Antonio Nunes de Souza*
Com um segredo de sete chaves, o presidente Barack Obama devido a grande amizade com Lulla, solicitou que, com a sabedoria e as técnicas tupiniquins, fosse elaborado um plano para capturar o grande terrorista Osama Bin Laden. Se o nosso ex é o “cara”, certamente deve ter uma equipe especial de alta qualificação para resolver assuntos de segurança nacional invejável.
Claro que o nosso ex se prontificou para tal fim e, sem delongas, assumiu o compromisso, providenciando imediatamente formar a patrulha, recrutando uma equipe dos melhores entre os melhores da bandidagem nacional.
Como as muralhas da casa/fortaleza que o homem está morando são de pedra, foram convocados três grandes ladrões de caixas eletrônicos, especializados em explosivos. Para dar a cobertura na retaguarda não poderiam faltar quatro homens das milícias armados com R-15 e metralhadoras de longos alcances, seis menores de idade para, em volta da casa, ficarem observando com binóculos e com fogos de artifícios, para fazer sinalizações se aparecerem inimigos (armados apenas com modestos revólveres trinta e oito), dez motos para fuga rápida no meio do trânsito e apenas um helicóptero de carga para levar e trazer toda equipe após a operação, que foi batizada como “Bin salabin, bin bin!”, conforme os nomes estranhos que sempre são escolhidos em nossas missões nacionais.
E, para comandar o ataque, sabiamente foi escolhido o Fernandinho Beira-mar que, sem sombras de dúvidas, mesmo de dentro dos presídios de segurança máxima, comanda as guerrilhas melhor que os policiais. Fernandinho, para garantir maior êxito, requisitou Escobar como auxiliar, e este, sugeriu a convocação da Funkeira “Quebra Barraco e mais cinco dançarinas daquelas que requebram mais que eixo de manivela, bundinhas que até os puns são cheirosos e carinhas bonitas e safadas. Foi estranha essa sugestão, mas, mais tarde ele explicará o porquê da questão.
Depois de já selecionado o esquadrão, foi exposto o plano elaborado pelo Capitão Beira-mar e o sargento Escobar (receberam patentes provisórias para facilitar a operação), que seria da seguinte forma:
Uma apresentação na TV Al Qaeda, no horário nobre, de um show de Quebra Barraco e suas Funks Guels dançando e cantando: “Sou cachorrinha, Sou cachorrinha, Tô molhadinha, bem molhadinha, dá um tapa na rachinha, dá um tapa na rachadinha!”. Como Bin Laden é viciado em TV, ficará entusiasmado com as meninas vestidas com micro saias e sem calcinhas e pensará logo: Buda que pariu! Vou querer um show particular dessas meninas, que eu vou “bombar” sem precisar explodir!
Contratada a apresentação provada, toda equipe foi liberada para entrar, já que estariam disfarçados de músicos, técnicos de som, empresário, etc. E, como se tratava de um programa extra e safadinho de Osama, os soldados da segurança seriam dispensados e ele, praticamente, ficará sozinho, facilitando a operação. Ai, na hora que ele estiver entusiasmado só pensando em se dar bem depois do show, a equipe entraria em ação, pegaríamos ele e correríamos para o helicóptero, voltando sem precisar dar nem um tiro. Sendo que, todo aparato levado, seria apenas de precaução emergencial em caso de necessidade.
Caso o êxito fosse o esperado (provavelmente sim), o helicóptero viria direto para a rede Globo, onde, no programa do Faustão, Osama Bin Laden seria barbeado pela Gillete, recebendo um prêmio de um milhão de reais e esse dinheiro seria para distribuir entre os participantes da operação, logo depois que embarcassem o homem para NY pela TAM, disfarçado de Marcos Marciel.
Porém, como poderia causar represálias contra nosso pacato país, a presidenta resolveu cancelar tudo e, Barack Obama, mais que depressa, colocou o seu plano americano em ação, desprezando nossa eficiente tecnologia de resgates.
Uma pena, pois seria mais alguns pontos para o Brasil ter assegurado a sua cadeira na segurança mundial na ONU!
*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)
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