segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Foram-se os barões... ficaram as baronesas!

                                                                     Antonio Nunes de Souza*

Numa lembrança que só nos causa tristezas, nossa região era conhecida como império dos barões do cacau, produtores que desfrutavam de situações privilegiadas graças suas benditas roças que, por uma centena de anos, deram sustentação e forjaram as diversas cidades do sul da Bahia.

Infelizmente, uma série de fatores (doenças, condições climáticas e falta de assistência) culminando com a famigerada praga da “vassoura de Bruxa”, fez com que a cacauicultura sofresse um abalo sem precedentes, já que, há duas décadas, várias são as tentativas feitas nos sofisticados e competentes laboratórios da CEPLAC e, os resultados continuam deixando a desejar, no sentido de um combate eficiente e necessário. Até agora, com alguns comportamentos, criações de clones, etc., tem-se conseguido minimizar um pouco, vislumbrando possibilidades de que seja possível conviver com a doença, controlando-a de uma maneira que a cultura volte a ser viável e com lucratividade.

Não vou me expandir no assunto, pois, depois que Daniel Thame escreveu o livro “Vassoura”, basta que você tenha o prazer de ler, para ter as informações mais precisas e consistentes sobre essa terrível praga!

Como gosto de fazer jogos de palavras nos meus artigos e crônicas, para condenar a brutal praga das baronesas, que todos os anos sofremos há dezenas de anos e, absurdamente, nada é feito como preventivo pelas autoridades competentes, nos deixando todos os anos (nessa mesma época) com o rio Cachoeira coberto de baronesas, criando uma verdadeira laje vegetal que serve de moradia para ratos, baratas, cobras e criatório do mosquito da dengue, além das muriçocas comuns e incomodativas. Isso tudo foi que fez eu abordar os saudosos baronatos.
Em algumas gestões passadas, depois de muita “chiada” da população, os prefeitos ou secretários da área, providenciavam guindastes e tratores e faziam limpezas, melhorando a fedentina e o fluxo do rio, dando uma satisfação a comunidade.
Acreditamos que o novo secretario municipal, juntamente com o prefeito, tomarão essas providencias urgentes e, mais que correto, em vez de paliativos, cuidem para que essa situação constrangedora não se repita anualmente.
Lamentavelmente, foram-se os barões... ficaram as baronesas!

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Oba! Estou chegando em Salvador!

                                                         Antonio Nunes de Souza*

Querida amiga Verinha,

Graças a Deus e aos meus esforços, já estou com minha programação para o carná da Bahia completamente pronta. Mas, tudo isso foi conseguido com um sacrifício retado minha filha!
Como você sabe, continuo trabalhando com aquele advogado, fazendo às vezes de secretária e auxiliando em alguns processos na justiça, já que estou terminando esse ano o meu curso de direito. O cara é muito exigente, mas, como é competente e tem prestígio aqui em Sampa, tenho que segurar as barras e aproveitar para ir me familiarizando com a clientela dele e cuidando do meu futuro. Eu até que tiro todas de letras, mas, o pior é que desde que eu entrei que tenta me comer. Olha pra minha bunda com o olhar tão penetrante que chego a sentir que tem alguma coisa entrando. Procuro disfarçar, porém é difícil porque, mesmo sem dizer uma palavra, na sua testa pode-se ler o seu desejo de transar comigo.
Aí minha filha, como estava louca para ir passar o carnaval em Salvador, resolvi fazer uma artimanha seduzindo o meu chefe e conseguindo que ele me desse licença para eu curtir meu querido Chicletes, minha adorada Ivete, a doçura de Ricardo Chaves, a batida do Olodum, a beleza do Yllê e a sempre rainha Daniella Mercury. Ai meu Deus! Só em estar escrevendo fico toda arrepiada!
A minha estratégia foi à seguinte: Comecei desde a semana passada a me insinuar, quando ia lhe mostrar um processo sempre procurava me encostar nele como se fosse acidente, etc., mas, ele embora ficasse vermelho e tenso, não tomava nenhuma atitude mais agressiva. Até que cinco dias atrás eu resolvi dar a última cartada: Deixei cair uns papeis enquanto conversávamos e, ao me abaixar para pegar, propositadamente, comecei a roçar a minha bunda nele e, quando esfreguei em sua virilha, não deu outra. Ele me segurou por trás, puxou meu corpo para junto, me virou e deu o maior beijo. Em princípio fiz aquele charminho de querer me separar, mas, quando senti que ele ia fraquejar por ser tímido, abracei o desgraçado pelo pescoço e mandei um beijo bem sacana e sedutor, esfregando todo meu corpo ao dele, já sentindo algo duro nas minhas coxas. Como só estávamos nós dois no escritório, pois era final de expediente, fazendo aquela carinha de pureza e vergonha para aumentar a excitação do homem, disse baixinho em seu ouvido: Que loucura vamos cometer dr. Gabriel! (disse “vamos” exatamente para que o desgraçado não parasse e estragasse meus planos). Com esse cochicho foi que o homem endoidou e me levou para o sofá, foi tirando o pau pra fora e, sem pestanejar, me pediu para fazer um boquete. Olhei o tamanho da zorra e não me fiz de rogada! Meti a boca e minha língua parecia um liquidificador Walita. O homem deitou-se e se contorcia como uma cobra, enquanto eu, com muita perícia e habilidade cuidava daquela vara que não era jurídica. Astutamente, quando percebi que ele ia gozar, tirei a boca e coloquei o meu plano em prática: Dr Gabriel o senhor pode me dar 12 dias de licença para eu ir para Salvador?
Menina! O cara já nos estertores da sacanagem, respondeu: Sim! Sim! Claro meu bem, pode ir! Mas, ao mesmo tempo, segurou minha cabeça pelos cabelos e enfiou minha boca no cacete que eu cheguei a ver estrelas. Quase que a desgraça da rola me arranca as amídalas, me deixando engasgada com a carga de esperma que o miserável expelia em minha goela. Porém, não perdi a classe! Com os olhos lacrimejando de dor, engoli a porra toda, esperei ele se refazer e, demonstrando estar arrependida e escabreada, me dirigi ao sanitário para me refazer do sufoco e me arrumar.
Minha filha, gargarejei umas dez vezes com um nojo filho da puta, e a garganta doía pra caralho em razão da estocada que o miserável me deu. Saí do sanitário, ele já estava composto, com a cabeça meio baixa desejei uma boa noite e segui para casa pigarreando na maior felicidade, pois tinha conseguido meus intentos.
No outro dia ele confirmou que eu estava liberada para a viagem e, como eu era uma funcionária exemplar, ele ia dar uma passagem aérea de ida e volta como presente. Quando ele me disse isso, quase eu chupava o pau dele outra vez naquela hora, mas, imagino que, certamente, terá que acontecer outras vezes. A primeira vez é complicada, mas depois a merda vira rotina. Faz parte da vida louca que vivemos!
Então amiga Vera, pode me aguardar que estarei chegando quarta-feira pela TAM. Esses dias estou gargarejando com Astringosol e Colgate Adstringente porque fiquei meio rouca e com inflamação na laringe. Quero chegar já curada para cantar muito a música do “Rebolation e Minha mulher não deixa não”!
Pois é querida amiga, como diz o povo com sua sabedoria:
“Quem tem boca vai... a qualquer lugar do mundo!” Mas, minha bunda que ele não tira os olhos, vou deixar de reserva para poder ir no S. João de Ibicuí ou Campina Grande!
Viva o carnaval da Bahia!
Um grande beijo da sua amiga,
                                  Renata
 *Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)
 

Não vou deixar nunca!

                                                                                   Antonio Nunes de Souza*

-Não meu bem! Aí não de jeito nenhum! Já vem você de novo!
-Oh! Minha filha, deixe. Só um pouquinho...
-Não, não e não! Você pode fazer o que quiser, mas, na bunda não!
-Por que meu bem? Não é nada de mais!
-Não é porque a bunda não é sua! Imagino que vai doer bastante e isso não foi feito para sexo. É pura invenção dos homens e vocês acham que devem aderir com as mulheres.
-Você vai ver que eu vou botar bem devagarzinho e não vai doer nada.
-Então não é! Só em olhar para o volume, me dói até a alma. Ainda mais isso ficar entrando e saindo como se eu estivesse fazendo cocô pra dentro. Qualé rapaz! Não está vendo que essa não é a maneira correta de se fazer sexo?
-Todo mundo faz isso e não diz nada. Você é que está sendo careta!
-Careta eu fazer é quando você enfiar isso no meu rabo. Não meu filho, não quero ter esse desprazer e depois ficar arrependida.
-Acho que você não me ama, meu bem adorado!
-Eu lhe amo é com o coração, não é com o cu não!
-Puxa! Não precisa exagerar não! Quando se ama de verdade, nós fazemos tudo para que o outro seja feliz.
-Pois é! Você acha que eu vou ficar feliz com essa rolona sua enfiada em minha bunda? Se isso acontecer um dos dois ficará infeliz. Então... que seja você. Pois posso lhe fazer feliz com minha xoxotinha e, ao mesmo tempo, sentir prazer também.
-Oh! Meu amor! Dessa forma nós já fazemos amor há vários meses. Precisamos variar um pouco para não cair na rotina.
-Eu prefiro que caia na rotina do que cair na minha bunda! E eu sei como é isso: É só dessa vez meu bem! Depois nem se lembra mais que eu tenho xereca. Vai logo pegando e me virando de bruços. Isso é o que me contam minhas amigas que caíram nesse papo: “Comeu uma vez, vira freguês!”
-Mas comigo é diferente. Sempre faremos em várias posições.
-Eu já estou vendo as várias posições que você vai querer: Cu deitado, cu em pé, cu de quatro pés, etc. Não meu filho! Deixe essa idéia de lado e venha logo pra cima de mim. Eu estava até excitada, mas, com esse papo você me tirou toda tesão. Minha xoxota estava molhadinha e secou de tristeza.
-Se fosse comigo eu deixava, meu bem!
-Então vire a bunda que eu vou enfiar o cabo do espanador pra você ver se é bom!
-Que é isso meu bem! Está me estranhando? Eu sou espada!
E meu cu é bainha?
-Querida deixe eu botar só na regadinha, deixe?
-Nada de regadinha, porra nenhuma! Essa merda escorrega, entra em minha bunda, aí é que eu vou ficar puta da vida pelo meu vacilo. Não! Não! E chega!
-Puxa! Como você é puritana, minha filha! Hoje é normal se transar em todos os buracos do corpo.
-Ótimo! Daqui a pouco você vai comprar um apontador de lápis para afinar a rola e querer enfiar em meus ouvidos. Sinto muito, mas não acompanho essa evolução. As mulheres da minha família transam há várias gerações, porém, com as bocetas como Deus determinou.
-Veja que eu não tenho nenhum preconceito com você. Chupo sua xoxotinha e até dou uma lambidinha em seu cuzinho com o maior prazer.
-E você pensa que eu botar esse troço seu em minha boca, as vezes ficar entalada e você ainda gozar dentro é agradável? Essa merda tem cheiro de Q-boa e um gosto estranho retado!
-Chega querida, tudo bem. Abra as perninhas amor, vou botar bem devagarzinho, da maneira que você adora sentir, ele entrando sorrateiramente...
-Aí sim, meu bem! É tão gostoooooso! Assim, assim, mais, mais. Huuum, que bom meu bem!
-Mete mais meu filho, não deixe sair não. Vá. Vá, mais, mais... acho que vou gooosarrr! Ai, ai, ai, não tire não, não, não , não, aaaahh meu tesouro!
-Meu bem, vire a bundinha agora, vá! Deixe eu botar só a cabecinha. A cabecinha só meu amor.
-Qualé mané cabecinha! Rola não tem ombros e termina entrando toda.
-Que porra, seu sacana! Eu não já disse que no meu cu não entra nada! Saia de cima de mim, vamos vestir as  roupas, pagar o motel e ir embora.
-É sempre assim. Tudo termina em briga só porque eu quero uma bobagem e você não quer nunca ceder.
-É bobagem? Então enfia sua bobagem na bunda de sua mãe e nunca mais me procure! Está tudo acabado, pois não agüento mais os seus desejos anormais.
-Mas meu bem...
-Meu bem nada! Me deixe em minha casa, por favor!
Saltei do carro puta da vida, porque realmente eu gostava desse cara, mas parece que ele só via minha bunda e, com certeza, enquanto não enfiasse em meu rabo não iria sossegar.
Um dia ainda vou tomar coragem para dar esse cu e acabar com as brigas com meus namorados. Qual será o mistério que faz os homens gostarem tanto de enfiar em nossa bunda?

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vida Louca: Ano 2026

Vida Louca: Ano 2026: "Antonio Nunes de Souza* - Bom dia, 12.221! Recebi uma mensagem sua em meu chip cerebral, mas, no momento, estava com Marte na linha e não p..."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vida Louca: Carnaval a festa dos ginecologistas!

Vida Louca: Carnaval a festa dos ginecologistas!: "Antonio Nunes de Souza* A maior festa com participação global existente no mundo é, sem sombra de dúvidas, o carnaval brasileiro. Isso já es..."

Vida Louca: Carnaval na Bahia!

Vida Louca: Carnaval na Bahia!: "Carnaval na Bahia!Antonio Nunes de Souza*Você quer água?Tá com sede?Olha, olha, olha a água mineral! Olha, olha, olha a água mineral!Ao ouvi..."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O que é o amor?


                                  Antonio Nunes de Souza*

Nada é mais tolo que o amor! Digo isso porque não existe sentimento que deixe as pessoas mais idiotizadas que ele. Você já percebeu como, a partir da hora que imaginamos estar amando, transformamos completamente nosso comportamento e nosso modo de vida?
Não acredita?   Então vejamos: Quando nos idiotizamos pelo feitiço chamado amor, logo achamos que a pessoa amada é a mais linda do mundo, seus olhinhos vesgos são tentadores, suas perninhas finas e cambotas são lindamente sensuais, sua falta de educação é espontânea e sua barriguinha  é  sexy e charmosa. Sem falar no seu andarzinho de orangotango que, para os apaixonados, é de uma elegância maravilhosa, somente vista nas passarelas da vida. E, quem ousar dizer ao contrário, claro que é por despeito ou dor de cotovelo. Pois, com certeza, meu gato ou gata é a coisa mais linda e maravilhosa das criaturas.
E nem tudo foi citado, pois se considerarmos aquele hálito de bebida ou cigarro (ou ambos) já pela manhã, ao bafo de chulé quando ele ou ela acorda, podemos até perdoar a sua “cheirosinha” catinga debaixo dos braços.
E as grosserias constantes que o nosso amorzinho faz?  Claro que somos nós que o provocamos. Idiotamente, sempre nos sentimos culpados de tudo de desagradável que acontece. Nossa “paixão” está sempre com a razão.
Também não é tão ruim assim, puxa vida! Na cama, ah! Na cama ele (a) é maravilhoso. Um verdadeiro tesão! Esse negócio de gozar logo e me deixar na mão, lógico que a culpa é minha. Quem mandou eu mexer e ser gostoso (a)?  Eu devia ter mais cautela e saber controlar a situação. Também não acho nada demais, quando ele (a) goza e vira para o lado para dormir, e eu sair na pontinha dos pés, ir ao banheiro me masturbar. Coitadinho (a), o pobrezinho (a) está cansado e não devo abusar do bichinho (a). Preciso é deixar de ser assanhado (a) e ter mais cautela. Quem não sabe que na esfregação preliminar pode-se gozar logo? E também não tem nada demais ter ejaculação ou orgasmo precoce! Dá até certo charme ele (a) gozar logo e me deixar na mão. O fato é que eu não sei fazer a coisa direito. Isso me dá um ódio mortal, pois, na maioria das vezes, eu termino com um prazer descompassado que não é o ideal, mas, agradei o meu amor. E não é que esse ritual sempre acontece? Meu castigo é ficar tateando com a mão lá embaixo para recolocar as coisas nos lugares, que ficam escorregadios em função da meleira.
Esse negócio dele (a) preferir estar com os amigos ou amigas eventualmente, não é nada demais! O que é que tem? Também sou muito exigente, o bichinho (a) precisa ter sua liberdade. Ficar parecendo um policial, querendo seguir todos os seus passos, assim não dá.
E, se nessa liberdade ele (a) sair com alguém, puxa! Claro que foi porque deram em cima dele (a). Jamais procuraria aventuras. Meu amor é honestíssimo! Me ama loucamente! As pessoas é que são vagabundas e atrevidas ou então a realidade é que eu não estou dando conta do recado (acho que preciso melhorar e ser mais subserviente).
Assim é que pensa e procede uma pessoa apaixonada. Sempre se anulando, caindo numa ridícula rotina e, um belo dia quando passa o entusiasmo, percebe a cagada que deu e continua dando, vendo claramente a merda que tem ao seu lado (e as vezes nem tem), e quanto tempo perdeu por causa da cegueira do idiota do tal amor (?). Sendo pior quando passa por todas essas situações citadas e outras mais ridículas, com seu amor, ou paixão, repartido (conscientemente) com outros, e sua amada diz, individualmente, aos tolos envolvidos que eles são as pessoas importantes da sua vida. Aí está criada a situação mais inusitada e ridícula que possa existir: Você passa a ser o enganador (a) e o enganado (a) ao mesmo tempo. Que no popular seria: Dando e recebendo corno!
Os inteligentes pulam fora demonstrando ter o mínimo de amor próprio e partem pra outra, já com mais experiência pra não cometer as mesmas bobagens, com a convicção que os interesses e esforços têm que ser os mesmos de ambos os lados. E os deveres e direitos iguais em todas as situações.
Se esse tal amor (?) existe tem que ser usado para posições de respeito, considerações, afetividade. Por que se esconder numa redoma que somente um é beneficiado? Uma prova cabal de egoísmo e esperteza para enganar e manipular duas pessoas ao mesmo tempo, deixando ambas conformadas, lastreando seus sofrimentos de esperanças numa lama de mentiras e oportunismo. É como alguém que tem dois carros, sendo um embrutecido para estradas rurais e outro mais confortável e melhor equipado para passeios gostosos eventuais. A pessoa usa ambos, mas, para cada um tem sua hora de desejo. O importante é ter ambos a disposição, prontinhos para lhe dar prazer!
Lógico que reconheço a existência de relacionamentos sem os defeitos acima citados, porém existem outros até bem piores, que a cegueira nos faz enxergar da maneira que nos dá maiores prazeres e nos convém, principalmente naqueles momentos de ilusões e euforias. O fato é que o amor (?), além de abstrato, jamais será perfeito. O que devemos é ser bastante frios com esse terrível e dominador sentimento abstrato, para termos a clareza mental de não nos entregar de corpo e alma a alguém, até que tenhamos pelo menos um pouco de certeza sobre até que ponto estamos sendo usados para sermos descartados, ou realmente o nosso parceiro ou parceira merece a nossa especial atenção. Olhe-se no espelho e veja quanto você está sendo um fraco colocando-se na posição de “step”, servindo de eventuais socorros para seu parceiro (a) e de bobo para seus amigos e a sociedade em que vive!
Para provar que o amor idiotiza completamente o ser humano, lembro-me daquela célebre frase por demais conhecida: “O amor é a coisa mais linda do mundo!” Seguramente, quem falou isso pela primeira vez deve ter sido um grande idiota totalmente apaixonado, que hoje deve estar arrependidíssimo da bobagem que disse e, com certeza, influenciou muita gente a proceder desta estranha e tola forma de vida.

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com  - antoniomanteiga.blogspot.com)                                                             

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Respeite a sexualidade alheia!

                                                                           *Antonio Nunes de Souza

Não existem mais dúvidas, que as diversas opções sexuais estão ocupando grandes espaços dentro da sociedade moderna. A oficialização em vários países é uma das mais evidentes provas que os conceitos estão mudando e atropelando os mais antigos e milenares preconceitos, com relação ao livre arbítrio de como e com quem usar a sua sexualidade.
O mundo está acabando?  Que nada! Estamos apenas vendo o progresso da liberdade, ações e desejos sendo mais respeitados, fazendo cair à máscara hipócrita da sociedade mundial, que mesmo sabendo da existência de tais comportamentos, lutavam para esconder ou camuflar seus adeptos, taxando-os de doentes. Felizmente, homens e mulheres completamente sadios e conscientes das suas obrigações fizeram e fazem suas opções sexuais, procurando suas felicidades e prazeres das maneiras que lhes são melhores convenientes, derrubando essa falsa e podre conceituação.
Devemos lembrar que todos têm o direito de administrar suas vidas com toda liberdade, desde que não fira os direitos de outros. O comportamento tradicional e obsoleto de julgamentos, simplesmente está sendo reavaliado, “dando a César o que é de César, ou seja: O direito livre de opção sexual”.
Há alguns anos atrás, criou-se uma sigla “GLS” (gays, lésbicas e simpatizantes), para rotular ambientes que eram freqüentados por essas três classificações de pessoas. Não nego que sou e sempre fui um simpatizante! Tenho grandes amigos e amigas homossexuais, pessoas honestas, cultas, trabalhadoras e educadas, que lhes tenho o maior respeito e admiração pelo que elas são, independentes das suas preferências, que batem de frente com as minhas. A isso se chama respeito humano! E é o que todos devem ter, em vez de fazerem comentários bisonhos e depreciativos, como se as opções sexuais apagassem os seus dignificantes trabalhos, suas competências e criatividades.
Entretanto, depois dessa apologia as liberdades de opções sexuais, não podia deixar de dar a minha opinião, com relação a determinados comportamentos exagerados e até agressivos (para mim descabido e desnecessário). Refiro-me a trejeitos e roupas femininas, idem masculinas, maquiagens carregadas e, principalmente, respeitar com dignidade seus locais de trabalho ou órgãos que estão representando. Para ilustrar essa minha opinião, posso citar o caso do padre Pinto, que usando da igreja como seu palco, deu o maior show de loucura desvairada, chocando não só os católicos tradicionais, como toda classe religiosa do mundo. E, somente depois de repetir a dose publicamente em ambientes carnavalescos, a diocese tomou a decisão de afastá-lo da paróquia, constatando que ele não tem problemas psíquicos, apenas trata-se de um gay espalhafatoso, ungido e sacramentado.
Em todas correntes de preferências sexuais, inclusive a heterossexual, encontra-se tipos que exageram no comportamento, querendo demonstrar que é mais do que na verdade é. Esses são classificados de uma maneira indelicada, de coronéis, bichas loucas, cafajestes e outros adjetivos bem mais depreciativos. Muitas vezes até justifica, pois, se é lésbica deve sempre proceder como uma mulher, se gay o comportamento logicamente deve ser de um homem. Não se assuste porque falei comportamento de um homem, pois, morrerei dizendo que para ser gay, precisa ser muito homem. Jamais teria essa coragem toda! E, sendo hétero, não precisa ser cafajeste para querer mostrar que é mais homem que os outros.
O importante é que todas as pessoas sejam respeitadas igualmente, pois, por mais que se tenha comportamentos estranhos ou fora dos padrões, somos todos seres humanos com iguais direitos.

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blgspot.com)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carnaval? Ah! Ah! Ah! Esqueça mermão!

                                                      Antonio Nunes de Souza*

Antigamente, seguindo a cultura milenar dos romanos, que tapeavam o povo com “pão e circo”, nossos políticos profissionais tinham a preocupação de fazer com que o nosso festeiro povo baiano esquecesse as atrocidades e descasos públicos, pulando atrás dos trios elétricos ou nas laterais dos elitizados blocos. O pão era servido durante o ano através dos regrados salários e, com essa junção miraculosa, sabiamente, conseguiam os votos necessários para se elegerem nos melhores cargos públicos.
Esse método tornou-se imbatível e infalível, ainda utilizado em larga escala na nossa política em todas as vertentes.
Entretanto, nossa cidade que já foi campeã nessa modalidade, inclusive com divulgação nacional pela arrojada transferência de datas comemorativas, conseguindo reeleições diversas graças às artimanhas momescas, deparou-se agora com uma administração que, querendo mudar esse milenar costume ou achando que para apascentar suas ovelhas não é mais preciso do circo e basta o pão das cestas básicas que o governo federal proporciona, aboliu, completamente, o carnaval da nossa querida Itabuna.
Aí eu imaginei logo: vai ser a maior chiadeira!
Mas, que nada rapaz. O povo fraco pela falta geral de assistência médica, os corpos moles provocado pela dengue e os perigos de assaltos e crimes nas ruas, acha preferível ficar em casa e entregar de vez o município a “Tropa de É leite” e deixar todo mundo mamando ao Deus dará!
Claro que não concordo com esse comportamento de ficar deitado em berço esplendido ou vendo a banda passar num governo de amores, pois, tudo isso está acontecendo em função do descaso das ditas sociedades organizadas que, não defendem os interesses do povo, somente se pronunciando quando algumas farpas ferem os seus, como ocorreu agora com relação aos cálculos dos alvarás. Estou vendo o pessoal sapateando mais do que o Fred Astaire e pinotando nas pontas melhor que Ana Botafogo. E, tenho certeza, que conseguirão mudar o curso da história. Quanto ao povo? Esse que se exploda sem festas, sem assistência médica e hospitalar. Nós temos nossos planos de saúde que nos dão amparo!
Fico estarrecido com essa atitude nada solidária e, ao mesmo tempo, burra e descabida, pois, a medida que o povo não é provido de saúde, educação e segurança o desastre social vai ampliando e esse asqueroso feitiço vai virando contra os omissos feiticeiros. Já estão sendo colhidas uma significativa parte dessa plantação (ou implantação) que vem sendo regada e bem cuidada pelos descuidos por partes das famílias e sociedade.
Estamos com a cabeça cheia de promessas vazias, desculpas descabidas, desinteresses políticos, além de denúncias nada elogiosas feitas pelos próprios participantes da gestão pública que, quando se desentendem, abrem os bicos. Mas, com um punhado de alpiste, seus senhores e chefes calam os cantos das mais barulhentas Arapongas!
Para não passarmos totalmente em branco, vamos vestir fantasias de palhaço e aproveitar o festejo da lavagem do Beco do Fuxico!
Saliento aos fanáticos e capachos de plantão que não estou fazendo comparativos políticos, apenas lamentando a situação que estamos atravessando (só os cegos e loucos não estão vendo) e que é preciso providências urgentes para que sejam sanados esses problemas, assim como, o lazer de uma festa que é nacional.
*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O retorno às origens!

                                                        *Antonio Nunes de Souza

Os homens, segundo a história bíblica e também a universal, quando foram feitos pelo oleiro Mor ou chegaram de algum lugar do universo, encontraram a terra cheia de morros, montanhas, desertos, mares, rios, lagos, florestas, animais silvestres e ferozes, etc. Assim sendo, foram proliferando desordenadamente, vivendo em grupos, procurando melhores lugares para formar suas comunidades e fincar suas raízes, transformando tudo de agreste que existia em locais agradáveis, aprazíveis, salutares e, principalmente, que oferecessem as melhores comodidades possíveis, almejando alcançar a qualificação ideal, ou seja, a designação de civilizados.
Milhares de anos se passaram, criaram linguagens para suas comunicações, determinaram regras, leis e padrões, transformando aquele mundo selvagem em vilas, cidades e metrópoles. Colocaram monumentos simbólicos demonstrando suas conquistas e suas vitórias, cada lugar querendo ser o que construía maior e mais bonito ícone representativo.
Inventaram os mais sofisticados aparelhos de comunicação, partindo dos sinais de tambores e fumaça, chegando ao rádio, telefone fixo, celular, televisão, internet, chips via satélites, radares e outras coisas mais, que já passaram hoje a serem de somenos importância ou obsoletos.
Para suas locomoções, que eram verdadeiras maratonas de andanças e arriscadas viagens através de cipós, conseguiram substituir esses sufocos inventando a roda, depois a carroça, bicicleta, moto, carro, avião, helicóptero, nave espacial e uma série de outras máquinas para tais fins.
Para deleitar seu paladar e desejos gustativos, nada mais justo que, usando a imaginação, criar e produzir boas bebidas e iguarias ultra-sofisticadas, utilizando condimentos super exóticos e raros, que não lembram nem de perto aqueles javalis crus que eram devorados, sem nenhuma educação pelos trogloditas seus antepassados.
Aí, depois dessa maravilhosa transformação, ao custo de milhões e milhões de anos, mortes, sacrifícios e muito trabalho, o homem, mais que justamente, orgulhou-se por ter alcançado, praticamente, todos seus objetivos e uma vida digna perante a humanidade.
Então, depois de estar desfrutando de todas essas maravilhas, ele começou a perceber quanto ele está cercado de problemas em função de tudo que foi criado ao longo dessa caminhada, causando-lhe uma novidade até bem pouco tempo desconhecida, logicamente, pela sua inexistência: O stress. Este é nada mais nada menos que a sensação de desconforto de ter que viver cercado de loucuras e tarefas do cotidiano. Causa uma impaciência ilimitada, irritação e, automaticamente, um processo depressivo igual à de quem comprou o ingresso para ver uma apresentação de Milton Nascimento e, errando de teatro, se bate com um show de Waldick Soriano.
Resultado: O homem passou a rever seus criados conceitos de vida maravilhosa, cidades deslumbrantes, segurança, comidas saborosas, transportes rápidos e, principalmente, meio ambiente. E, num processo de lentidão similar ao de uma preguiça paraplégica, chegou à conclusão óbvia que tudo isso é uma utópica ilusão. Pois, os milhões de carros transitando nas ruas e estradas causam desastres físicos e ecológicos, congestionamentos nas horas mais importantes, as comidas condimentadas e gordurosas são venenos para corpo, os telefones (principalmente os celulares) sempre estão falhando ou nos localizando nos lugares indevidos, as televisões, rádios e jornais mentem e são tendenciosos. Enfim, que é uma verdadeira droga a vida na cidade!
Principalmente nas grandes metrópoles, onde além dos tormentos existentes, você ainda está passivo de ser assaltado, seqüestrado, morto por uma bala perdida ou por algum policial querendo mostrar serviço (provavelmente para algum traficante).
Que fazer então?
Claro que voltar às origens!  E, pensando nisso, um amigo meu já comprou um pedacinho de terra na Chapada Diamantina, mais precisamente em Igatú, e está agilizando a construção de uma casinha estilizada no alto de uma montanha, onde ele pode vislumbrar a mata selvagem, o céu azul durante o dia e o luar estrelado a noite. Passear durante o dia nas insólitas picadas com direção as rústicas quedas d’água, encontrar dormindo no caminho algumas cobrinhas inofensivas ou não, ouvir os pássaros cantando com naturalidade e desenvoltura, ao tempo que vai respirando um ar mais puro e limpo do que bolso de professor e matando os mosquitinhos nativos que atacam, ávidos para saborearem o sangue novo na praça.
Só em chegar ao destino, poder parar o carro e não aparecer, misteriosamente, um flanelinha dizendo: “Pode deixar que eu tomo conta, doutor!” Vale fugir de qualquer cidade. Sem contar os moto-taxis que nos matam de sustos e perigos!
Acho que o homem está certíssimo em tomar essa correta atitude. Estou até pensando em aderir esse comportamento, mas, se eu não tiver ao meu lado uma maravilhosa mulher para me tentar e atentar, não serei capaz de mudar radicalmente meu habitat. Isso com direito a trocas eventuais para quebrar a rotina. Pois, depois de determinado tempo convivendo a calmaria local, a variação de diálogos terminará sempre com os mesmos temas e, infelizmente, essa permuta torna-se essencial. Claro que na cidade grande nosso grau de tolerância é muito mais ampliado, pois não temos nem tempo de conversar em função do labor durante o dia e a tv durante a noite.
Não quero que pensem que sou um maníaco sexual de maneira nenhuma, mas, viver num paraíso sem uma Eva semestral, prefiro morrer estressado nas loucuras das cidades!
Vou providenciar a compra de meu pedacinho do céu em Igatú, procurar minha parceira temporária, arrumar os meus paninhos e: Adeus civilização ingrata!
                                                                                   
  *Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)           
                                                                                  

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Por que apenas alguns segundos?

Antonio Nunes de Souza*

Nosso Criador, Senhor de todos os poderes, só poderia estar fazendo uma brincadeira conosco, quando instituiu e determinou que o orgasmo durasse tão pouco tempo. Pois, pelo prazer que ele nos proporciona, nada mais justo seria que sua permanência atingisse, pelo menos, alguns minutos de estertores e prazeres, mesmo que tivéssemos a possibilidade de ter um derrame ou sermos acometidos eternamente da doença de Parkinson. Pois, mesmo sendo um desfecho trágico, teríamos a satisfação de dizer que nosso problema de saúde foi em decorrência de uma grande transada, deixando-nos com seqüelas, mas, orgulhosos da maneira honrosa que conseguimos.
“Na verdade, embora seja um prazer rapidíssimo, Ele, ainda bem, nos deixou a possibilidade de podermos desfrutar uma segunda ou terceira vez quase seguida”. Entretanto, nem sempre o nosso instrumento causador tem disposição ou dureza para enfrentar tais situações, mesmo que seja esse o nosso íntimo desejo. Portanto, somente alguns poucos privilegiados, podem esnobar esta façanha de comandar tranqüilamente a varinha de condão para repetir o fato no ato.
Diante do exposto, com todas as razões e direitos que temos, nada melhor que aproveitar o início desse terceiro milênio e implorar através de orações diárias ao nosso bondoso Senhor, que prolongue esse ato de piedade cristã, dando a nós homens em geral, a capacidade de uma eloqüência “gosatória” mais duradoura ou, em última análise, uma excitação constante para atender nossos anseios e as carentes mulheres, sem precisarmos recorrer aos benditos estimulantes!
Sou partidário desse pedido divino, mas, às vezes me bate um medo das reais conseqüências, pois, um amigo meu depois de sentir um tal de “orgasmo múltiplo”, ficou falando com gagueira por uma semana!

Oremos irmãos!   Pois, para o orgasmo demorar, temos que rezar!

  *Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)                                           

Vida Louca: Recaída do folião!

Vida Louca: Recaída do folião!: "Recaída do folião *Antonio Nunes de Souza -Oh moral! Fecha a con..."

Vida Louca: Assim caminha a humanidade!

Vida Louca: Assim caminha a humanidade!: " &n..."

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Muçulmanos X Desumanos!

                                                                Antonio Nunes de Souza*

Essa foi a grande disputa que vimos nesses dias passados que, felizmente, o povo obteve êxito tirando o tirano e ditador corrupto Mubarak da presidência, mantida por uma ditadura apoiada pelos Estados Unidos que, somente se pronunciou contra, depois da revolta popular e vendo que era inviável dar continuidade ao sórdido regime. Aliás, os Estados Unidos têm por hábito e ousadia intrometer-se nos países que são de seu interesse, derrubar governos e implantar ditaduras disfarçadas ou até bem claras, beneficiando-se de algumas formas. Nós fomos vítimas em 64 e, se facilitarmos, eles voltarão a interferir, pois, dessa forma que conseguem ser a maior potência do mundo.
Aqui em Itabuna, embora exista um sofrimento generalizado (saúde, saneamento, segurança), os três SS primordiais a vida, mesmo não estarmos enfrentando um regime ditatorial, estamos nos sujeitando à má vontade e irresponsabilidade das autoridades governamentais do município que, ao longo do tempo, deixaram nossos hospitais falidos e abandonados, nos transformando em campeões nacionais de dengue e a média de guerra de um homicídio/dia (não estamos contando as mortes no hospital de base por falta de remédios, assistências e equipamentos). Estes são considerados “culposos”.
Aí é que surge a similaridade na nossa luta pacífica, onde representamos os “muçulmanos egípcios” brigando contra os “desumanos políticos”, na busca das nossas necessidades básicas. E, infelizmente, o que ouvimos é uma série de desculpas esfarrapadas, quando todos sabem que a culpa maior é da administração pesada e uma torrente de outras ocorrências nada abonadoras que a mídia brada constantemente.
Felizmente, com a ajuda de recursos federal, estamos tendo um pouco de alegria presenciando o início das obras no canal da Av. Amélia que, por certo, minimizará o nosso sofrimento, mas, noutros diversos canais, poderiam fazer limpezas periódicas.
Quanto à falta de segurança, mesmo sendo um problema da animalização dos homens e o avanço desmedido do tráfico de drogas, um policiamento mais severo e constante, certamente, reprimiria em grande parte. Porém, com a saúde (postos e hospital de base) é imperdoável que providências enérgicas, cabíveis e urgentes não sejam ministradas e postas em prática para atender o povo carente e necessitado, pois, desculpas de perda da plena e que a verba que o governo disponibiliza é pouca, não nos satisfaz, pois, todos temos conhecimento que foi em função da má administração que suspenderam a plena e, mandar mais recursos para serem mal aplicados, não justifica.
Somos até partidários que o HBLEM continue com o município, porém com uma administração competente, responsável, enxuta, usando a política para beneficiar a saúde e não, absurdamente, usar a saúde para se beneficiar politicamente. E, se isso é impossível de se fazer, que entreguem ao Estado, pelo menos em respeito ao povo que os elegeram, provando que não são tão desumanos.
Volto a dizer que não estamos procurando polêmicas paralelas ou acusações, e sim expondo as verdades (por conhecimento de causa) em busca de soluções que atendam os anseios do município e da região.
O importante é que esse jogo entre Muçulmanos (Itabunenses) X Desumanos não termine em zero a zero!
*Escritor – Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Você sabe porque o PT nasceu?

Antonio Nunes de Souza* 
                                                                                                                                                                                           
É sempre bom informar aos jovens e avivar a memória dos mais velhos, esclarecendo com fidelidade, nesse momento, como surgiu um partido emanado do povo, pelo povo e para o povo, no sentido de dar os direitos simples e básicos aos trabalhadores brasileiros, acabando com a oligarquia dos coronéis ditatoriais (militares e políticos) que, acintosamente, manipulavam as massas (e ainda fazem em menor escala) com mãos de ferro, em nome de uma democracia (?), oprimindo os pobres ignorantes e silenciando ou exilando os mais intelectualizados.
Naquela época (anos 60/70), todos que admiravam e aderiam movimentos de oposição eram taxados dos mais diversos adjetivos: comunistas, subversivos, agitadores, baderneiros, anarquistas, predadores e, às vezes, de uma maneira mais amena, como nacionalistas, que era a mais aceitável pela militância. Obviamente, todos nós sofremos e comemos o pão que nem o diabo quis amassar. A discriminação era tamanha que, ser contrário às normas e atos decretados estava-se passivo de prisões, exílios ou desaparecimentos inexplicáveis.
Lamentavelmente, esses fatos foram e são transmitidos nas escolas e pela própria imprensa (a que não era marrom e sofreu barbaramente), de uma maneira rápida e sem detalhes, suscitando muitas dúvidas com relação à verdadeira e cruel história.
Claro que houve represálias por parte do povo em geral. Muitos e muitos, valentemente, se sacrificaram para que hoje o Brasil seja considerado um país que se aproxima bastante de uma democracia plena.
Anos seguidos, após lutas constantes dos sindicatos organizados que, com posições autônomas, mas com os mesmos objetivos, chegou-se à conclusão que somente a criação de um partido organizado, seriam mais respeitados e poderiam fazer as reivindicações com maiores forças e poderes junto aos órgãos governamentais. Gritar e apanhar utilizando focos isolados, com certeza, não seria a solução. Aí veio a frase chavão que até hoje serve de clichê nas passeatas onde os direitos são exigidos: “O povo unido, jamais será vencido”. (fez-me lembrar das carreiras que dei no meu tempo de petroleiro (62/66), para não ser alcançado pelos cães e soldados da Polícia Militar e Exército) nas passeatas de reivindicações. Conseqüentemente e acertadamente, foi fundado o Partido dos Trabalhadores, 31 anos atrás.
Mas, vocês pensam que as coisas clarearam?  Nada disso!  Aí foi que a perseguição aumentou, pois, com um partido composto da força trabalhadora e produtiva, os caciques “donos da nação”, viram-se ameaçados em seus podres poderes, vislumbrando que, num futuro próximo, seus reinados poderiam cair.
E não deu outra coisa. Com a unificação dos trabalhadores, a conscientização do povo e a luta incessante, assistimos com orgulho a queda da ditadura militar, a eleição direta e a volta paulatina da normalidade no país. Mas, mesmo assim, por uma fatalidade da morte de Ulisses Guimarães e Tancredo Neves, continuamos, mesmo sem a ditadura militar, governados pelos velhos caciques que serviram de parceiros e coadjuvantes durante toda revolução. Passamos de Sarney até FHC, intercalados por Collor de Mello. O primeiro semeador de suas conveniências, o segundo um louco em pensar que podia tudo e o terceiro, que era esquerdista e foi perseguido pelos militares, depois de seu exílio voltou carregado de idéias capitalistas e acomodadas.
A imagem torcida do partido, passada para o povo como se o PT fosse uma ameaça, era e ainda é uma constante na boca desses pseudos brasileiros oportunistas, que querem continuar manipulando o povo como verdadeiras marionetes, gozando dos privilégios do poder e do dinheiro público.
Depois de uma luta insana e desigual, o partido conseguiu abrir os olhos da população e, após várias tentativas, elegeu um presidente da república indicado pelo PT. Os mais céticos diziam que ele não era o ideal. Mas, logo tiveram que mudar seus pensamentos, após ver os avanços e melhorias no Brasil (vide as estatísticas) com relação à igualdade social e econômica. E, essa comprovação de competência foi-se avolumando de tal forma, fazendo com que muitas pessoas passarem a aderir às fileiras do partido, enriquecendo seu acervo com mais homens de caráter e lisura pública, mesmo fora da esfera operária, trazendo como conseqüência, maiores benefícios para o povo e respeitabilidade internacional para o Brasil. Prova cabal disso é que o presidente foi reeleito, fez uma nova gestão com brilhantismo, deixando o governo com a maior prova de aceitação jamais vista em nenhum outro país do mundo e elegendo uma companheira partidária para substituí-lo.           
Se existem pessoas desonestas em suas fileiras?  Claro que sim!  Em todos partidos existem parasitas oportunistas que querem se locupletar com benesses e dinheiro fácil. Mas, graças à democracia existente, esses cancros à proporção que vão se revelando, estão sendo expurgados, gradativamente, para o bem de todos. Essa denominação de que o PT foi quem instituiu a corrupção no Brasil é uma balela da oposição, para incutir na cabeça do povo mal informado, uma imagem negativa, pois, todos sabem que essas práticas de favorecimentos entre grandes empresas, partidos e políticos, são mais que centenárias. Infelizmente, vimos à comprovação da tônica que diz: O poder corrompe!  E, infelizmente, alguns partidários deixaram-se levar por atitudes condenáveis. Porém, os verdadeiramente comprovados, não foram perdoados e, consequentemente, tiveram seus afastamentos imediatos para não denegrir a imagem do partido, construída com muita garra, luta e sacrifícios.
Dou parabéns ao PT pelos seus 31 anos de existência, esperando que sua plataforma de governo seja alcançada e, principalmente, gravado na memória daqueles que têm cargos elevados dentro do partido, que o símbolo do PT é uma estrela, mas, que essa estrela representa um todo de uma força unificada. Jamais devem imaginar que possam transformar o símbolo em uma constelação, onde alguns acham por bem, querer que suas estrelas brilhem mais em detrimento de outros. Devem lembrar que luta só tem êxito se houver união ombro a ombro, e não tentando atropelar seus verdadeiros e fieis companheiros com atitudes egocentristas.
É importante que o povo saiba (principalmente a juventude) que, graças ao PT e seus aliados, vivemos numa democracia. E que estejamos todos atentos e vigilantes para sanear a vertente política brasileira, eliminando os velhos e novos corruptos e pseudos eternos salvadores (?), alijando-os da política brasileira, sejam de que partidos forem!
Como disse Ruy Barbosa: “A pátria é uma família amplificada!” E, assim sendo, todos os membros familiares devem e têm o direito de serem felizes! 
                                      
Essa é a plataforma do Partido dos Trabalhadores!

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)


Vida Louca: Os irracionais sempre tiveram razão!

Vida Louca: Os irracionais sempre tiveram razão!: "*Antonio Nunes de Souza Os homens, já há muitos anos, ensaiavam pelo seu instinto animal, ter relações sexuais pela parte de trás da mulher..."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O prazer!

*Antonio Nunes de Souza
Gozamos na mesma hora!
Os gemidos é a única coisa sonora,
Enquanto nossos corações batem peito sobre peito.
Colados pelo suor do vai/vem,
Entre nossos corpos não passa ninguém,
Só prazer pelo ato que foi feito.

Jogo meu corpo para o lado,
Diminuo a pressão no seu peito cansado,
Conservando da cintura para baixo.
Tudo ainda bem encaixado,
Latejando como faz o macho,
Não deixando apagar o seu facho.

Banhados pelo suor do prazer,
Começamos novas carícias fazer,
Renovando nossa doce excitação.
Entre beijos e gestos compassados,
Continuamos amantemente entrelaçados,
Com muito amor e tesão!

*Escritor (Vida Louca –
ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O agito do Egito!


Antonio Nunes de Souza*
Estamos vendo ao vivo uma manifestação popular fantástica, onde o povo depois de sufocantes 30 anos de ditadura, não mais aguentou e foi as ruas disposto até a morrer pela liberdade de sua pátria. Uma similaridade com o que aconteceu conosco, quando nos revoltamos pelos sofridos e absurdos comportamentos do golpe militar de 1964. E, graças a Deus, estamos a cada dia passando a conviver com o que podemos chamar de democracia. Espero que eles se saiam vitoriosos nos seus intentos e sejam concretizadas as eleições livres no país das pirâmedes!
Porém, aqui no Brasil, infelizmente, muitos ainda se aproveitam da falta de informações e educação do povo e conseguem, com o apoio de financiadores interessados, elegerem-se e, sem a menor cerimônia, praticam os maiores absurdos em termos de administração e legislação. E, nessa hora é que devemos agir com severidade, cobrar resultados urgentes as autoridades e expurgar esses homens que não têm compromisso nenhum com suas comunidades e o povo em geral.
Por que será que as pessoas, deliberadamente, relembram o passado, deixam de lado o presente, para se preocuparem com o distante e incerto futuro?
Não enxergam com clareza que, para desfrutarmos de um possível futuro promissor, se faz necessário que cuidemos bem do presente?
Essa minha pergunta é baseada nas preocupações constantes e impositivas de sugerirem candidatos para a substituição dos prefeitos das cidades de Ilhéus e Itabuna, daqui a dois longos anos.
Por que em vez de uma polêmica de preferências, não se unir forças para afastar os atuais que vêm procedendo inadequadamente, conforme uma série de denúncias e comprovações? Se nós tivemos o direito de colocá-los lá, também temos o direito e dever de cobrar atitudes ou usar a lei para destroná-los!
Será que é justo, esperar-se a metade do mandato, para que as cidades se deteriorem mais, para contar, esperançosamente, com prováveis salvadores da pátria, indicados ou listados desde agora?
Creio que seria de maior bom senso, lutar para consertar o presente, pois o futuro é incerto e abstrato. E o presente é o maior alicerce para qualquer possível realização futura. E estes estão sendo caóticos e contam com a conivência e omissão da tão decantada sociedade organizada, deixando o povo à espera do que possa acontecer de pior, se é que é possível, nesse período restante!
Não sou morador de Ilhéus, mas, tenho um carinho especial por essa cidade que sempre fez parte da minha vida, e essas mesmas perguntas também faço aos itabunenses, pois sofremos do mesmo mal e estamos lutando para refrear os desmandos atuais que também aqui ocorrem.
Devemos nesse momento levantar a bandeira do presente para que nossas cidades tenham respeitabilidade, desenvolvam-se nas suas áreas turística, comercial, industrial e agrícola, nos dando um retorno mais promissor, em vez das falsas e não cumpridas promessas.
Que no futuro seja quem for o novo prefeito, mas, no presente, lembre-se que estamos sem nenhum, ou melhor, com péssimos! E isso é que precisamos resolver com urgência.
“O agito é no Egito, mas, podemos nos agitar também!”
*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aventura de amor!

*Antonio Nunes de Souza

Deitei-me na cama já sem roupas, olhando para ela completamente nua em minha frente. Seu corpo perfeito excitava-me cada vez mais. Corri os olhos de cima a baixo vislumbrando os seus lindos seios, passando pelo umbigo até chegar ao seu ventre, onde, lindamente, estava o seu sexo adornado com pelos ralos e macios, deixando transparecer aquela convidativa fenda disposta a oferecer o prazer.
Ela continuava parada e com o olhar fixo, numa pose bastante estudada, com o sentido único de transmitir toda sua sensualidade e, conseqüentemente, despertar desejos eróticos a quem a olhasse.
Apaguei a forte luz do quarto para dar um clima ao ambiente e, como num passe de mágica, puxei-a para a cama, começando a beijá-la. Iniciei pelos cabelos, testa, olhos, face, até chegar aos carnudos lábios, onde demorei bastante para, ao mesmo tempo, acariciar suas belas e torneadas coxas, deslizando para o seu sexo e, aquela altura, senti nos meus dedos a umidade característica do convite ao prazer.
Continuei beijando-a pelo pescoço e ombros, fazendo carícias com a língua até encontrar aqueles peitos empinados e arrepiados, com suas pequeninas tetas cor de rosa endurecidas pelo desejo aflorado.
Depois de carinhosamente sugar aquelas bonitas e delicadas mamas, fui descendo minha boca que, com beijos e carícias linguais, deixava-a trêmula e com a respiração ofegante. Seu ventre subia e descia em cadências descompassadas, deixando claro que a proximidade do orgasmo estava alterando sua coordenação. Senti naqueles movimentos os seus sedosos pelos pubianos roçando sofregamente pelo meu peito, como se aquela boca muda clamasse pelo alimento do prazer.
Desci mais um pouco, já sentindo aquele cheiro afrodisíaco e peculiar, beijei movimentando a língua pelos seus grandes e pequenos lábios, fazendo com que ela, num movimento brusco, pressionasse o seu ventre contra o meu rosto, quase me sufocando por falta de ar e excesso de satisfação.
Percebendo que estava na hora da culminação do nosso ato, rapidamente deitei-me sobre aquele macio e belo corpo e, entre suas coxas, penetrei sem nenhum auxílio manual, pois ela parecia ter um imã em sua vagina que sugava vorazmente o meu pênis para dentro de si. Quase não demorou em gozarmos demoradamente, deixando o meu corpo totalmente relaxado.
Depois de alguns minutos, levantei-me, acendi a luz e fui tomar um banho reparador. Ao retornar ao quarto, vi na cama alguns respingos de espermatozóides e, olhando para o grande pôster de Luiza Brunet pendurado na parede, pensei: Algum dia ainda vou transar de verdade com você e deixar de me concentrar tanto em uma masturbação.
*Escritor (Vida Louca–ansouza_ba@hotmail.com– antoniomanteiga.blogspot.com)

Homem, esse animal desconhecido!

*Antonio Nunes de Souza

Acredito que as gerações continuarão morrendo tentando explicar através de estudos e teses o comportamento do homem, sua conturbada mente e o “por que” das atitudes. O mais famoso dos estudiosos foi Freud que, pela sapiência e competência científica, tornou-se um símbolo mundial através da expressão de domínio público: Freud explica!
Entretanto, ele morreu deixando um legado bastante rico até hoje seguido, estudado, combatido, controvertido que, no fundo, não explica o inexplicável.
Imagine vocês, que até eu, um leigo animal considerado racional (?), tenho a ousadia de entrar numa seara tão complexa, para dar opiniões, numa questão onde milhares de estudiosos queimaram suas pestanas para elucidar e não conseguiram, quando muito, deixaram suas conclusões para aumentar as controvérsias existentes.
Como disse, por fazer parte desse mundo louco dos humanos, acho-me no direito de expor também meus pareceres, baseando-me não em estudos literários ou nos mestres e ícones na matéria, e sim pela convivência por mais de meio século com esses seres estranhos que gostariam de serem normais e, por uma imposição da sociedade, reprimem suas atitudes, modificam seus comportamentos, seguem normas e, conseqüentemente, se frustram. E, lamentavelmente, vivem as raias da loucura quando não alcançam suas plenitudes.
Inegavelmente (quanta presunção a minha), com a evolução da civilização, o homem por considerar-se um ser racional (gostaria de saber se os animais em geral pensam o mesmo), começou a manifestar espírito de liderança em alguns mais expertos e sagazes, que começaram a ditar regras comportamentais, simplesmente por lhes serem convenientes e benéficas. Essas atitudes iniciais talvez tenham sido as primeiras repressões na mente humana, ferindo o princípio da liberdade de agir, tendo como conseqüência à frustração de não poder fazer livremente o que lhe daria satisfação e prazer. Como somos ordeiros por natureza (somente violentos por contingências), passamos a acatar regras, leis, ameaças, preconceitos, desníveis sociais, econômicos e outras ações também bastantes significativas, deixando nossas mentes atordoadas, atingindo duramente o cérebro, colocando em desordem nosso raciocínio, provocando o sentimento de revolta, ódio, transgressão, rebeldia, desgosto e tristeza.`
Aí, infelizmente, os mais explosivos e inteligentes, por não se conformarem com esse sistema brutal e totalmente desumano de gerir suas vidas, explodem com palavras, gritos, escritos, artes, coerências, incoerências, anarquismos, revoltas, etc., passando a serem considerados marginais da sociedade, comunistas, subversivos e, por fim, loucos e insanos.
Nos mais fracos, muitas vezes até inteligentes também, desabam um processo depressivo assustador, fazendo afastarem-se das coisas e pessoas, criando um mundo somente deles, onde convivem com seus próprios pensamentos, provavelmente condenando com seus silêncios a morbidez com que a humanidade é tratada por uma minoria dominadora. Para esses a denominação é mais grosseira ainda, pois são taxados de loucos mansos. Não sabendo todos que, dentro daquele silêncio, se esconde à sabedoria e o sentimento de ver os homens destruídos pelos próprios homens.
Essa é uma explicação simplista da minha opinião sobre a mente humana. Adoraria desenvolver mais essa minha leiga e descomprometida idéia, mesmo baseando-me simplesmente na prática. Mas, será que valeria a pena ser taxado de louco ou idiota?
Creio que não! Prefiro sorrateiramente continuar dizendo algumas coisas tolas para eles sorrirem, e morrerem depois pensando que me enganaram.

*Escritor (Vida Louca - ansouza_ba@hotmail.com -antoniomanteiga.blobspot.com)

BARRACO IBAMA!

Antonio Nunes de Souza*

Enquanto os americanos estão tentando solucionar os seus problemas mudando a cor dos seus governantes, nós, tupiniquins do terceiro mundo, estamos vivendo um verdadeiro “Barraco IBAMA”, com relação à fiscalização da nossa maravilhosa e cobiçada floresta amazônica.
É de se lamentar que, por mais divulgados que sejam os avisos, gananciosos empresários continuam desmatando estupidamente a floresta, corrompendo os poucos e maus pagos funcionários fiscalizadores, desde o mais modesto até alguns do alto escalão.
Temos que reconhecer quanto é difícil uma solução definitiva como a exigida pelo povo brasileiro e mundial, pois, essa série de soluções simplistas que a mídia divulga, colocando como culpado único o governo do Brasil e aclamando que a Amazônia pertence à humanidade, etc., não representa a solução e nem ajuda absolutamente nada. Fala-se muito, porém, nenhum país se predispõe a contribuir financeiramente para que tenhamos uma guarda eficiente para conservá-la. Já imaginou se fosse feito um pacto e recebêssemos de cada país uma quantia anual destinada, exclusivamente, para tal fim?
Seria uma maravilha, pois teríamos uma guarda altamente qualificada e quantitativa e não perderíamos nem um pé urtiga e nem um sapo cururu. Entretanto, infelizmente, estaríamos criando um novo problema para administrar, que seria a fiscalização dos gestores dessa vultosa verba mundial. Porém, para tanto, temos a câmara e o senado especialistas em CPIs que, certamente, teria uma grande diversidade de pratos italianos para nós digerirmos, temperados com as ervas mais estranhas e medicinais da flora lá existente. Mas, pelo menos, poderíamos dizer com orgulho que a Amazônia estava sendo protegida com unhas e dentes. E que o pulmão do mundo, como é chamado, deixou de fumar os cortes dos machados e está revitalizando as manchas causadas pelos desmatamentos.
Vamos todos fazer uma forte campanha nesse sentido, para que, como os americanos que vão dar uma guinada de 360 graus com o negro Barack Obama no poder, possamos também acabar com o nosso desastroso e abusivo “Barraco Ibama”.

*Escritor (Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com – antoniomanteiga.blogspot.com)