Antonio
Nunes de Souza*
Nem
sempre os candidatos que escolhemos para votar conseguem vencer os seus pleitos.
Porém, o mais importante de tudo é termos o livre arbítrio de votar naqueles
que achamos serem os mais adequados para exercerem as funções que se
propuseram. Jamais devemos é fazer escolhas entre aqueles que nos favorecerão
de alguma forma, pois não devemos esquecer que os cargos que ocuparão, serão
para beneficiar a coletividade de um município ou ao país.
Se
é difícil fazer uma seleção? Claro que sim! Estamos atravessando uma crise política sem
precedente, onde vemos diariamente cair às máscaras de homens ditos como
honrados, que vêm exercendo ao longo dos anos cargos de presidentes, deputados,
senadores, prefeitos, vereadores, juízes, desembargadores, ministros, etc.,
tendo suas atitudes comportamentais desnudadas e expostas ao público, com
manchas que deixariam o pior dos marginais escabreados e cheios de vergonhas.
E, esses mesmos homens, continuam exercendo seus poderes, candidatando-se para
reeleições, não sendo presos e com a certeza de que nada acontecerá
posteriormente, graças às vulnerabilidades e corporativismo criados por eles
mesmos, oficializados através de leis que eles próprios aprovaram.
Sabemos
perfeitamente que, de tanto testemunhar o enriquecimento e poder dos políticos,
o que nos estimula é tentar entrar no jogo, participar dos esquemas e tirar
também a nossa fatia. Mas, proceder dessa forma é algo que orgulhe a alguém?
Será
que fomos criados para sermos saqueadores dos nossos próprios irmãos?
Vamos
deixar que os que assim pensam seja a exceção e não a regra. E, através de
exemplos, tentar mostrar quanto essas pessoas estão erradas, inclusive puni-las
se não quiserem se enquadrar dentro da moralidade.
Se
alguns dos nossos candidatos não forem eleitos o que devemos é procurar ajudar
aos vencedores, para que direcionem seus trabalhos em benefício de todos. E
isso pode ser perfeitamente feito através de fiscalizações, cobranças, ajudas
diretas e indiretas em seus projetos, principalmente quando esses atenderão os
anseios do povo. Isso parece uma utopia, mas, nunca podemos achar que é
impossível!
E
não atrapalha-los e combate-los com injúrias, dificultando suas administrações,
somente para querer provar que os competentes eram aqueles que nós desejávamos.
A
eleição é o ato mais democrático do mundo. Com ela o próprio povo escolhe seus
dirigentes e legisladores. E, se a maioria escolhe alguém, esse alguém deve ser
ajudado por todos porque só assim todos também serão beneficiados.
Por
que não aproveitamos agora para minimizar o número de corruptos nas prefeituras
e câmaras? Como primeiro passo o certo é votar mas chapas de candidatos com
fichas, rigorosamente, limpas, que não já estejam chegando cheios de suspeições
e denúncias!
Sejamos
sensatos escolhendo os que serão melhores para todos e, mais que tudo, aprender
a cobrar exigindo um comportamento digno para com aqueles que depositarão suas
confianças através dos votos.
*Escritor
(Blog Vida Louca – antoniodaagral26@hotmail.com)
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