Antonio
Nunes de Souza*
Mesmo
com as ganâncias comerciais, brigas por terras, enriquecimentos rápidos,
prestígios sociais, etc., o homem, nas suas horas de laser, sempre coloca a
mulher como uma essencialidade e provedora das suas necessidades fisiológicas.
Uns com uma delicadeza impar, que é a minoria, outros sutilmente cobrando o que
aplica financeiramente entre seus custos e, a maioria, infelizmente, exigindo
como uma obrigação de escravas sexuais e domésticas.
Por
incrível que pareça, a tônica acima mesmo estando bastante defasada pelas lutas
constantes das mulheres, ainda é aplicada de uma maneira mais astuciosa em
função das mulheres desenvolvendo independências, percebendo que foram e ainda
são olhadas como “instrumentos de prazer”, mas, com certeza, dentro de breves
anos teremos uma mudança radical nesse comportamento, quando elas se
aperceberem e, em uma união mundial, colocarem as cartas na mesa e, sem as
melancólicas docilidades de bancarem as mães dos exploradores marmanjos, ditem
suas regras comportamentais, tendo como escudo defensivo e eficiente, suas
adoráveis e maravilhosas genitálias que, com greves eventuais e rígidas,
conseguem até parar o mundo sem que seja preciso fazer passeatas das “xotas
pintadas” e nem quebra-quebras (hoje já tendo como precursoras as “marchas das
vadias).
Suponho,
com uma dose imensa de convicção, que com essa atitude e grito de
independência, teremos uma reviravolta assombrosa nesse planeta, fazendo com
que os homens se comportem de uma maneira mais cavalheira, respeitando com
igualdade ambos os sexos em todos os sentidos. E, chamo a atenção das mulheres,
pois, numa velocidade de fórmula um, os gays estão disputando, acirradamente,
um lugar no pódio! Não temos nada contra, mas, sem deméritos com as outras
preferências sexuais, torço pela vitória das meigas, maravilhosas, doces,
encantadoras e lindas mulheres!
Portanto,
com essa exposição de argumentos básicos e pertinentes, chamo a atenção dos
homens que estão preocupados como eu, que alterem seus comportamentais, tome
vergonha e tratem muito bem todas as mulheres com a máxima dignidade e
respeito, pois, não que seja ruim sermos governados por mulheres, mas, nada
melhor que mesclar todos os direitos e deveres com ações igualitárias nos
comandos!
A
verdade nua e crua é que, se não houver essa guinada imediata dos machões, vai
acontecer o “Ou vai ou racha!”. Ou seja: Não vai, mas também não tem “rachas!”
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras
- antoniodaagral26@hotmail.com
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