Antonio
Nunes de Souza*
-Eu
me chamo Virgínia, sou do interior, estudante de psicologia na capital e tenho
dezenove anos. Pela minha descrição, pode-se ver que sou uma moça comum em
todos os sentidos. Mas, infelizmente, sinto algo em minhas entranhas que, por
mais que queira me controlar, não consigo de nenhuma hipótese a não ser tendo
uma relação sexual bem transada, que me deixe cansada e saciada!
Pode
até parecer que é uma doença, exagero de desejo, fúria uterina, ou até uma
gostosa sacanagem que me ataca em todas ocasiões. Ainda não descobri a causa,
mas como adoro ser como sou, isso não me preocupa muito. Ao contrário, me faz
bastante feliz!
O
problema é que desta feita, vim do interior para fazer a faculdade e, como não
temos parentes na capital, meu pai conseguiu que eu ficasse na casa de um
compadre, no sentido de saber que eu estava bem protegida. E na verdade sim,
pois era tratada com carinho e dedicação pelos donos da casa que, pela
intimidade com meus pais eu passei a chamá-los de tios!
Por
uma ironia do destino, meu ” tio” era um coroa de seus cinquenta e poucos anos,
ainda charmoso e de uma simpatia fantástica e provocante! E aí tudo começou a
acontecer! Meus desejos, a simpatia e sedução do meu “tio”, não deu outra e
começamos a ter algumas pegações, esfregações, etc., até que passamos a ter
transas das mais fervorosas, todas as ocasiões que a “tia” nos dava chances. E
as oportunidades eram grandes, pois chegamos até a transar na cama do casal,
tapete da sala, dentro do carro, motéis, etc., assim como eu, ele também era
chegado a uma relação sexual, sem pudores e sem medidas.
Hoje
estou fazendo essa confissão, pois, inesperadamente, ou por falta de precaução,
estou grávida de quatro meses do meu “tio” e não sei o que dizer para meus pais
como aconteceu, quem é meu namorado e outros detalhes mais a respeito desse
delicado assunto. Eu não quero tirar a criança, assim como meu “tio”, pois
estamos os dois entusiasmados e alegres com essa inesperada surpresa. A sua
mulher, uma pessoa de cabeça feita, achou natural acontecer a uma moça uma
gravidez em função de vacilo. O importante é segurar a barra e criar o
pimpolho!
Com
a gravidez, fiquei mais calma com relação a transar abundantemente, passei a
pensar na merda que me meti, no meu futuro filho que vinha a caminho e,
principalmente, arranjar desculpas para meus preocupados pais.
Vale
dizer que, muitas das nossas precipitações, desejos exagerados, vislumbramentos
com o sexo, podem nos trazer problemas com sequelas irreparáveis, complicações
para o resto de nossas vidas!
-Façam
sexo com segurança, procure escolher pessoas desimpedidas e qualificadas, para
que seja feliz e menos passiva de complicações futuras!
*Escritor-
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário