproximando-me da partida,
Meu desejo é o tempo desfrutar.
Não gosto de estar o tempo contando,
Como se estivesse esperando,
Quanto tempo serei abençoado.
Prefiro viver os momentos,
Pondo em prática meus intentos,
Sem a dúvida do inesperado.
Ah! Como é gostosa essa vida,
Que passa rápida e despercebida,
Quase ou pouco a gente sente.
O bom é não viver na rotina,
Entrar até na política,
E viver perigosamente.
*Escritor (Blog
Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Sonho e esperança!
Antonio Nunes
de Souza*
Era
uma mulher maravilhosa! Um corpo perfeito com todas as peças nos lugares
certos, seios lindos rígidos e pontudos com tamanhos adequados, o quadril tão
bem formado que parecia que fora esculpida por Michelangelo, seu rosto tinha
todas as características de uma beleza nórdica, que é na verdade o padrão
internacional de beleza, suas pernas eram tão bem torneadas que não se percebia
os joelhos, dado sua uniformidade até a junção dos seus pezinhos delicados!
Era
um raro espécime que apenas tinha duas coisas que não combinavam com essas
características citadas. Não que fossem deméritos, apenas era uma combinação de
mixagem de tipos étnicos, parecendo uma criação laboratorial e, curiosamente
ela era negra e os seus cabelos crespos poderiam não combinar com esse
deslumbrante, divino e maravilhoso ser. Mas, sinceramente, tudo era uma
perfeição!
Quando
ela andava com seu porte de rainha e a elegância impecável, seu belíssimo corpo
parecia estar zombando dos nossos gulosos olhares para suas nádegas, que jamais
mereciam ser chamadas de bunda. Seria um sacrilégio e um demérito com aquele
santuário!
Como
todos nós mortais passíveis de detalhes que, lamentavelmente, nos sacaneiam,
ela também tinha o dela, que suponho não agradá-la. Ela tinha aquela doença de
pele chamada de Vitiligo, que faz aparecer uma série de manchas brancas pelo
corpo e, até hoje não tem uma cura definitiva, pois se trata de uma falha
orgânica do indivíduo não produzindo uma substância necessária para a coloração
uniforme da pele. Infelizmente, a ciência ainda não descobriu como fazê-la no
laboratório. Mesmo assim, por incrível que pareça, essa combinação de cores
(preto e branco), ela não deixava de ser uma perfeita mulher. Uma estrela que botava fogo nos nossos desejos sexuais. Eu, que a admirava mais que tudo,
intimamente e secretamente, coloquei o seu apelido de Dálmata. Uma linda
cadela, meiga, linda, charmosa e sabe dar e receber carinhos! Assim era minha
querida e inacessível Luana Dálmata, meu desejado exemplar canino, que, por
muitas vezes, me levou a generosas masturbações solitárias, apenas usando a
fértil imaginação de um desejo guloso e libidinoso!
Confesso
que um dia cheguei a sonhar que era um pastor alemão e, quando minha querida
Dálmata passou por mim na rua, eu, com a liberdade canina, corri atrás, dei
umas cheiradas no seu sexo protuberante, lambi babando de satisfação e,
prontamente, me equilibrei em seus ombros e fui me introduzindo sem dó nem
piedade, sem ligar os transeuntes que olhavam admirados e sorrindo, até que me
engatei com toda segurança possível. Jogaram-me água fria, me bateram com uma
vassoura, gritaram, jogaram coisas, mas, eu não largava de jeito nenhum. E,
minha cadela, gostando também, virava-se de lado e me lambia todo, alimentando
minha tesão embutida e guardada por tanto tempo. Acordei daquele jeito: em
petição de miséria! Mas, realizadíssimo e pensando como seria bom se esse sonho
um dia pudesse se realizar com minha querida e poderosa Luana Dálmata!
Depois
desse episódio me voltei a olhar para a doutrina espírita com mais atenção,
pedindo ao Nosso poderoso Senhor que me reencarne como um lindo cão, que não
tem cerimônias para fazer e atender seus caprichos e necessidades nas horas que
as oportunidades despontam!
Quero
me chamar Rex e já estou aprendendo a latir: Au, Au, Au, Au!
*Escritor
(Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
terça-feira, 22 de maio de 2012
INSATISFAÇÃO!
Antonio Nunes de Souza*
Sinto-me preso na liberdade,
Desde infante até a maioridade,
Procurando livrar-me do livre mundo.
Caminhos atados por nós soltos,
Imaginando braços envoltos,
Querendo chegar onde sou oriundo.
Invisíveis são as múltiplas barreiras,
Paredes herméticas como peneiras,
Deixando a luz passar, mas não sair.
Vou aos lugares que quero,
Sem o prazer e o gosto que espero,
Não sinto que fui ou deixei de ir.
Exijo sempre chegar ao impossível,
Não meço peso, não olho nível,
Quando chego parece que não saí.
Talvez se não fosse tão exigente,
Por qualquer coisa ficasse contente,
Seria feliz sem sair daqui.
*Escritor (Blog Vida Louca –
ansouza_ba@hotmail.com)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
O vapor de Cachoeira não navega mais no mar!
Antonio Nunes de Souza*
Aprendi
essa música saudosista quando morava no recôncavo baiano e havia um pequeno
navio que levava os passageiros de S. Felix, Cachoeira e Adjacências, singrando
o rio indo de encontro às correntes marinhas de Salvador. Mas, mediante os
escândalos proporcionados pelo Sr. Carlinhos Cachoeira, que montou uma
companhia marítima nacional, com tentáculos de cruzeiros internacionais, nossa
modesta viagem do vapor, passou a ser uma minúscula ou ínfima lembrança de um passado
distante.
Às
vezes, sinto-me repetitivo nas confissões de estarrecimentos pelas ocorrências
trágicas e sórdidas das nossas ruas, cidades, estados e capital federal que,
não parece que estamos dentro de uma cruel realidade, e sim participando de um
filme americano que nos mostra as ações da máfia italiana na sua perigosa e
poderosa época!
O
escândalo “Cachoeira” está crescendo de tal forma, que já se transformou nas
cataratas do Iguasul, ou a monstruosa queda d’águas de Niágara. A cada minuto
aparecem denúncias das mais escabrosas, envolvendo pessoas que viviam em suas
redomas ilibadas, distribuindo entre sorrisos uma imagem totalmente contrária
aos seus comportamentos. E, pior que tudo, é que são políticos, praticamente,
pertencentes a todos os partidos, desmascarando uma oposição que tinha
escondida a parte podre da maçã e, por uma questão de comodidade e impunidade,
colocava e coloca a culpa na presidência e no partido que comanda nosso país.
Porém, se você for criterioso e tiver o bom senso de analisar sem radicalismos
tolos, e sim de nacionalismo sério, constatará que todo esse vexame que explode
no momento, são efeitos de bombas criadas num passado distante, quando nem
existia partidos da esquerda com forças e maturidades para que sonhassem
comandar a nação. Todos esses movimentos começaram com pressões para melhorar
as condições humanas e sociais do povo, mas, com o tempo, crescimento e
reconhecimento do povo e simpatizantes, foi crescendo, agigantando-se e
alcançando o status atual.
É
com tristeza e alegria, dois sentimentos adversos, que presenciamos essa farra
aquática pior que um tsunami, pois, essa é criada não pela natureza, e sim pela
podridão humana. Vamos aproveitar as próximas eleições e começar a destronar e
destruir esses cancros políticos/sociais, melhorando nossa representação com
caráter comprovado e, nos casos de erros ou falta de compromissos, não
procedermos como vaquinhas de presépios, chorando, balançando as cabeças e
agüentando sem lutar pelas soluções. Se você deseja o melhor, exerça o seu
direito e vote nos melhores!
No
nosso rio Cachoeira, que nunca deu para se navegar bem em direção ao mar em
função de ser bastante acidentado, hoje, além desse fato, encontra-se tão
imundo e asqueroso com o esgoto da cidade e da câmara de vereadores, que se
situa em sua margem derramando uma lama fétida e grotesca, que até as restantes
piabas fogem com nojo e vergonha.
Vamos
fazer parte de uma fase de purificação pública e política, para que sejamos
lembrados como pessoas que ajudaram a deixar um futuro melhor, mostrando que
amamos o nosso país e estamos aprendendo a viver comunitariamente!
O
vapor de Cachoeira não navega mais no mar, mas, como diz a música: Ai ai ai nós
queremos navegar!!!
*Escritor
(Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Uma trajetória de vida!
Antonio Nunes de Souza*
Viveu
toda sua vida, desde o tempo de menino, sempre sendo uma liderança entre todos.
Como a vida já nos comprovou, os líderes são aqueles mais sabidos e inteligentes,
que enxergam à frente na qualidade de vanguardistas, os normais acontecimentos
que estão por vir e, habilmente, aproveita-se para tirar as necessárias
vantagens que advirão, sempre se prevalecendo da falta de conhecimentos daqueles
que lhe cercam. No fundo, trata-se de um sagaz oportunista. E Carlos Augusto
não foi diferente!
No
maternal, fazia chantagem na creche e, chorando, solicitava a mamadeira dos
outros, despertando pena para conseguir seus intentos. E claro que conseguia
por ser um garoto bonito, sadio, sorriso solto e uns olhos verdes enfeitando
aquele rosto de pele escura, como se fosse um indiano, presenteado com lindos
cabelos negros e lisos! Quero crê que ele, na mais tenra idade já sabia que não
era uma pessoa comum e, conseqüentemente, deveria ser tratado e ter uma vida
diferenciada.
Durante
a juventude e puberdade estava sempre nas diretorias dos grêmios escolares, era
quem carregava a bandeira do colégio na frente dos desfiles, nos eventos
sociais e teatrais estava sempre participando ativamente e, para selar sua
vitoriosa trajetória juvenil, as meninas eram apaixonadas pelo cara que,
facilmente, namorava as melhores e mais bonitas dos colégios. Nós mortais e
comuns, podíamos apenas dizer como consolo: Que filho da puta de sorte!
Mas,
não se tratava de sorte, o fato é que ele sabia explorar todas suas virtudes
(físicas e intelectuais), conseguindo ser um raro diferencial na cidade que
vivia. E assim, com esse comportamento, conseguiu destacar-se de tal forma no
Centro Acadêmico da Faculdade que, logo foi convidado para entrar num partido político.
Vaidosos
como essas pessoas são, imediatamente filiou-se naquele que lhe oferecia
maiores vantagens e rápidas possibilidades de ascensão.
Hoje,
Dr. Carlos Augusto é um deputado federal de várias gestões, rico, milionário,
mora em Brasília, com casas de veraneio em Búzios e Itacaré, um lindo e luxuoso
hotel em Trancoso e, certamente, alguns milhões na Suíça. Seu status no
peculato é dos mais expressivos, suas negociatas envolvendo cofres públicas são
estarrecedoras, mas, devido nossas leis serem lentas e maleáveis em demasia,
ele nada vem sofrendo a não ser algumas pequenas denúncias que rolam e se
divertem nas diversas instâncias, dando-lhe sempre os habeas corpus necessários
e a tranqüilidade de continuar com seu podre comportamental de vida!
Citei
a trajetória de Carlos Augusto, que foi um garoto esperto e bonito, entretanto,
por ser um modelo de vida bastante proveitoso para o ´sem caráter, podemos ver
líderes políticos feios por fora e horríveis por dentro, que conseguiram seus
prestígios e grandes patrimônios abusando da ignorância e falta de patriotismo
e cidadania do próprio povo!
Jamais
esqueça que seu voto é responsável para melhorar o seu país. Não reclame quando
faltar um médico para sua família, uma escola ou hospital para seus filhos, se
você, tolamente, votou em políticos canalhas para representá-lo. Seu voto faz
parte integrante da sua trajetória de vida!
*Escritor
(Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Doutor deixe eu participar!
Antonio Nunes de Souza*
Felizmente, no mundo geral
das pesquisas e estudos, graças aos esforços de abnegados cientistas sempre
alcançamos resultados (rápidos ou demorados) de grande valia para a humanidade.
Muitas vezes, acidentalmente,
meio a uma experiência para um determinado objetivo, inesperadamente,
descobre-se outro bastante útil em outra área totalmente adversa, porém tão
importante ou mais que a que se procurava obter. Se você pesquisar um pouco,
encontrará centenas desses acasos tanto na área científica como industrial. E,
graças a Deus, isso acontece e espero que continue acontecendo, contanto que
suas utilizações sejam práticas e nos tragam benefícios reais que não sejam
contraditórios.
Quando digo que não sejam
contraditórios é baseando-me em resultados de algumas experiências genéticas
nesta última década que, embora altamente válidas, lamentavelmente, colocam nós
homens, como categoria de coadjuvantes ou dispensáveis para determinadas e
maravilhosas funções.
Posso citar como exemplo a
inseminação artificial, onde não passamos de fornecedores da matéria prima que
pode ser comprada em bancos apropriados. A clonagem que é mais sofisticada, nem
o espermatozóide é necessário, etc.. E agora, para fechar o cerco contra a
classe masculina, um cientista pesquisando um estimulador para ser utilizado
para obter respostas positivas na coluna vertebral, acidentalmente, descobre
que o equipamento utilizado nas mulheres, produz a divina e maravilhosa
sensação do prazer orgásmico. Podendo inclusive ser regulado para ser usado
qualitativamente em qualquer ambiente ou horário, bastando para isso apenas que
a usuária saiba disfarçar os efeitos nos lugares públicos, não cometendo a
imprudência de, cada vez que aparecer um sedutor sarado em sua frente, ela
aperte discretamente o botãozinho do dispositivo e caia no chão como se
estivesse dando um ataque de epilepsia. Lógico que vai cair muito mal termos
que presenciar uma série de convulsões pelas ruas. E, se alguma afoita tiver ao
volante e parar no sinal ao lado de um gato irado e bonitão e ela for logo
apertando o botão. Vai ser uma série de batidas de carros somente vista em
filmes americanos.
Sinceramente, não acho que
deviam ter espalhado essa descoberta e nem tão pouco aprimorá-la para por em
prática, pois o modo tradicional de obter-se tal prazer é tão mais interessante
e participativo que deve ser preservado, literalmente, como foi criado por Deus
e difundido pela serpente, através de Adão e Eva.
Assim sendo, mesmo a
distância, gentilmente peço a esse cientista que deixe as coisas como estão,
apenas preocupe-se a ensinar melhores técnicas de obter-se o orgasmo para
aquelas que têm dificuldades. Mas, que o método seja sempre o tradicional,
divulgando enfaticamente, que não existe outra maneira mais eficiente e
agradável para chegar-se ao ápice. Para nós homens, bastam como fortes e
inevitáveis concorrentes apenas a genérica e solitária masturbação e os sapecas
vibradores que só faltam falar.
Portanto, não encarem minhas
palavras como se fosse uma declaração machista, pois sou, radicalmente,
favorável à satisfação bilateral. O que desejo é continuar ativamente
participando desse antigo processo tão agradável e salutar. Por favor, doutor,
não tire o prazer do meu prazer.
Doutor, deixe eu continuar
participando!
*Escritor (Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O coroa no baile funk!
Antonio
Nunes de Souza*
Sábado à noite, nada para fazer, meu amigo Jonathas
resolveu circular pela noite baiana, vendo os novos lugares das danças e
agitações, pois, no seu tempo de boêmio, os points eram a Boite Clock e o Anjo
Azul, ambientes semi familiares e o Tabaris, Monte Carlo e o Meia Três que eram
redutos da prostituição.
Pegou seu carro e seguiu pelas ruas da cidade
dirigindo com tranqüilidade, porém um pouco assustado com medo dos constantes
assaltos que ocorrem diariamente, principalmente com aqueles que estão
sozinhos.
Já havia antes dado uma olhada nos jornais e tinha
em mente os lugares apontados como os mais “irados” e indicados para quem
queria “bombar” uma noite de balada inesquecível.
Rodou passando pelas portas, observando a
freqüência em termos de quantidade e qualidade e, ao deparar com a “Funkeria
Gatos e Cachorras”, viu que estava saindo gente pelo ladrão, tanto dentro, como
nos passeios e estacionamento em volta.
-É aqui que eu vou baixar! Falou Jonathas Boca de
Ouro, apelido que ganhou no tempo de rapaz, pois foi um dos primeiros da nossa
turma a ter coragem de botar a boca naquele lugar cabeludo e meio salgado, que
naquele tempo havia certo preconceito. Vê-se logo que o cara era vanguardista,
apenas a idade tinha afastado ele dos modismos atuais.
Estacionou
seu carro, sendo logo recepcionado por um flanelinha que foi lhe chamando de
doutor, talvez pelos seus grisalhos cabelos. E, sem nenhuma timidez, foi
entrando no salão principal, onde parecia uma loucura para nenhum demônio botar
defeito. O som pocava solto vindo de um DJ muito doidão, que aos gritos e
manejo das mãos, fazia a zorra explodir nas caixas de som espalhadas pelo
salão, deixando o histerismo fluir largamente ajudado pela bebida e outros
produtos consumidos pela juventude.
Enquanto
andava para o balcão do bar, foi arrastado por um grupo de gatinhas super
assanhadas, vestidas de micro mini saias, bermudas curtíssimas ou calças que
deixavam a mostra os pelos pubianos e as regadas das bundas. Cenário para
deixar qualquer um assanhado e agradecer a bondade divina de estar bendito
entre as mulheres.
Mesmo
sem muito jeito, pois ninguém prestava atenção a ninguém, começou a rebolar no
meio da fila que se formava rodando o salão, com as meninas se esfregando mais
do que lavadeira em beira de rio. De frente, de lado, de fundo, colando os
peitos excitados e pontudos nas costas de Jonathas, que já estava com a barraca
armada para acampar em qualquer lugar que fosse preciso.
Na
sua cabeça ele pensava: Rapaz, se eu soubesse que era essa sacanagem
franciscana, jamais teria perdido centenas de noites lendo José Saramago, Luis
Borges, nem Ariano Suassuna. Puta merda! Quantas noites me dediquei a Gabriel
Garcia Marquez, Pablo Neruda e Fernando Pessoa! Fiquei ilustrado e perdi anos
de sacanagem. Mas, vou compensar essa merda a partir de hoje. Pô! Parece que
passei “Cem anos de solidão”!
Como
era de se esperar, se armou com uma gatinha linda, levou para seu apartamento e
transaram até o sol raiar. Quando acordou a menina já havia se mandado e ele
encontrou um bilhete sobre a mesa:
Gato,
Adorei
ficar com você! Foi beleza! Qualquer outro dia nos bateremos na noite.
Um
beijo,
Suzy
Outro
dia, passeando em Salvador encontrei-me com meu amigo Boca de Ouro e, como sei
que ele sempre foi chegado a boa literatura, perguntei:
-O
que você está lendo no momento?
E
ele de pronto me respondeu: Acabei de ler “A casa dos Budas ditosos” de João
Ubaldo e estou relendo com mais atenção o Kamasutra.
*Escritor (Blog Vida Louca
– ansouza_ba@hotmail.com)
Mães vistas por outro ângulo!
Antonio Nunes de Souza*
Normalmente, quando se
escreve sobre as mães, homenageando-as, o principal detalhe que é explorado com
palavras sublimes, elogiosas, carinhosas e sutis é, sem sombra nenhuma de
dúvidas, o seu admirável papel de geradora do ser humano, sendo a responsável
pela perpetuação da espécie.
Claro que essa
particularidade é algo maravilhoso e fantástico, que é conhecido,
televisivamente, como o show da vida. Mas, essa belíssima e divina tarefa de
perpetuação, Deus concebeu para todos os seres vivos, racionais e irracionais,
como um direito normal para suas funções femininas. Então, assim sendo, vamos
deixar de lado essa parte que os poetas já se debruçaram e se debruçam em
elogios de enaltecimentos, santificando a classe feminina como, simplesmente,
miraculosa!
Obviamente que concordo com todas
as adjetivações qualitativas dos poemas maternais, entretanto, prefiro sempre
que posso enaltecer a mulher, principalmente, pelas suas outras aptidões e
habilidades que lhe dão grande diferencial com relação ao homem que, por
prazer, é o fornecedor da semente. Mas, têm demonstrado tanto egoísmo, que se
possível fosse, não ejacularia para não ter responsabilidades futuras. Não pense
que estou exagerando não! É uma triste realidade, mas acontece e muito. Basta
que vejamos aqueles que se recusam reconhecer a paternidade, mesmo com todos os
indícios apontando para a realidade!
É aí que entra a mãe, a
mulher, o ser divino maravilhoso que Deus, com uma costela, esculpiu para revolucionar
o mundo, na minha visão de admirador, incondicional, das lindas e maravilhosas
mulheres. Deixando de lado o ato de parir, temos que reconhecer que a mulher,
principalmente aquela que já teve o privilégio de ser mãe, a partir dessa hora
e da nova experiência, transformasse em uma guerreira sabendo que tem que matar
um leão por hora para enfrentar todos os problemas de uma vida dita moderna
que, sinceramente, tornou-se uma loucura cotidiana graças às preocupações com
os comportamentos desumanos que tem que enfrentar e tentar sobreviver na selva
de pedra que o mundo está se transformando. Elas não estão ocupando os espaços
dos homens, estão apenas preenchendo os espaços que os homens, grotescamente,
não sabem preencher com sabedoria, honestidade, consciência e compromisso, pois
não têm o poder criativo e o bom senso das mulheres, principalmente, as que se
capacitaram com a gestação no seu ventre e o nascimento de um filho, mesmo
quando esse fato acontece num acidente de percurso.
Vejo, diariamente, a mãe
heroína ir à luta, sustentar sua família, trabalhar e estudar para melhorar
seus conhecimentos e suas pretensões profissionais, vencer em todas as
vertentes e ainda, no decorrer da noite, cumprir o seu papel de fêmea, enchendo
de carinho aqueles que muitas vezes lhe faltam como provedores do lar!
Essa é a mulher guerreira,
forte, perseverante e competente que, graças a Deus, está tomando a frente das
coisas, fazendo a hora sem esperar acontecer.
Parabéns mães e parabéns as
divinas alegrias da vida e dos homens!
*Escritor (Blog Vida Louca –
ansouza_ba@hotmail.com)
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Momento de prazer!
Antonio Nunes de Souza*
Seus sedosos pêlos pubianos,
Umedecidos pelos desejos profanos,
Exalava um cheiro perturbador.
Acariciei o seu sexo deixando-a louca,
Suguei o seu seio e beijei-lhe a boca,
E começamos a fazer amor.
Faltou controle da nossa parte,
Na ânsia esquecemos a arte,
De amar demoradamente.
Porém, na cama com ela,
Qualquer ser humano apela,
E goza que nem sente.
Felizmente continuei penetrando,
Nossos gemidos foram aumentando,
Repetindo tudo que já se fez.
Senti seu corpo tremendo,
Sacudindo como se estivesse morrendo,
Aí, gozamos pela segunda vez.
*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)
antoniomanteiga.blogspot.com
terça-feira, 1 de maio de 2012
Demorou, mas...está chegando!
Antonio
Nunes de Souza*
Para a felicidade geral do
município, a justiça começou a fazer sua varredura nas denúncias cheias de
indícios pecaminosos, dos nossos vereadores e, provavelmente, ampliará seus
tentáculos na área administrativa que, se vasculhada criteriosamente, vamos ter
a alegria de ver desfeita a maior insensatez política e pública praticada em
nossa querida Itabuna, numa prova de descompromisso com a saúde, segurança,
saneamento, educação e urbanização e, tudo isso visto a olhos nus, o atual
prefeito ainda tem o desplante de pretender ser reeleito para o cargo!
Esse afastamento de quase 50%
dos vereadores deve servir de alerta para esses que serão os substitutos, na
hora de julgarem as contas obscuras do prefeito, não se deixem levar por
interesses de nenhuma espécie (principalmente financeiros), pois o povo está de
olho para condená-los não os honrando com os seus votos na próxima eleição.
Ninguém mais suporta acobertar pessoas travestidas de políticos, que somente
pensam em se beneficiarem com operações escusas, onde os recursos do governo
são escoados para seus bolsos, segundo as notícias jornalísticas que circulam
diariamente. Essa reação de repúdio está sendo universal, e nós brasileiros,
com atraso, estamos nos organizando para fazer valer nossos direitos e os
cumprimentos de deveres daqueles que colocamos nos cargos para nos representar
com respeito e cidadania!
Que o povo esteja atento,
perceba quanto foi e está sendo enganado, reconheça que, lamentavelmente,
erraram e, errar pela segunda vez é provar que não temos competência, ou, no
popular: somos burros!
Temos que buscar soluções
adequadas, pessoas comprometidas e ilibadas, nos dando a confiabilidade de um
governo honesto e promissor para a comunidade, com comportamentos humanos e
solidários, procurando engrandecer os direitos adquiridos pelo povo!
Sejam sensatos senhores
vereadores, pois, é melhor contar com o prestígio do povo, que de políticos
suspeitos de corrupção!
*Escritor (Blog Vida Louca –
ansouza_ba@hotmail.com)
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