domingo, 29 de setembro de 2013

Quem semeou essas plantas daninhas?

Antonio Nunes de Souza*

De tanto ouvir opiniões simplistas, posições sem lastros verídicos e pertinentes resolvi, sem ser nenhum sociólogo estudioso no assunto, ou sociólogo interessado em esconder por conveniência uma realidade, tentar através desse modesto artigo/crônica, mostrar fatos concretos que foram e continuarão sendo se mudanças radicais não se realizarem, como as que o governo, contra uma gama substancial de ante brasileiros vem tentando implantar,procurando evitar mais uma seqüência desastrosa para o nosso país!
Podemos observar sem nenhum trabalho de pesquisas profundas, apenas colocando nossas memórias para funcionar, que os grandes marginais que hoje atuam no mercado criminoso do país são da faixa etária de 18 a 30 anos (bandidos, traficantes, assassinos, ladrões, tarados, consumidores de drogas, analfabetos, doentes e outras pústulas que transitam pelas ruas), nasceu durante outros governos, desde o final da administração feita pelo golpe militar, passando pelos governos de Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique (dois mandatos), Lula (também reeleito) e agora três anos de Dilma.
Portanto, é facílimo ver que se essas pessoas se tornaram criminosos e se transformaram em uma fatia de desesperados que ameaça a sociedade, nasceu e cresceu com a assistência (?) ou falta dela, por esses velhos governos anteriores ao Partido dos trabalhadores que, infelizmente, está sendo gratificado e responsável por uma triste colheita, ainda recebendo a pecha de responsável pelos acontecimentos.
Não estou em nenhuma hipótese sendo um defensor radical do PT, querendo ser tendencioso isentando-o de qualquer culpa, mas, se essa geração de ervas daninha tivesse tido a assistência necessária na educação, cultura, médica, habitacional, empregos e valorizações sociais, com certeza absoluta, não estaríamos nos lamentando os grandes tormentos que estamos sofrendo diariamente. Pois, mesmo com uma série de bolsas, vales, favoritismos, benevolências (muitas até aparentemente abusivas), não se consegue minimizar os escândalos que, para mim, não fossem essas atitudes de ajudas provisórias, já estaríamos às vésperas de uma guerra civil, como tem acontecido em diversos países, tidos no passado como exemplos de maturidades.
Infelizmente, quando essa geração nasceu, a sociedade fechou suas portas, olhando apenas para seus umbigos, deixando que essas crianças que são os chefes de bandos atualmente, comendo nas latas de lixo, fazendo pequenos roubas, vagando pelas ruas pedindo dinheiro, se prostituindo, etc. A verdade nua e crua é que estamos herdando o resultado do abandono de uma geração e não, erroneamente, como querem impingir, uma culpa do atual governo. O que Dilma precisa é lutar, trabalhar muito, ser cidadã brasileira e mudar esse sistema podre implantado no passado!
Seria um assunto bem mais longo para uma explicação talvez mais clara e justa, mas, por ser um texto para jornal, temos de nos contentar com algumas linhas, esperando que alcance os bons entendedores que, segundo o dito popular, “meia palavra basta”!
“Esqueceram do que Caminha disse: Nesse país se plantando tudo dá!”


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letra de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Oração de uma pobre moça!

  Antonio Nunes de Souza*

Oh! Meu Senhor veja como estou me sacrificando para fazer o meu curso universitário. Lutei bravamente, estudando noites a fio para passar no vestibular de uma universidade pública, mas, infelizmente, não fui aprovada em três tentativas. E, para adiantar as coisas, resolvi mesmo sem poder arcar com as mensalidades, partir para uma escola particular e passei logo de primeira.
Mas, como fazer para pagar 1.750,00 de mensalidade se ganho apenas salário mínimo?
Imagine o meu tormento e desespero, tendo a necessidade de estudar e não ter uma renda adequada para o custeio?
Sei que existe o FiES (caixa econômica), mas precisa de avalista e eu não encontrei quem aceitasse avalizar ou tivesse condições, dentro na minha pobre comunidade.
Então, num ato de loucura e acompanhando os conselhos de muitas minha colegas, passei a transar através de uma cafetina que organiza os encontros com clientes, recebendo R$ 70,00 (ela cobra cem e trinta é dela) por cada saída após as aulas. No começo eu ficava com vergonha e tímida com essa nova situação em minha vida, porém, com o tempo (já estou cursando o quinto semestre) me acostumei com o fato e feliz por estar conseguindo fazer meus pagamentos em dia e ainda sobra para ajudar nas despesas e umas besteirinhas. Quando vejo que o cara tem muita grana, capricho na cama e ainda consigo ganhar uma coisinha a mais por fora. Felizmente sou uma mulher considerada bonita!
Entretanto, Senhor, desculpe as palavras, mas é foda ter que fazer boquete, tomar na bunda, transar em várias posições com caras que nem conheço e nunca vi. Às vezes pego um que só quer minha bunda e eu chego em casa com o cu em petição de miséria. Mesmo depois que escovo os dentes, passo dia todo sentindo o gosto de esperma na boca de tanto gozarem em minha goela. Minha xoxota eu nem digo nada, pois parece uma gamela de tanto receber rolas de vários tamanhos e grossuras. Nas palmas das minhas mãos já formaram duas calosidades arredondadas de tantas punhetas que já bati, para levantar as picas dos coroas que têm dificuldades de ereção.
Oh! Meu Senhor sei que escreves certo por linhas tortas, mas entortar minha boceta por causa de um diploma, acho que estou carregando uma cruz muito pesada. Sem levar em conta os homens com mais de 100 quilos que montam em mim, que chego a perder a respiração e às vezes peido de tanta pressão na barriga (morro de vergonha).  Meus peitos coitados, já receberam mais bocas do que bebedouro de repartição pública. E ainda tem uns sacanas que pensam que essa merda é para ser mordida.
De qualquer forma Senhor, agradeço por estar conseguindo, mesmo com sacrifício, fazer minha faculdade. Mas, como sua devota e sofredora, vou lhe fazer um grande pedido:
Me proteja para que eu jamais pegue AIDS ou outras doenças transmissíveis.
Quanto ao resto pode deixar que vou me arranjando até a formatura, mesmo que eu chegue no dia com a boceta esfolada, o cu pelo avesso, os peitos caídos e a boca do tamanho da de Daniela Cicarelli.
Esse é o meu projeto TOPA: Topo tudo pela educação!
Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
                                               Amém
*Escritor (Vida Louca - Membro da Academia Grapiúna de Letras antoniodaagral26@@hotmail.com))


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teremos zona azul e verde também!

Antonio Nunes de Souza*

É pública e notória a necessidade premente de melhorar a situação do trânsito da nossa cidade, principalmente minimizar a dificuldade que temos para estacionar carros em qualquer lugar que seja, dado o número de veículos que circulam em função das facilidades de compras, melhorias do poder aquisitivo do povo e, mais que justo, os veículos passaram ser instrumentos de trabalho, sendo secundada a sua utilidade como complementação do lazer!
Então é claro e evidente que medidas sejam tomadas, normatizando esse comportamento, hoje entregue aos famigerados “flanelinhas”, que infernizam nossas vidas, praticamente nos obrigando a pagar o que eles desejam, somente porque estamos fazendo uso das ruas, cujos direitos temos de sobra. Nada cabível, porém temos que engolir para que na volta não encontremos veículos riscados e arranhados como uma hostilidade e vingança. Essa prática é conhecida e já sofrida por grande parte da população.
Porém, como estamos no período das reivindicações e a nossa administração está aberta ou escancarada para atender todos que se acham “donos” da cidade, pode aguardar que, mediante a liberdade de livres acessos, os camelôs solicitarão uma marcação de “Zona Verde” exclusiva para colocação de suas bancas, tabuleiros, mesas, barracas, carros de lanches e refeições, venda de vídeos, CDs, celulares, brinquedos, roupas, rifas, etc.
Como já estão, praticamente, monopolizando todos os passeios ou calçadas do centro (do jardim do O até a Juracy Magalhães, desviando com ocupações em massa nas praças Camacã e Adami), nada mais justo, para eles, que a prefeitura se organize melhor e mande pintar uma “Zona Verde” exclusiva para esses vendedores informais que hoje representa a força máxima comercial do município. Provavelmente, a arrecadação de impostos e taxas que a prefeitura faz é bem mais significativa que a que consegue com o comerciante organizado, pagador de todos os seus tributos. Pois, uma corrente paga com o dinheiro ganho suado e com sacrifício e a outra paga através de votos eleitorais de agradecimentos. E, para os políticos essa segunda corrente é mais importante e benéfica para suas carreiras. Uma verdadeira tristeza esses homens, ávidos pelos poderes, desprezarem seu município, deixando que nossa cidade pareça um vergonhoso mercado ou feira pública indiana.
Nunca fui contra e jamais condenarei a informalidade, mas, trabalhada com respeito, organização e dignidade, nunca ultrapassando os seus direitos e deveres!
Vamos nos preparar, pois, não será de se estranhar tal solicitação da classe, em função da satisfação que os governantes estão tratando essa vertente, que, mesmo já vinda de outras administrações, seu crescimento nos últimos meses tornou-se gritante e sem limites.
Suponho que, se essa modesta premonição vier a ocorrer, coisa que não será absurda, nossa cidade vai se tornar uma verdadeira “zona”, como eram denominadas as casas de tolerâncias do passado!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Acreditar ou não na ciência?}

Antonio Nunes de Souza*

Logicamente, minha pergunta acima pode parecer uma demonstração de ignorância, falta de conhecimentos e, mais que tudo, uma pretensão sem limites em fazer uma analogia numa área onde somente cientistas e estudiosos têm o direito de opinar, baseados em suas laboratoriais experiência, cujos resultados encontrados os qualificaram para tais afirmações, mesmo que depois os avanços tecnológicos venham comprovar ao contrário do que parecia ser!
E, para nossas surpresas e espantos, fatos dessa ordem acontecem constantemente, nos deixando meios confusos e descrentes, imaginando que somos uma porção de joguetes experimentais, sempre passivos de opiniões, eventualmente, contraditórias, sobre o que pode nos fazer bem ou, pior ainda, daquelas gostosas coisas que não devemos fazer e alimentos que, se consumidos, nos podem fazer mal!
É claro e evidente que as reações são diferentes em cada corpo humano, sendo que as pesquisas geralmente se utilizam de dezenas e às vezes centenas de pessoas, para que, estudando suas reações durante o processo analítico, os resultados encontrados na maioria, passam a ser uma resposta para o estudioso cientista que, com essas bases, apresentam nos congressos como mais uma conquista obtida.
Todavia, tornou-se comum aparecer até com intervalos menores e contradições mais veementes, discordâncias, muitas vezes radicais, com relação aos estudos feitos no passado e no presente, principalmente na área alimentícia. Tenho amigos que maníacos por seguir essas regras e conselhos só vivem doentes. Como também tenho outros que comem tudo, sendo seus pratos favoritos a feijoada com mocotó, dobradinha, sarapatel, rabada, fatada e qualquer tipo de moqueca, principalmente as com muito dendê e, incrivelmente, têm uma saúde férrea, ainda temperada pelo gostoso cigarro e os aperitivos diários e costumeiros. Fico imaginando que esses últimos, foram feitos com barros de alta qualidade ou cerâmica vitrificada!
Quantas vezes já ouvimos nos noticiários televisivos e jornais que o ovo faz mal, o café é um veneno, o açúcar uma tragédia o rico/pobre chocolate é execrável, a carne vermelha é coisa do demônio. O sal coitado, nem pensar e, conheço pessoas que nem banho de mar tomam para não engolir a água nos mergulhos. E, quantas outras vezes tivemos a surpresa de ver a descaracterização dessas afirmações, colocando esses alimentos numa posição de destaque para uma saúde perfeita? Pode parecer uma tolice da minha loucura em escrever sobre algo que não tenho credenciais para tanto, apenas baseando-me nos fatos que conheço em função da experiência de vida!
Na verdade não estou dando minha opinião querendo mudar pensamentos, simplesmente estou como muitos, fazendo uma pergunta aos grandes mestres da medicina humana!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sangue novo, vida nova!

Antonio Nunes de Souza*

No meu quase cinquentenário como membro do Rotary Clube, tenho visto e acompanhado todo seu desenvolvimento, suas ações, participações, etc., onde a preocupação maior sempre foi à educação, seguida da saúde e outros assuntos pertinentes e necessários para que nossa comunidade tenha uma assistência digna e justa!
Isso seguindo as instruções do nosso Manual de Processo que, claramente, determina que sejamos apolíticos. Ou seja, não nos ligarmos a correntes partidárias, apoios em nome da entidade, etc., pois, se agimos dessa forma, ficamos privados de conseguirmos nossos intentos e solicitações, caso ocorra vencer aqueles que, claramente, não eram do nosso desejo. Assim sendo, que cada um dos nossos membros tenha suas preferências e opiniões, sem que haja o envolvimento do clube de serviço.
Mas, isso não faz, em nenhuma hipótese, com que não tomemos atitudes em benefícios das comunidades junto as autoridades administrativas e legislativas, com respeito, mas, com veemência, exigindo os cumprimentos das suas promessas que não estão sendo seguidas, atitude que além de ser rotária, tem o caráter de cidadania e reconhecimento ao município que lhe acolheu desde que aqui chegou ou nasceu! É imperdoável (já presenciei algumas vezes), serem convidados do clube para palestras e esclarecimentos de obras e, ficarem todos restritos a uma série de “salamaleques”, tapetes vermelhos, omissões de reclamações e, infelizmente, chegam e saem aplaudidos com os mesmos sorrisos e sem dar as soluções que deveriam. Apenas, mais promessas ridículas e tolas, como se fôssemos uns idiotas!
Felizmente, nosso velho e eficiente clube está, ultimamente, trazendo para suas fileiras uma gama de sangues novos e competentes que, de uma maneira mais dinâmica e eficaz, está fazendo imobilizações pertinentes, cobrando com eficiência os direitos dos munícipes. Proporcionando assim, o revigoramento do nosso orgulho de sermos considerados um dos melhores clubes do distrito.
Estamos todos de parabéns, vamos continuar ampliando nossas participações sociais, mostrando que a “competência mede-se pelos resultados!”. E, bons resultados dependem de uma união solidária e que cada um cumpra com seu juramento rotário!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – antoniodaagral26@hotmail.com


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vista parcial da cidade!

Antonio Nunes de Souza*

Chovia torrencialmente, ruas como sempre se alagando, sujeiras desciam pelos bueiros já meio entupidos com suas canalizações desproporcionais as correntes eventuais pluviométricas, passeios ou calçadas ocupadas pelos inúmeros camelôs, que se protegendo nas marquises, deixavam os pobres transeuntes enfrentando o aguaceiro com seus pés singrando nas águas acumuladas.
Esse é o retrato vexatório da nossa querida Itabuna que, sofrendo as agruras do inferno através de antigas administrações, corre o risco de continuar nessa situação atípica sem a proteção e guarda das autoridades, nos mostrando diariamente um retrato nada digno de uma das cidades maiores, outrora também mais rica, do Estado da Bahia!
Quero deixar bem claro e evidente que não sou contra o comércio informal, temos de reconhecer ser um modo de ganhar as sustentações de suas vidas familiares, condições de educarem seus filhos, cuidarem da saúde e outras necessidades. Mas, não justifica a maneira acintosa e prepotente de, desordenadamente, fazer da cidade uma verdadeira feira imunda, barulhenta e prejudicial aos comerciantes que, sem poder tomar maiores providências, são obrigados a admitir ou ceder as suas portas de entradas de clientes, para abrigar uma concorrência absurda e desleal, já que trabalham muitas vezes com artigos similares, sem que tenham taxações, alvarás, imposto de renda, alugueres, etc., e, curiosamente, cada dia que passa, pelo descaso absurdo da secretaria competente, diariamente cresce essa exagerada feira de largo, com a agregação de carros, vans, tabuleiros, mesas com sombrinhas, bancos, vitrines, barracas, etc.
É claro e mais que evidente, que todos da câmara, prefeito e secretário que o assunto compete, ficam calados pisando em ovos, com a preocupação de não desagradar essa classe de trabalhadores, pois, seguramente, representa uma gama substancial de votos que dará sustentação as suas eleições futuras. Mas, e o povo em geral? Os comerciantes prejudicados? Os pedestres desrespeitados? A clientela dos municípios vizinhos que representa uma boa fatia de compras em nossa cidade? Será que essas pessoas não votam? Será que não podem ter os seus direitos de cidadãos em sua comunidade?
Deixo todas essas perguntas no ar, mais uma vez chamando a atenção da Associação Comercial de Itabuna, Câmara de Dirigentes Lojistas, Grupo de Ação Comunitária, juntamente com todos os outros clubes de serviços, para que se dignifiquem providenciar soluções plausíveis, eficazes, atendendo as partes, principalmente, sem ferir os direitos de lei que cada um tenha perante a justiça!
Será que esse triste postal da vista parcial da cidade, tem condições de fazer que nos orgulhemos da nossa querida Itabuna?
Prefeito Vane, nada de devaneios. O povo espera o melhor de você!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras  -  antoniodaagral26@hotmail.com



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Uma compra inesperada!


Antonio Nunes de Souza*

Diz o adágio popular que “Deus escreve certo por linhas tortas!” Curiosamente, sempre acontecem coisas que, rigorosamente, comprovam a veracidade da sabedoria do povo nas suas criações filosóficas e cheias de fé!
Assim como os romanos que compraram a cabeça de Jesus Cristo por modestas 30 moedas (no caso uma atitude atroz e sórdida, mas determinada por Deus, para provar porque o seu filho veio ao mundo), nós brasileiros, inesperadamente e sem uma previsão diretamente no sentido da compra efetuada, adquirimos a aprovação da encostada e repudiada pela câmara por vários anos, votação aberta para todas as ações, inclusive cassações de mandatos!
Podemos dizer que, graças aos minúsculos e pobres 20 centavos no aumento dos transportes urbanos, o povo pacato, cordeiro e ordeiro, foi as ruas, e as reivindicações foram ampliadas para outras áreas, chegando a uma que tanto nos alegra e dá um sabor de vitória brilhante, provando que, se nos mobilizarmos, deixarmos as omissões, pensarmos coletivamente, valorizarmos nossos votos, podemos consertar muitas distorções e injustiças que sofremos ao longo dos anos.
Não concordo com os atos de vandalismos gratuitos, destruições de lojas, bancos, ônibus, veículos e tudo que é visto pela frente, entretanto, muitas vezes, somente na porrada conseguiu-se algo com a frieza e hipocrisia de uma gama de políticos nada brasileiros que, com tranqüilidade, só se preocupam com suas melhorias pessoais e de seus parentes e amigos.
O que aconteceu essa semana merece o maior dos nossos repúdios de tão inacreditável e vergonhoso. Foi feita uma votação para que fosse estabelecida a cassação de um deputado federal, condenado por uma série de atos de bandidagem, presidiário cumprindo pena em regime fechado e, barbaramente, a câmara usando o seu direito de voto secreto, conseguiu a maioria absoluta de votos para inocentá-lo, dando-lhe o direito de continuar como representante do povo na assembléia, mesmo estando atrás das grades! Você diz: Inacreditável!!!
Mas, o mais inacreditável ainda é depois de pressões de alguns deputados e o povo em geral, essa mesma câmara que inocentou esse pulha, secretamente, vota por unanimidade que as votações passem a serem abertas para o povo. Não quero nem analisar o desprezível ato da mudança repentina lastreada no corporativismo, prefiro vibrar com a vitória do povo que, por lutar por 20 modestos centavos, comprou uma velha e pendente briga, hoje, praticamente, ganha!
Mais uma prova que o dito popular tem suas razões: “Deus escreve certo por linhas tortas”!


Escritor* Membro da Academia Grapiúna de Letras  -  antoniodaagral26@hotmail.com

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A maior preocupação masculina!

                                        Antonio Nunes de Souza*

Mesmo com as ganâncias comerciais, brigas por terras, enriquecimentos rápidos, prestígios sociais, etc., o homem, nas suas horas de laser, sempre coloca a mulher como uma essencialidade e provedora das suas necessidades fisiológicas. Uns com uma delicadeza impar, que é a minoria, outros sutilmente cobrando o que aplica financeiramente entre seus custos e, a maioria, infelizmente, exigindo como uma obrigação de escravas sexuais e domésticas.
Por incrível que pareça, a tônica acima mesmo estando bastante defasada pelas lutas constantes das mulheres, ainda é aplicada de uma maneira mais astuciosa em função das mulheres desenvolvendo independências, percebendo que foram e ainda são olhadas como “instrumentos de prazer”, mas, com certeza, dentro de breves anos teremos uma mudança radical nesse comportamento, quando elas se aperceberem e, em uma união mundial, colocarem as cartas na mesa e, sem as melancólicas docilidades de bancarem as mães dos exploradores marmanjos, ditem suas regras comportamentais, tendo como escudo defensivo e eficiente, suas adoráveis e maravilhosas genitálias que, com greves eventuais e rígidas, conseguem até parar o mundo sem que seja preciso fazer passeatas das “xotas pintadas” e nem quebra-quebras (hoje já tendo como precursoras as “marchas das vadias).
Suponho, com uma dose imensa de convicção, que com essa atitude e grito de independência, teremos uma reviravolta assombrosa nesse planeta, fazendo com que os homens se comportem de uma maneira mais cavalheira, respeitando com igualdade ambos os sexos em todos os sentidos. E, chamo a atenção das mulheres, pois, numa velocidade de fórmula um, os gays estão disputando, acirradamente, um lugar no pódio! Não temos nada contra, mas, sem deméritos com as outras preferências sexuais, torço pela vitória das meigas, maravilhosas, doces, encantadoras e lindas mulheres!
Portanto, com essa exposição de argumentos básicos e pertinentes, chamo a atenção dos homens que estão preocupados como eu, que alterem seus comportamentais, tome vergonha e tratem muito bem todas as mulheres com a máxima dignidade e respeito, pois, não que seja ruim sermos governados por mulheres, mas, nada melhor que mesclar todos os direitos e deveres com ações igualitárias nos comandos!
A verdade nua e crua é que, se não houver essa guinada imediata dos machões, vai acontecer o “Ou vai ou racha!”. Ou seja: Não vai, mas também não tem “rachas!”

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras  -  antoniodaagral26@hotmail.com